sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Ninguém é perfeito... vale a pena viver!

 






Ninguém é perfeito... vale a pena viver!


Sempre que se sentir incomodada porque algo não está como você quer
E seus planos não se realizam como gostaria ...
Sempre que os aborrecimentos lhe chegam para a atormentar
Atrapalhando seu sonho de mar em calmaria...

Sempre que você pensar em ouvir canções de amor e de paz ..
E acabar ouvindo apenas ruídos desagradáveis e dissonantes...
Sempre que você imagina que lhe digam um saudável bom dia
E acaba ouvindo apenas lamentos nada estimulantes...

Sempre que você mergulhar sua mente a navegar em saudosas lembranças
Porque quer lembrar de nossos momentos de alegria...
Sempre que você me procurar no horizonte azulado e com nuvens brancas
Porque quer  reviver momentos agradáveis e que trazem  nostalgia...

Lembre-se de que o mundo não é perfeito
De que as pessoas não são perfeitas:
Ninguém é perfeito!

Mas que, mesmo com todas as imperfeições
Vale a pena lutar
Vale a pena amar
Vale a pena viver!

Euclides Riquetti

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Cuide bem da chuva

 




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Cuide bem da chuva, deixe que ela caia
Não se afaste dela, fique na janela
Você e sua face singela
Não saia...

Cuide para que ela não molhe sua alma
Nem seu doce coração
Que continue caindo assim, bem calma.

Cuide para que ela não leve embora
Seus caros e ternos pensamentos
Pois uma alma desnuda, apenas chora!

Cuide da chuva com todo o carinho possível
Ampare-a e deixe-a seguir seu curso
A água, como você, é frágil e sensível...

Cuide, sim, de nossa chuva gostosa
Para que ela mantenha acesa a chama da ilusão
Para que ela esteja conosco nos bons momentos
Não nos dê as tormentas nem os sustos
Cuide para que ela caia lenta...prazerosa...

Tão prazerosa como você!

Euclides Riquetti

Beijo com sabor de vinho




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Quero um beijo com sabor de vinho
Com sabor frutado de madrugada
Um beijo sonhado
Desejado, esperado
Da mulher desejada!

Quero um beijo com muito carinho
Com o seco sabor do cabernet
Um beijo bem roubado de você
Daqueles que a gente rouba
E não consegue esquecer!

Um beijo que liberte os instintos
Que me incite, me energize
De vinhos de todos os matizes
Brancos, bordôs, rosados
De todas as varietais
Para eu não esquecer... jamais!

O seu beijo com sabor infinito
Com o delicioso sabor do Sanber
Que me faz sonhar onde eu ande
De dia, de noite, em todas as horas
Com a deliciosa cor de amora
Um beijo de vinho tinto
Mas que seja seu!

Euclides Riquetti

O primeiro verso

 




  
Gastei muito papel, talvez o caderno inteiro
Para escrever o poema ideal
Algo fenomenal
De todos os versos, o primeiro
O bonito, terno, sensacional.

Eu queria, certamente, encantar
Chamar toda a tua atenção
Fazer teu coração balançar
Tua cabeça repensar
Despertar amor e paixão...

Gastei todo o meu papel
Risquei e rabisquei ternamente
Até embaralhei minha mente
Busquei retratar com  pincel
Algo belo e  surpreendente!

Eu queria, certamente, chamar
Toda a sua  atenção
Dos seus olhos cor de mar
Os seus sonhos, seu sonhar
Sua alma e seu coração...

Sinceramente
Verdadeiramente
Apaixonadamente...
Apenas isso!

Euclides Riquetti

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Quando a chuva parou de cair

 



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Quando a chuva parou de cair no telhado
E já era bem de tardinha
Restava o ar fresco e o chão molhado
A calçada lisa,  e a graminha
Suspendia as pétalas que caíram com o vento...

E elas se misturavam com as folhas já castanhas
E se confundiam com meus sentimentos
E com meus pensamentos
Nas horas tristes e estranhas...

E uma melancólica melodia vinha
De algum lugar
Para pousar
Em meus ouvidos e na pele minha!


E eu divagava...
Andava, em trenós ou andores
Eu, meus anseios e minhas dores
Eu, meus devaneios e meus desamores
A escrever-lhe meus versos
E a espalhá-los no universo
Enquanto eu chorava
Quando a chuva parou de cair!

Euclides Riquetti

Atrás da luz do sol

 



Atrás da luz do sol está o seu sorriso
Estão seus olhos meigos e brilhantes
Uma mulher muito doce e cativante
Com rosto de fada, com cabelo liso

A luz do sol me provoca e me atiça
Com seu inefável fogo de esplendor
Traz  essências de perfume e de flor
Cheiro de mulher, de mulher noviça.

Luz que se esconde atrás da luz solar
Luz que se embaralha no astro-rei
Luz que vem a mim para me beijar...

Atrás do astro sol há uma outra luz
Muito mais forte do que eu imaginei
Uma luz eu me atrai e que me seduz!

Euclides Riquetti

Enquanto o sereno cai...

 


 




Cai o sereno na gélida  madrugada
Na turbulência das negras almas
Vai serenar os corpos que andam na estrada
E caem gotículas nas suas peles alvas.

Cai para amainar as desavenças
Das mentes ávidas e atiçadas
Para abrandar,  tornar crianças
Mulheres de saias já  alongadas.

Cai o sereno e vem acalmar
Todos os corações aflitados
Para que se abram no esperar
Pelo Dia dos Namorados.

E enquanto o sereno cai
Faço pra ti minha oração
Meu pensamento navega, vai
Vai morar dentro do teu coração!

Euclides Riquetti

Busque, sempre, horizontes favoráveis

 


 



Busque, sempre, horizontes favoráveis
Não deixe de lutar pelo que você quer
Sobreponha -se aos seres indesejáveis
Fazendo valer sua condição de mulher.

Busque, nos mais recônditos lugares
O alento que sua alma tanto procura
Nas matas, montes, planícies e mares
Não deixe que tirem de você a doçura.

Busque, na calmaria da noite de lua
Os bálsamos pra cura de seus males
Busque os consolos para a vida sua.

E, depois de andar pelos caminhos
Vagar nas estradas estreitas e vales
Livrar-se-á das pedras e dos espinhos!

Euclides Riquetti

A Divina Arte


 


Eu divido contigo esta Divina arte

Nos céus, a mais perfeita das criações

Saída de Suas mãos mágicas na tarde

É o real que se sobrepõe às ilusões.


Isso vai além de nossa compreensão

Intima-nos a nos rendermos à essência 

Colorindo, com maestria, a imensidão

É o cenário verdadeiro, a eloquência!


E eu me tranporto para os teus  agrados

Carícias que eu retribuo docemente

Mais do que instintos e meros afagos.


E tu me esperas com os braços abertos

Enquanto eu te procuro incansavelmente

Procurando tatear os caminhos certos!


Euclides Riquetti

Um amor de universidade

 



Um amor de universidade

De juventude com energia

Ainda me traz nostalgia

E,  se valeu, ainda vale!


Um amor de universidade

Uma paixão de juventude

Sem  motivo para que mude

Pode ser que nunca acabe...


Um amor de universidade

Com um coração colegial

Paixão forte e muto natural

Não tem prazo de validade.


Um amor de universidade

Tempo de romance e poesia 

Ah, só lembrar com alegria

Com cheiro de felicidade!


Euclides Riquetti

16-01-2025

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História de um pescador muito Tchê! - crônica de memórias de Rio Capinzal

 


     

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         O Tchê era uma figura muita conhecida em Ouro e Capinzal. Era um homem de tez morena, tinha como nome Laurindo, acho. Mas, conhecido mesmo, era por "O Pescador Tchê". Por que "Tchê"? você pode perguntar. Ora, porque esta era a expressão vocativa predileta dele, equivale ao tchô, ao chê, aqui do nosso Sul, que os urbanos de nosso Sudeste chamam de "cara", os britânicos e americanos de "guy". Parafraseando o Obama:  O "Tchê", sim, é o Cara!

          Pois nosso Tchê era uma figurinha carimbada no ambiente pesca. Conhecido nas voltas e travoltas do Peixe. Até as pedras o conheciam e respeitavam. Simplório, calmo, tinha uma bicicleta bonita, reluzente, com espelho retrovisor preso ao guidom.  E uma buzininha tipo fom-fom, que usava para fonfonar para as crianças onde passasse. Andava a uns dez por hora, mas tinha muito cuidado para não atropelar ninguém.  Morana na "Rua do Cemitério", em Capinzal. E  sempre viveu de pesca. Dizem que foi o primeiro a obter "carteirinha de pescador". E, o forte dele, mesmo, era a linha de mão. Sabia "sentir" o peixe chegando no anzol. Farejava cardumes, não sei se pelo movimento das nuvens, do sol ou das águas. Conhecia todos os segredos do Rio do Peixe, desde o Poço dos Moresco, ali logo acima da Siap, passando pelos dos Campioni, pela Ilha, pelo da represa dos Zortéa, até chegar no do Zuchello. Conhecia cada barranco, cada sarandi, cada angico, cada guaviroveira, cada caneleira, cada pinheiro e cada cedro que houvesse numa extensão de uns oito quilômetros, em ambas das margens do Rio do Peixe.

           Com o tempo, já maduro, foi morar no Parque Jardim Ouro. Era apadrinhado pelo Werner da Silva, pelo Luiz Bonissoni e outros. Mas, com o tempo, com a morte desses, foi fincar morada lá na Linha Savóia, bem na margem do rio. Tinha uma casinha, um bote, e um pequeno arsenal de pesca. E um cachorro, pra cuidar da casa.  Dizem que ele ia pescar lambaris com o Armando Viecelli e, era tão amigo do mesmo, que quando este  se distraía, o Tchê tirava punhados da própria sacola  e jogava na vasilha do Armando, sem que ele percebesse.  Quando iam embora, tinham uma quantidade parecida. Mas a proporção de fisgada era mais ou menos de cinco por um. Em favor do Tchê, é claro. Mas ele não contava isso pra ninguém, não era de contar vantagem.

 Uma vez fui lá visitá-lo, convidá-lo para que fosse palestrar para estudantes, para explicar sua profissão e sua arte. Recebeu-me muito bem. Estava lá, isolado, numa curva do Rio do Peixe, mas feliz, Lá, no começo do território do Poço do Zuchello. Sabemos, todos, que era tão habilidoso e sortudo na arte de pescar, que as pessoas chegavam ali, colocavam linha ou caniço perto da dele, e nada. Mas, na dele, sempre vinham os melhores, mais bonitos. E , os seus segredos, duvido que os tenha ensinado para alguém...

          Contam muitas histórias sobre ele. O Barzinho, Aderbal Meyer, era expert em inventar histórias de pescador e atribuir os feitos ao nosso Tchê. As histórias que o Barzinho contava, e que encantavam todos os que o ouvissem, eram sempre muito engraçadas. Lembro de uma delas em que relatava o esforço do nosso Tchê  para retirar um serpelo de um exemplar de Dourado do Poço do Zuchello:  "... e aí, não é que o bicho me judiava um monte, tchê?! Eu ia dando uma corda pra ele, depois puxava um pouquinho, despois soltava de novo, que era pra mor de fazê o bicho cansá. E, despois dele cansado, eu ia puxando até trazê  ele pra cima do bote. E num é que ele vinha tudo suado, tchê?!" Suava o Laurindo,  fora,  e suava o peixe dentro d´água...Saía todo suado".

          Pois agora temos muitos pescadores ainda por aí... Tem o Bruno Fávero, O Hilário Lemes, popular Hile, o Deonir Biavatti, conhecido como Becão, e tem muitos outros. Mas não sei se algum deles herdou a manha do Tchê! O Tchê foi como o Roberto Carlos: "Sempre imitado, mas nunca igualado"! Ele tinha a determinação de Alexandre Magno, a impulsão de nossa Natália Zílio, a habilidade do Neymar, os cabelos do Tarcísio Meira, a ginga e a energia de uma funkete, mas só ele era nosso Pelé  da pesca: Laurindo, nosso Pescador, nosso Tchê, nosso Pelé das pescarias.

Euclides Riquetti
15-06-2013

Diamante negro

 




 
Diamante Negro
Um olhar acanhado, uma sutil timidez
A discrição, a virtuosa e doce sensatez
Uma lembrança, um sorriso,  um segredo!

Diamante que se enobrece com o passar dos anos
O mais singelo, magistralmente  lapidado
Soprepôs-se a tudo pelo tempo já passado
E ainda  resplandece e povoa meus sonhos profanos!

Diamante que exala elegância, charme, sensualidade
Mas que esconde, em si, mistérios indecifráveis
Sentimentos ocultos e infindáveis
Que esbalda a fragrância, o perfume, a veleidade...

Diamante de beleza singular
Diamante negro como a noite mais morena
Divindade cândida, dócil, serena
Preciosidade rara e sem par!

Diamante negro, mais do que um corpo bem esculpido
Mulher amada, musa, anjo deslumbrante
Mulher desejada, tal qual raro diamante
Mulher do sorriso de luz, do olhar eternecido!

Mulher diamante
Amada
Distante
Segredo
Que me traz medo!
Tão rara quanto...
Diamante Negro!

Euclides Riquetti

Como uma nuvem de chuva

 


 


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Como uma nuvem de chuva, você passou
Você foi embora, afastou-se de mim
Mas a lembrança, de você,  ficou
Você foi embora, foi  melhor assim?

Não era bem isso o que eu queria
Pois você dizia gostar tanto de mim
Onde foi o sorriso, onde foi a alegria?
Nunca diga nunca, será  melhor assim...

Como uma nuvem de chuva, o tempo passa
O tempo passar é uma verdade, sim
Incontestável, como a árvore da praça
Ficará só a lembrança, melhor assim...

O mundo é tão grande, ele dá tantas voltas
O mundo girar, é uma verdade, sim!
Coração  errante, não precisa de escoltas
Tudo vai virar paz, será melhor assim!

Euclides Riquetti

Espero, sutilmente, pelo amanhecer

 



 

Espero, sutilmente, pelo amanhecer
Para admirar as plantas e  gramados
As flores das roseiras a resplandecer
Canteiros verdes de chuva molhados.

Olho pela janela da contemplação
Transponho os vidros goticulados
Tenho um cenário na imaginação
A perfeição do dia tão esperado.

Ouço o cantar do alegre passaredo
Anunciando a chegada do novo dia
E inspirado na manhã e nos segredos
Mergulho-me no sonho e na poesia.

Um novo dia, novas expectativas
Que venha o sol depois da chuva
Que venha energia e força positiva
A harmonia que a vida nos arruma.

Euclides Riquetti

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Guardei o meu amor só para ti...

 


 



 
Guardei o meu amor, guardei aqui
Deixei bem escondido muito tempo
Guardei só esperando um bom momento
Para dizer que eu o guardei só para ti!

Guardei por muitos anos meu amor
Deixei-o num lugar dentro de mim
Não me peças porque eu agi assim
Mas guardei só para ti com muita dor!

Perguntas e respostas hão de vir
Por que será que eu fiquei calado
Por tantos anos mudo, amedrontado
Perguntas e respostas vão surgir
Mas guardei o meu amor só para ti!

Respostas que eu não tenho mais comigo
Respostas às perguntas indiscretas
Repostas às nossas cartas secretas
Eu te amo e só quero ficar contigo
Guardei o meu amor só para ti!

Euclides Riquetti