Fiz há quatro anos...
Os noticiários recentes, após as tragédias que ocuparam os noticiários brasileiros e a mídia internacional, seguidamente nos trazem notícias hilárias. Seriam dramas trágicos, pois que mostram infortúnios com características de humor. Perfeitas tragicomédias, eu diria. O exemplo mais doido do ano é o do adolescente que pôs fogo na cueca, em Goiás. Para ele outorgo a "Taça Otário do Ano"!
Aconteceu agora, no início de janeiro, quando um menino da cidade de Jaraguá, próxima a Goiânia, daqueloes doidos para aparecerem, combinou com os amigos para fazer algo que marcasse as férias dele. faria um vídeo (filmado pelos celulares dos colegas), e postaria no you-tube. Queria ser premiado num provável concurso de "as maiores besteiras das férias" ou algo que lhe valha. Então, embebeu suas cuecas com álcool e ateou-lhe fogo. Filmaram parte da cena, pois acabou a bateria do celular durante o ato desvairado. Nem para isso tiveram competência...
Com queimaduras graves no ilíaco e no seu "pistorius", o babaquinha mor, digo menor, está hospitalizado para recuperar-se.
Isso me remete a ver quanta bobagem as pessoas conseguem fazer, como por exemplo a do "Padre Louco do Balão" que, em 2008, saiu com aquele balão de Paranaguá, no Paraná, (na verdade um conjunto de 1.000 balõezinhos de festa enchidos com gás hélio), como o objetivo de ir para Ponta Grossa. Tenho parentes e amigos em Ponta Grossa, mas só vou de carro para lá, recuso-me a ir de balão.
E o padre acabou morto, caído no mar. Erro de cálculo, de rota, e, pasmem: acabou a bateria do celular e ele não pode comunicar ao socorro o ponto onde estava. Resultado, como diz o comediante: "Mór...rrrrreu!!! Pois Padre foi levado pelo vento, com seus balões, para o norte e não para o oeste. Parte de seu corpo foi encontrada no litoral de Macaé, há cerca de 100 Km da costa, no mar.
Tiro a taça dele e dou para o filho do Fagundes, que queimou a cueca e estragou suas férias.
Mas, como é fácil de rir das desventuras dos outros, então, por uma questão de justiça, conto uma das minhas: Em 1971, terceiranista da CNEC, trabalhava no Posto Ipiranga, em Capinzal. Meus colegas, Dário, Tonico e Antenor, disseram-me que para o cabelo ficar bonito como o deste último, era bom passar óleo diesel no cabelo. Eu tinha um cabelão. Passei diesel neles e amarrei-os com um pano. Deixei meia hora, como me ensinaram. Depois, fui tomar banho. Com sabonete Lux, que shampoo era só "quem podia" que comprava. Lavei bem o cabelo e fui para o Colégio, onde os colegas da sala me pediam o que havia de errado comigo, se eu tomara algum remédio, pois estava com um "perfume esquisito". E o "Lancaster" se misturava ao cheiro do óleo diesel...
No outro dia, no trabalho, foi muita zoação pelo meu mico. O cabelo do Antenor Rodrigues era bonito porque ele usava "Brilhantina Glostora". Bem feito pra mim!
Mas, a taça, vou deixar para o menino da cueca!
Euclides Riquetti
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