segunda-feira, 7 de abril de 2025

O levante do luar dourado

 


 



 






O levante do luar dourado

Levanta-se, no fim da tarde,  no eldorado
O luar dourado que resplandece
E, ao levitar sobre o mar,  extensamente ondulado
De um  prateado fulguroso se reveste
Para abençoar o horizonte santificado. 

Levanta-se, com a cor do ouro casto e polido
O luar fogoso a redesenhar o agreste
E, ao escalar as nuvens, no acorde sustenido
Energiza  os coqueirais perfilados do Nordeste
No quadro fantástico pela  natureza esculpido.

E os sonhos  dos amantes e dos enamorados 
Juntam-se no vagar das ondas da imaginação
Enquanto os ideais já  quistos e projetados
Juntam-se no eternizar do  poema e da canção
No concerto dos ventos gentis ali soprados. 


Euclides Riquetti

www.blogdoriquetti.blogspot.com 

Visite meu blog!

Deixe-me abraçá-la

 





Deixe-me abraçá-la

Deixe-me abraçá-la bem de mansinho
Com toda a suavidade possível
Abraçar seu corpo irresistível
Bem assim: terno e  devagarinho!

Deixe-me abraçar seu corpo divino
Correr minhas mãos por todo ele
Sentir o calor que brota dele
Fazer dele meu porto de destino..

Deixe-me dizer de sua elegância
Dos gestos graciosos e dos carinhos
De sua beleza e exuberância...

E, depois de tudo dito, tudo escrito
E de trilharmos os mesmos caminhos
Demo-nos um beijo gostoso e infinito...

Euclides Riquetti

www.blogdoriquetti.blogspot.com 

Pobrezinho, mas bem perfumado! Crônica saudosista dos meus tempos de União da Vitória!

 




          Tenho ótimas lembranças e saudades de meu amigo Padilha. Trabalhei com ele de 1972 a 1977 no Mallon, em União da Vitória. Iniciamos na Rua Clotário Portugal 974, e depois nos transferimos lá para a BR, um pouco depois do Café Primor, da família Krügger dos Passos. O Padilha era o perfeito "gente boa"! Ele o Sapo (Alcir Teixeira), eram os bambas em Caixa, Diferencial e Motor.

          O barracão da oficina, agência Mercedes-Benz, era enorme. Havia a parte que dava de frente para a rua, em que, no térreo, trabalhávamos na Seção de Peças eu, o Mauro (Iwanko) e o Altamiro (Beckert). No kardex, a Alvina (Nunes Lell).  Nosso chefe era o Silvestre Schepanski, um compridão  que viera de Canoinhas. Jogara futebol no Santa Cruz. Tinha uma Synca Chambord em que a bateria não ajudava muito. Vinha de biclicleta para o serviço. Na oficina, o Solon Carlos Dondeo, que tinha uma novíssima Variant verde-oliva, comandava a tropa. O Carlos Konart era o recepcionista, que tinha o cargo charmoso de "Consultor Técnico". O Polaco (Dionízio Horodeski), o Justino (Polzin), o Miguel (Semianko) e  o Ilmo, lidavam com caixas e diferenciais. O Sr. Luiz era ótimo chapeador. O Sr. Pedro, com o genro Airton, faziam a parte de ferraria.

          O Padilha vinha à janelinha da Seção de Peças: "Bom dia, Euclides! O Respeito é a chave de todas as portas!". Eu o cumprimentava, ria. O Padilha era um ótimo astral, sempre tinha uma palavra amiga, um jeito bom de motivar os colegas. Pegava no pé todos. E ainda perguntava: "Como está a bonitona lá de cima? Será que vai trazer a folha hoje (de pagamento)? Referia-se à Sandra (Probst), uma moça de uns 19 anos, do escritório.  E emendava; Ah, seu eu fosse mais novo!!!

          De certa vez, o Padilha cometeu uma gafe sem tamanho. Ficou um tempão envergonhado. Ocorre que tínhamos um freguês, proprietário de um caminhão Mercedes LP-321, um "cara chata", azul, o Luiz Carlos Daldin. O Daldin tinha cabelo raspado, cabeça bem calva. Pois naquele dia viera um gaúcho muito parecido com ele e do mesmo tamanho, usando calças US Top, e com um caminhão idêntico ao dele. Precisava trocar uma mola da suspensão. Caminhão consertando, ele sentou ali defronte à recepção, ao lado esquerdo da entrada da oficina e ficou tomando um chimarrão. Havia uns exemplares do "Jornal O Comércio" e "Traço de União" para lerem,  e algumas revistas. Pois o Padilha veio com a mão suja  de graxa lubrificante  Marfak e passou na cabeça careca do cara. Este, virou-se e olhou para o Padilha sem entender nada. O Padilha endoideceu! Passou a mãe engraxada na cabeça do cara errado.  Só faltou ajoelhar-se para pedir desCulpas...  E os colegas vieram, todos, para ver o que acontecia. Uns zoavam e outros tentavam ajudar o mecânico a explica-se. Ainda bem que o gaúcho era "do bem e da paz", entendeu a brincadeira e foi lavar a careca com uma estopa embebida em gasolina...

          O Padilha era muito feliz. E nos fazia felizes. Muitas vezes chegava na janela faceiro, cantando ou assobiando e dizia: "Pobrete, mas alegrete! Café preto, mas bem doce! Pobrezinho, mas bem perfumado!" Assim era nosso colega Padilha, o simpático amigo de quem nunca mais tive notícias...

         Tenho muitas saudades de meus colegas lá da Mercedes da Rua Clotário Portugal. Depois, mudamos lá para a BR, onde novos funcionários foram contratados e a turma ficou bem maior...

         Lembro, sempre com muita alegria, dos bons momentos que vivemos ali!

Euclides Riquetti
20-06-2014

Frango na Cerveja (dell Capocuoco Richetto) Io sì!

 


     

Frango na Cerveja (dell Capocuoco Richetto) Io sì!


       O frango ou galinha na cerveja é um prato muito delicioso e de baixíssimo custo. Você vai encontrar muitas receitas e até orientações no you tube. Formulei uma receita e fiz no domingo passado. Você precisará dos seguintes ingredientes para a sua preparação:

- 4 coxas de galinha com sobrecoxas (entre 1,5 e 1,7 Kg).
- 1 cerveja clara,  de latão (473 ml)
- 1 cebola grande
- 12 batatinhas pequenas
- 5  dentes de alho
-  3 folhas de loro
- 5 folhas de manjericão
- 2 colheres de sal temperado
- vinagre branco para lavar a carne
- orégano a gosto
- salsa
- sálvia
- papel alunínio
- 1 pirex grande, untado com margarina ou manteiga


a) Corte  as coxas e sobrecoxas, tornando-as em 8 pedaços. Lave-as com água e vinagre branco. Drene e coloque numa vasilha, tempere-as com o sal temperado e regue com cerca de 250 ml de cerveja. Deixe em descanso, cobertas.

b) No liquidificador, coloque a cebola já em pedaços, o alho, as folhas de loro, o manjericão, a salsa, a sálvia e o restante da cerveja.  Bata e obterá um molho esverdeado e bastante consistente. Coloque num vasilhame.

c) Pegue cada um dos pedaços de frango e mergulhe no molho e vá dispondo no pirex. Pegue as batatinhas e faça o mesmo, dispondo-as sobre os pedaços de frango. Em seguida, pegue o molho que sobrou e vá jogando sobre tudo, mesmo o que sobrar no pirex. Espalhe o orégano por cima de tudo.

d) Envolva o pirex e o conteúdo em papel alumínio, com a parte fosca por fora. Leve ao forno previamente aquecido e deixe por 80 minutos (1 h 15 min).

e) Vá lavando os utensílios para não arrumar encrenca com a patroa e, se for ansioso, pegue um livro e leia. Pode escutar rádio enquanto espera, ou bisbilhote na internet.

f) Tudo cozido, retire do forno, retire o papel alumínio, drene o líquido gerado deixando apenas 1 cm de altura o restante. As batatinhas, retire-as e coloque numa forminha em separado para dourar tudo  no mesmo forno. Coloque de volta para dourar por até meia hora. Recomenda-se o forno  a 280 graus. Depois, retire e faça a festa. Com arroz branco e tudo o mais que você tiver direito.
Vai ficar muito "delicious" e o custo ficará entre dez e doze reais, dependo da sua habilidade em comprar as coisas nas promoções dos supermercados.

Capocuoco Richetto - Euclides Riquetti

23-05-2020

www.blogdoriquetti.blogspot.com

Se eu me apaixonasse

 




 




Se eu me apaixonasse pelo seu sorriso breve
Será que eu mergulharia na ótica da ilusão?
Ou, então, sentisse de perto seu perfume leve
Eu sentiria o pulsar do sangue em seu coração?

Se eu cuidasse das frases que você escreve
E captasse o que se esconde em cada uma?
Ou, então, eu bebesse da água que você bebe
E você não mais entendesse coisa alguma?

Se eu respirasse o mesmo ar que você respira
Será que eu me deixaria contaminar por ele?
Ou, então, quando o vento me afaga e inspira
Eu flutuaria nas ondas e remansos vindos dele?

Ora, se eu me apaixonasse agora, simplesmente
E mergulhasse num mundo docemente mágico
Eu a amaria com todo o amor, verdadeiramente
Eternizando, no presente, o passado nostálgico!

Euclides Riquetti

Ouro - Do Vale do Peixe, uma pequena cidade! (poema dos seus 62 anos)

 



Ouro - Do Vale do Peixe, uma pequena cidade

De um povo forte e muito trabalhador

Aqui o Ser Humano o tem seu devido valor

Do Sul do Brasil uma verdadeira preciosidade!


Ouro - Das terras férteis, cuidadas, cultiváveis

Onde se plantaram no passado os trigais

Onde o imigrante fincou as raízes dos laranjais

Dos montes charmosos e das planícies aráveis!


Ouro - Lugar que prezo e a que devoto carinho

Por seus riachos tenho respeito e devoção

A seu povo amado, a minha maior consideração 

Com a leveza da alma de um passarinho!


Ouro - De gente com lutas, de tantas glórias

Onde proliferaram as lavouras e os ervais

Cultivaram-se as videiras dos seus parreirais

Por gente honrada que honrou a nossa História!


Ouro - Cidade onde meus filhos se criaram

Onde os filhos de tantos buscaram a escola

Vencendo os caminhos a pé, cadernos na sacola

Mas que pelos seus estudos eles triunfaram!


Presto minha homenagem a todos os habitantes

Trabalhadores braçais, enfermeiros, professores

Motoristas, carpinteiros, pedreiros, construtores

Donas de casa, industriários, comerciantes!


O meu respeito aos seus dirigentes e governantes

O progresso foi feito a tantas mãos habilidosas

A inteligência das mentes ágeis e estudiosas

Parabéns, Ouro, gente garbosa, forte, vibrante!


Euclides Riquetti

Prefeito Municipal de 1989 a 1992

www.blogdoriquetti.blogspot.com 

7 de abril - 62 anos de emancipação
















There is no more sun on the shore!

 





There is no more sun on the shore

And people seem is gone home

And you, did you go there any more

Or stayed home, looking for the sun?


There is no more sun on my street

Its light got off, and I don´t know where to

I remember your kisses, always sweet

I,ve never forgotten you...


It is like there is no more sunny days

And the rain drops are fallen down, I see

It is like the songs have gone away

And waters, sadly, go down to the seas. 


But I think tomorrow it´ll be better!


Richetti, Euclides


See my Blog:

www.blogdoriquetti.blogspot.com 

Como em nossos sonhos.. (Eu queria poder voar)

 


 



Como em nossos sonhos

Eu queria poder voar

Eu queria poder sonhar

Os sonhos mais risonhos!


Como se tudo fosse fácil

Eu queria te encontrar

Bem ali perto domar

E afagar teu rosto grácil!


Como se tudo fosse mágico

Apenas os dedos estalar

E então por te abraçar

E reviver o sonho nostálgico!


Poder olhar para o horizonte

E deliciar-me com o que vejo

Mais amor e mais desejo

Mais água na minha fonte...


Euclides Riquetti

domingo, 6 de abril de 2025

A primeira chuvinha do novo outono

 

 



A primeira chuva do novo outono chegou de mansinho

Refrescou o entardecer, amenizou o calor a abençoada

E, enquanto o poeta numa singular imaginação poetava

Nos arvoredos se acautelavam os canoros passarinhos.


As plantinhas se sentiram confortavelmente reanimadas 

As florinhas amarelas sonhavam em enfeitar seu cabelo 

A bela moça imaginava-se em vestido branco e grinalda

Há seu sonho de casar-se, ser feliz, por que não sê-lo? 


E, enquanto a chuva cai em harmonia com a natureza

Meus olhos procuram sua alma triste qual noite escura

E meu coração balança e nas estrelas raras a procura.


E eu, que tanto a quero, que a busco em franca sutileza

Escuto a canção que o vento vindo do sul aqui me traz

E, na esperança de a rever, me sinto seguro e em paz!


Euclides Riquetti

Ouro do sol e dos trigais ... 62 anos de emancipação - Parabéns!

 

 


 


                            

                                  Euclides Celito Riquetti foi Prefeito em 
                                            Ouro - SC  de 1989 1992,


          Ouro do sol e dos trigais/Ouro dos nossos laranjais... Os dois versos que iniciam o Hino do Município de Ouro bem refletem o que ele sempre representou em termos de cultura,  força de trabalho e grande celeiro agropecuário do Vale do Rio do Peixe, onde se localiza,  em território catarinense.
          Já no início do Século XX, começou a receber corajosas famílias de descendentes de italianos que vinham  da Serra Gaúcha, grande parte deles de Caxias do Sul e Farroupilha, e foi-se constituindo num lugar próspero que muito os atraía, em razão das características topográficas  semelhantes  às de seus lugares de origem, tanto na Itália como no Rio Grande do Sul.  Era uma paisagem que lhes trazia sempre as mais  saudosas lembranças.
          A vila que originou a cidade foi fundada em 20 de outubro de 1906, mas a ocupação das terras deu-se ainda antes, existindo aqui muitas famílias de caboclos, que eram chamados de “brasileiros”, sendo que alguns deles chegaram a possuir grandes áreas de cultivo. Depois  vieram os colonos, que desbravaram seu território montanhoso.
          Hoje, a cidade com pouco mais de sete mil habitantes e que está comemorando seus 60 anos,  tem sua economia assentada na produção de frangos, suínos,  bovinos, milho, leite e erva-mate. Pequenas manufaturas e agroindústrias, em sistemas associativos, tornaram Ouro a Capital Catarinense do Associativismo. O Turismo é uma atividade  com crescente importância no contexto local. Um balneário com águas termais e a belíssima e verdejante paisagem rural são fortes atrativos.
          Com bons índices em Educação e Saúde, sua população é alegre e acolhedora, uma  gente que trabalha com afinco e que busca sempre o melhor. A religiosidade, com predominância católica, é representada pela  Padroeira, Nossa Senhora dos Navegantes..

Ouro comemorando seus 62  anos neste 07 de abril de 2025 - também Dia Mundial da Saúde. Que Nossa Senhora dos Navegantes nos proteja e derrame suas bênçãos sobre todos os seus filhos. É administrado por Claudir Dire Duarte e Renê Módena. (ambos foram meus alunos no Colégio Estadual Prefeito Sílvio Santos)

          Vale a pena conhecer Ouro, uma cidade que tem grande importância no contexto histórico, social e econômico do Meio-Oeste Catarinense. 

Euclides Riquetti 

Atualmente poeta e cronista
Articulista de Política e Economia no
Jornal Cidadela - Joaçaba - SC
www.blogdoriquetti.blogspot.com 

Na lentidão dos sonhos

 

 



Na lentidão de meus sonhos, na noite desvalida
Os anjos tocam seus clarinetes, harmoniosamente
Querem acordar-me,  suavemente
Querem apenas  dar-me de presente
Uma  noite já protegida.

Meu sonhos se portam bravamente!
Não é uma bravura com espadas
Nem com revólveres e coronhadas.
Não é um agredir minha agressora
Nem um reagir diante de uma mulher... sedutora!
É apenas um deixar-me levar por ela... mansamente!

Enquanto os cavalos da noite trotam seus galopes
Flechas encupidadas singram os ares embebidas
Para estraçalhar corações de mulheres ofendidas!
Ah, como sofrem aquelas que amam
E não são correspondidas!

E enquanto os sonhos vagam entre medos e coragens
Vão-se fortalecendo as almas que pedem passagem
Que querem se encontrar.
Para  singelos e delicados afagos
Trocarem beijos delicados
E apenas ... querer, desejar.... amar!!
Apenas isso...

Euclides Riquetti

www.blogdoriquetti.blogspot.com 

O Fuscão Azul... (Quem não teve um fusca?)




          O primeiro carro que entrou para a família foi um Fusca 1300 L, azul, muito bonito. Reinou entre os fuscas em Capinzal e Ouro a partir de 1976. Ficou até 1998, quando meu irmão mais velho, o Ironi, que era seu dono, veio a falecer precocemente. Com a placa OK 0445, tinha rodas de magnésio pneus tala larga, volante pequeno, igual aos de carros de corrida, escapamento da Kadron, toca-fitas onde meus irmãos Ironi e Hiroito ouviam o "Amigo Pedro", do Raul Seixas.... Era belíssimo, o mais  bonito da cidade, só havia dois daquela cor!

          O que me leva a escrever sobre este e outros fuscas é que recebi um e-mail onde me perguntavam se eu era o Riquetti que, há uns 30 anos atrás, tinha um fuscão azul... Respondi que o fusca era de meu irmão mais velho, Ironi, (que faleceu em 1998, aos 51 anos). Mas quem andava com ele, era muito mais o Piro, meu irmão Hiroito, que tem  nome de japonês. Além de ser o primeiro carro da família,  ainda era zero quilometro.

          Em 1977, quando fui morar em Zortéa, também comprei um fuscão, na Auto Elite, em Capinzal. Era um modelo 1500 que viera de Erechim. Um baita "carro de malandro", cor Ocre/ Laranja, muito incrementado. Eu me sentia o cara!  Era diferenciado para a época: tinha os paralamas alargados para que pudessem comportar as rodas baixinhas com pneus super tala larga. Era o único. bancos de couro, reclináveis, volante Fórmula 1 e toca-fitas. Precisava mais?

          Quem vê, hoje, a grande oferta de carros pelas montadoras, que invadem a TV, a internet e as revistas para nos mostrarem, quem vê as ruas entopetadas de veículos, não imagina como era a situação na época. Nem o Gol quadradinho tinham inventado ainda. Nem o Escort, nem o Fiat Uno... Havia, no mercado, no máximo, Brasílias, Chevettes e Corcéis. Para os graúdos, os Opalas, os Passats, os Galaxies e os Landaus, os Dodge Dart e Charger. Nem o Del Rey tinham inventado, ainda.

          Ora, quanta gente teve no pequeno fusca, da Volkswagen, o seu primeiro carro! E quantos há, ainda, por aí! De todas as cores, desde os  modelitos com cachorretes nos para-choques, até os que foram fabricados a partir de 1970, que conservaram o padrão até o atual. Os das sinaleiras pequenas, os das médias e, mais adiante, das "fafás". Tive meia dúzia de fuscas. Para cada um deles eu teria uma história. Quantas viagens com a família, as crianças pequenas, pedindo para parar nos restaurantes e lhes  comprar pastéis, indo de Zortéa, Ouro ou Capinzal para Porto União da Vitória, Curitiba, para Florianópolis, Balneário Camboriú, São Miguel D ´Oeste!...

         E você, leitor, leitora, também teve um fusca em sua família?

Euclides Riquetti

A canção que vem de tua alma

 




A canção sutil que vem de tua alma
Me traz em seus versos toda a poesia
Vem  flutuando sobre a nuvem alva
Vem pra apagar a minha nostalgia. 

Quando minha alma se abre para a tua
Como um sacrário para o pão e o vinho
Espera-te grácil, bela, totalmente nua
Espera que venhas te abrigar no ninho.

É formidável a canção que tu cantas
Que se embala nos acordes sonantes
Como a música que tu sempre danças.

É santificada a luz que tu irradias
A luz de teus olhos meigos  e brilhantes
Que se mistura às belas melodias...

Euclides Riquetti

www.blogdoriquetti.blogspot.com 

Visite!

Uma rosa para você

 


 


Uma Rosa para Você

Eu quero apenas oferecer

Uma rosa para você

Ainda não escolhi qual delas

Se a vermelha ou a amarela

Todas você faz por merecer!


Quero vê-la se envolver

Com aquela que vier a escolher

Pelo perfume, a fragrância

Pela singeleza e exuberância

Ela será toda para você...


Uma rosa que perfuma e atrai

Mesmo quando uma pétala cai

Encanta e inspira este poeta

Que com a verve mais discreta

Declama-lhe um poema e se vai!


Euclides Riquetti

Escute a música do vento!

 


 




Escute a música do vento!

Feche bem seus olhos
E escute a música do vento
Ouça a canção do firmamento
Com seus olhos bem fechados...

Fecha bem seus olhos
E veja que cenário bonito
Com anjos cavalgando no infinito
Com seus corcéis alados...

Veja quantas coisas interessantes
Você pode ver
Com seus olhos fechados
E seu sorriso acalentado.
Veja o sol e as paisagens verdejantes
Sim, você pode ver...

E perceba que, muitas vezes
Com seus olhos bem abertos
Brilhantes, castanhos  e despertos
Você não vê nada!

Porque a gente vê somente aquilo que quer
Aquilo que não depende de termos olhos ou não
Como sente sua divina alma de mulher
Como sente meu frágil coração!

Então, feche bem seus olhos!

Euclides Riquetti

www.blogdoriquetti.blogspot.com 

Visite meu blog