quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

O voo da garça (mais uma vez...porque eu mesmo gosto deste meu poema!)

 


 


 




A garça voa o voo leve da alma
Voa a garça
Voa como a branca pluma, com graça
Voa a garça.

E, no voo breve, voa lenta, calma
Voa com toda a graça a garça.

Voa o infinito, voa por instinto
Voa sobre o monte a garça...
E pousa na torre da igreja
Ou na árvore da praça
Voa e pousa a garça.

E seu voo atrai o disperso
O menino, o esperto
O velhinho, o passante
E voa de novo a garça.

Vai, seguindo os trilhos dos raios de sol
Cortando o azul, a garça.

E pousa suavemente sobre a nuvem
Uma nuvem feita branco lençol...
E descansa outra vez a garça!



          (A garça povoa os meus sonhos,
orienta minha vida.
          A garça é meu ser, é você, sou eu...
A garça é meu norte seguro, é minha inspiração...
          É minha emoção transmitida no papel...
Euclides Riquetti)

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