Vilson Sartori - Novo Prefeito de Joaçaba SC
Iniciamos 2025
em razoável calmaria. Pra os catastrofistas, nada de muito chamativo depois do
Natal e nos primeiros dias do ano novo. Graças a Deus! E os jornalistas que
têem suas preferências, os torcedores para o lado A ou lado B, apenas
proferindo seus impropérios, dizendo suas bobagens costumeiras, emitindo aquela
opinião sem nenhuma base. E sendo useiros e vezeiros de termos manjados, que
alguém um dia usa, e os pouco criativos vão repetindo ventriloquamente. Isso
tem nome: amadorismo!
As “emes” não
ficam apenas por conta deles, mas também de muitos que se acham
influenciadores, que escrevem coisinhas de pouca ou nenhuma importância. E os
despreparados, que são cada vez em maior número, imitando-os. Porém, os
enganadores sobrevivem e enganam por um tempo, mas não eternamente. Como diria
o Sr. Ivo Luiz Bazzo, “a verdade não tem curvas”!
Nossa realidade
é que vivemos paradoxos no Brasil em relação à Economia, ao crescimento e
desenvolvimento. Temos baixo índice de desocupados, milhões mamando nas tetas
da viúva, muita gente precisando de empegados e um monte de gente que não
deseja trabalhar. Cada um tem sua razão, cada um escolhe a opção de vida que
lhe convém. Pelo menos três pessoas com quem lidei recentemente me disseram que
não querem ser “fichados” em empresas. Um disse que gosta de ser
“terceirizado”, trabalhar por dia. Sei que recebe benefícios do Governo Federal
e não quer perder. Outros dois, de uma
mesma família, querem apenas fazer biscates ou trabalhar por dia, sem registro.
A canção vai na mesma toada...
Viramos o ano
com expectativa de inflação crescente e nosso real desvalorizado. O pior, mesmo,
é que a dívida pública brasileira é enorme, quasse que impagável. O que está
bonito agora, certamente ficará feio em dois ou três anos. (Aguardem!) Ninguém
vai muito longe se gasta mais do que ganha. É assim com as pessoas, famílias,
empresas, poder público. Mas tomara que a conjuntura internacional nos favoreça
e que tudo fique melhor. O preço do petróleo está bom e sob controle, mas o
valor do dólar nos assusta. Só não aumentam o preço dos combustíveis por causa
da repercussão política.
Mudanças nos
municípios - Em termos locais, ocorreram as mudanças nas prefeituras,
alguns prefeitos foram reeleitos, outros fizeram seus sucessores. Nada de
extraordinário. Há leituras bem conclusivas sobre erros que os adeptos do
Governador Jorginho Mello cometeram na formalização das coligações. Merecem
avaliação e reflexão!
Vices atuantes,
que bom! – Algumas
cidades daquelas de minha convivência estão bem organizadas administrativamente
e financeiramente. Alguns prefeitos têm o privilégio de terem vices que serão
muito atuantes. Vilson Sartori tem o privilégio de ter um verdadeiro “Marco
Maciel” como vice, o Jorge Dresch. Conhecendo o Sartori e sabendo de seu
dinamismo, imagino que não vai ser um “prefeito de gabinete”, mas estará
presente em todas as frentes. Pode deixar seu vice no Paço Municipal, que tudo
andará na normalidade. Sartori tem experiência política e é errado dizer que
precisa seguir os passos de seu antecessor. Está no campo há muito mais tempo,
tem energia e inteligência suficientes para governar.
Claudir Dire
Duarte, em Ouro, reelegeu-se como candidato único, junto com seu vice Renê
Módena. Entendem-se muito bem e o vice é um bom executor, tem o DNA da
política, experiência na área privada e na pública. Um dupla que deverá ser
exitosa também. Já em Luzerna, o prefeito reeleito tem uma vice de grande
envergadura ética e muito dinâmica. A Tita é uma cidadã inquieta, é bem
relacionada e irá ajudar muito. Hilário Chiamolera, de Lacerdópolis, é muito
experiente no pedaço e tem um vice, Edgar Brandini, que é jovem, e que conhece bem o serviço público.
Com relação às
outras cidades, vamos aguardar para depois emitir opinião. Não me manifestarei
enquanto não conhecer o trabalho de seus executivos. Se os eleitores os
elegeram, é porque acreditam na força de trabalho deles. É claro que todos
querem fazeer o melhor pelo seu município.
Verão fazendo o
Turismo bombar em Santa Catarina. Praias lotadas, dinheiro fazendo a economia girar! Hoje,
apenas Piratuba e Treze Tílias estão bem na foto aqui na nossa região. Alguns
municípios foram para trás, outros estacionaram e há também os que tiveram
iniciativas corajosas. Mas é uma atividade que conheço bem e desenvolver de
forma econômica e sustentável é muito mais do que produzir um vídeo ou dar
entrevistas na imprensa. Projetos de viabilização do turismo como atividade
econômica, social e cultural exigem muito mais ousadia do que se tem visto. Não
joguemos dinheiro fora!
Ações isoladas e
tímidas não darão resultado. Para que a
coisa ande, é preciso que os municípios tenham articuladores que conheçam, ou
tenham muita vontade de conhecer e se especializar. Além disso, idealismo e
ambição. Empreender muita energia, inteligência e criatividade. Se não for
assim, deixemos de falar nisso e cuidemos bem daquilo que já temos. Para se
pensar!
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
Minha coluna no Jornal Cidadela de início de ano.
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