Chove! São, do outrono, as chuvas derradeiras
Que descem do céu, copiosamente, ligeiras
Vão buscar os vales, vão em direção aos mares.
Que molham as frutas dos pomares
Das jaboticabas, caquizeiros e laranjeiras!
Chove, intensamente...
E talvez eu já não tenha mais pecados
A serem lavados!
Mas chove! Talvez que sejam as lágrimas do choro
Dos abalos, dos sustos, dos incômodos.
Chove, incessantemente...
E minha mente viaja para o passado distante
Paara os tempos da juventude galante
Livre e...livremente
Viaja no tempo, triunfante!
Mas o sol haverá de voltar
Trazendo toda a sua força e energia
Reanimando-me com seu simples brilhar
Porque, espero, efusivamente que venha
Para me reenergizar!
Euclides Riquetti
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