Quando estou ansioso
Tenho reações desmedidas
Impulsiono-me a ações
Que podem ser mal entendidas.
Quando estou ansioso
Busco algo incessantemente
Quero que tudo se resolva
Assim num repente.
Quando estou ansioso
Minhas ideias se confundem
Mas quando me acalmo
Elas de novo se fundem.
Quando estou ansioso
Você me acalma
Mas momentos depois
Incendeia minha alma!
Bem assim!
Euclides Riquetti
31-12-2015
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Aline Rocha é Tetra na São Silvestre
Já virou rotina aqui em Joaçaba no último dia de cada ano: Aguardar o resultado da maratona de São Silvestre, em São Paulo, e ver a para-atleta Aline Rocha campeã. E, neste, comemoramos o TETRA!
Estive em Capinzal nesta manhã, visitando meu irmão Hiroito, o Piro, que convalesce de cirurgia delicada, e vi na TV Globo, lá, a vitória da Aline Rocha. Vibramos, pois a menina treinada pelo treinador/namorado/noivo Fernando Orso, o filho da Maristela, nos trouxe mais uma grande alegria. Já estamos acostumados a ver a Aline nas telas da TV, mostrando-nos seus feitos de sucesso. Emocionamo-nos sempre que ouvimos a história de seu acidente de carro, em que ficou paraplégica. Dia desses, um dos bombeiros que a socorreu, deu-me os detalhes de como foram os procedimentos para resgatar a bela menina de Campos Novos das ferragens do veículo.
Depois de tentativas de jogar basquete para a equipe de cadeirantes, por sugestão do professor Fernando Orso, da ARAD, aqui de Joaçaba, ela acabou treinando para competições em esporte adaptado. Tiveram muita dificuldade, inicialmente, aqui em Joaçaba, pela falta de apoio à ARAD e a ela mesma. Porém, a custa de promoções e alguns patrocínios foram avante e, agora, residem em São Caetano do Sul, São Paulo, onde têm todas as condições para realizar os treinamentos. Aqui, costumavam treinar na pista de atletismo do Clube Comercial, 1 Km de minha casa, onde, por uns 3 anos, acompanhamos os treinamentos dela e de seus amigos da ARAD, proporcionados pelo Fernando.
Certamente que quem mais acreditou e investiu na atleta, que vai participar das Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, foi o Dr. Gláucio Grando Galli, do Laboratório Pasteur. Hoje, é corriqueiro ver as fotos da Aline nos jornais ou ela dando entrevistas na TV ostentando a camiseta com a marca PASTEUR. Parabéns e obrigado ao Gláucio que foi um dos primeiros a acreditarem no potencial da Aline. Aliás, vale ressaltar também a pouca importância que Joaçaba deu ao Fernando, o dedicado treinador, como um profissional diferenciado. Acompanhei a angústia dele pela questão do trabalho e ele fez muito bem em ir embora para um centro maior, onde recebe o apoio que aqui lhe faltou.
De qualquer forma, sabemos que a camponovense/joaçabense Aline Rocha muito nos orgulha, em especial a nós que privamos da amizade dela e do Fernando, e que os acompanhamos em muitos momentos quando aqui residiam.
Grande abraço aos dois e mais uma vez parabéns!
Euclides Riquetti
31-12-2015
Estive em Capinzal nesta manhã, visitando meu irmão Hiroito, o Piro, que convalesce de cirurgia delicada, e vi na TV Globo, lá, a vitória da Aline Rocha. Vibramos, pois a menina treinada pelo treinador/namorado/noivo Fernando Orso, o filho da Maristela, nos trouxe mais uma grande alegria. Já estamos acostumados a ver a Aline nas telas da TV, mostrando-nos seus feitos de sucesso. Emocionamo-nos sempre que ouvimos a história de seu acidente de carro, em que ficou paraplégica. Dia desses, um dos bombeiros que a socorreu, deu-me os detalhes de como foram os procedimentos para resgatar a bela menina de Campos Novos das ferragens do veículo.
Depois de tentativas de jogar basquete para a equipe de cadeirantes, por sugestão do professor Fernando Orso, da ARAD, aqui de Joaçaba, ela acabou treinando para competições em esporte adaptado. Tiveram muita dificuldade, inicialmente, aqui em Joaçaba, pela falta de apoio à ARAD e a ela mesma. Porém, a custa de promoções e alguns patrocínios foram avante e, agora, residem em São Caetano do Sul, São Paulo, onde têm todas as condições para realizar os treinamentos. Aqui, costumavam treinar na pista de atletismo do Clube Comercial, 1 Km de minha casa, onde, por uns 3 anos, acompanhamos os treinamentos dela e de seus amigos da ARAD, proporcionados pelo Fernando.
Certamente que quem mais acreditou e investiu na atleta, que vai participar das Paraolimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, foi o Dr. Gláucio Grando Galli, do Laboratório Pasteur. Hoje, é corriqueiro ver as fotos da Aline nos jornais ou ela dando entrevistas na TV ostentando a camiseta com a marca PASTEUR. Parabéns e obrigado ao Gláucio que foi um dos primeiros a acreditarem no potencial da Aline. Aliás, vale ressaltar também a pouca importância que Joaçaba deu ao Fernando, o dedicado treinador, como um profissional diferenciado. Acompanhei a angústia dele pela questão do trabalho e ele fez muito bem em ir embora para um centro maior, onde recebe o apoio que aqui lhe faltou.
De qualquer forma, sabemos que a camponovense/joaçabense Aline Rocha muito nos orgulha, em especial a nós que privamos da amizade dela e do Fernando, e que os acompanhamos em muitos momentos quando aqui residiam.
Grande abraço aos dois e mais uma vez parabéns!
Euclides Riquetti
31-12-2015
Mais uma Medalha de Ouro para Aline!
Reditando... minha homenagem a Aline Rocha!
Atletas da ARAD, entidade aqui de Joaçaba, estão competindo na Primeira Etapa do Circuito Loterias Caixa de Atltismo Paraolímpico. Estão lá Aline Rocha, Aline Valmórbida, Daluan Cardemas, Diogo Wolf, Evandro da Rosa e Sidnei Lopes de Andrade. E os treinadores/professores Fernando Orso e Luiz Cezar de Oliveira, Presidente da ADAD.
Treinaram no Clube Comercial nesta semana. Conersei com alguns deles, no treino. Estavam esperançosos. Precisam conseguir índices para continuarem a participar das etapas seguintes do Circuito Nacional.
A mais entusiasmada e muitíssimo dedicada Aline Rocha pegava pesado com sua bicicleta/cadeira. Além da atividade regular para a obtenção da velocidade, portava uma corda elástica ligando uma a outra mão, que passava por trás de si, nas suas costas. Isso exigia que ela fizesse muito esforço físico para impulsionar as rodas, mas é o que está assegurando seu sucesso nas competições.
Aline é uma cadeirante esguia, mas está conseguindo dar muita força à musculatura dos braços para impulsionar a cadeira dela. Até lhe perguntei se está praticando outros esportes. Disse-me que tem uma byke e que está praticando isso também. Falei-lhe que ela poderia praticar rappel também e que pesquisaria sobre isso para repassar-lhe. Pois bem, em Santa Cruz do Rio Pardo há um rapaz, Luiz Carlos Novaes Marques , que já desceu de um prédio de 15 andares nas cordas do rappel, com sua cadeira de rodas. Isso para chamar a atenção para a falta de projetos de acessibilidade para sua cidade. Creio que a Aline possa fazer isso com muita facilidade pela preparação que ela tem e leveza de seu corpo.
Pelas informações que obtive do treinador Fernando Orso, via facebook, que também é namorado da Aline Rocha, ela obteve a Medalha de Ouro nos 200 metros. A outra paraatleta, Aline Valmórbida, ganhou o Bronze. Competiram sob chuva leve.
E A Celulose Irani, além do Instituto Pasteur e da Fundação Municipal de Esportes de Joaçaba, estão apoiando nossos paraatletas. Obrigado. Mas precisamos que mais gente venha a apoiar essa entidade, a ARAD e seus atletas.
Parabéns, mais uma vez, desta para as Duas Alines!
Euclides Riquetti
02-03-2013
Treinaram no Clube Comercial nesta semana. Conersei com alguns deles, no treino. Estavam esperançosos. Precisam conseguir índices para continuarem a participar das etapas seguintes do Circuito Nacional.
A mais entusiasmada e muitíssimo dedicada Aline Rocha pegava pesado com sua bicicleta/cadeira. Além da atividade regular para a obtenção da velocidade, portava uma corda elástica ligando uma a outra mão, que passava por trás de si, nas suas costas. Isso exigia que ela fizesse muito esforço físico para impulsionar as rodas, mas é o que está assegurando seu sucesso nas competições.
Aline é uma cadeirante esguia, mas está conseguindo dar muita força à musculatura dos braços para impulsionar a cadeira dela. Até lhe perguntei se está praticando outros esportes. Disse-me que tem uma byke e que está praticando isso também. Falei-lhe que ela poderia praticar rappel também e que pesquisaria sobre isso para repassar-lhe. Pois bem, em Santa Cruz do Rio Pardo há um rapaz, Luiz Carlos Novaes Marques , que já desceu de um prédio de 15 andares nas cordas do rappel, com sua cadeira de rodas. Isso para chamar a atenção para a falta de projetos de acessibilidade para sua cidade. Creio que a Aline possa fazer isso com muita facilidade pela preparação que ela tem e leveza de seu corpo.
Pelas informações que obtive do treinador Fernando Orso, via facebook, que também é namorado da Aline Rocha, ela obteve a Medalha de Ouro nos 200 metros. A outra paraatleta, Aline Valmórbida, ganhou o Bronze. Competiram sob chuva leve.
E A Celulose Irani, além do Instituto Pasteur e da Fundação Municipal de Esportes de Joaçaba, estão apoiando nossos paraatletas. Obrigado. Mas precisamos que mais gente venha a apoiar essa entidade, a ARAD e seus atletas.
Parabéns, mais uma vez, desta para as Duas Alines!
Euclides Riquetti
02-03-2013
Eu queria te falar das rosas
Eu queria te falar das rosas
Bonitas, vermelhas, cheirosas...
Falar de suas múltiplas cores
Falar das paixões e dos amores...
Eu poderia falar dos cravos
De valentias, de feitos bravos
Falar de seus odores suaves
Falar de coisas fugazes...
Eu falaria de belas camélias
Ou de gerânios e bromélias
Mas prefiro falas das singelas
Flores do campo amarelas...
Flores amarelas atraentes
Doces como lábios envolventes
Amargas como as despedidas
E as desilusões de nossa vida...
Flores, eu queria falar delas
Mas nunca poderei me esquecer
Enquanto minha vida eu viver
Das florezinhas amarelas!
Euclides Riquetti
31-12-2015
Bonitas, vermelhas, cheirosas...
Falar de suas múltiplas cores
Falar das paixões e dos amores...
Eu poderia falar dos cravos
De valentias, de feitos bravos
Falar de seus odores suaves
Falar de coisas fugazes...
Eu falaria de belas camélias
Ou de gerânios e bromélias
Mas prefiro falas das singelas
Flores do campo amarelas...
Flores amarelas atraentes
Doces como lábios envolventes
Amargas como as despedidas
E as desilusões de nossa vida...
Flores, eu queria falar delas
Mas nunca poderei me esquecer
Enquanto minha vida eu viver
Das florezinhas amarelas!
Euclides Riquetti
31-12-2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Parabéns, Aline! Para-atleta Medalha de Ouro na São Silvestre 2012
Para relembrar:
Uma das melhores notícias que eu poderia ter neste final de ano é, sem dúvida nenhuma, a da vitória de Aline dos Santos Rocha na prova para cadeirantes na Corrida de São Silvestre, neste 31 de dezembro de 2012, em São Paulo.
Há dois anos vejo a Aline treinando na pista do Clube Comercial, aqui em Joaçaba, junto com os seus colegas paraatletas. Seu treinador/namorado, Professor Fernando Orso, muito dedicado, cobra dela rendimento e ela busca, incansavelmente, a sua superação. A bela Aline, 21 anos, sofreu um acidente e tornou-se cadeirante aos 15 anos.Há dois, começou a treinar, incentivada pelo namorado. Disse-me, dia desses, que seu sonho é participar, em condições de competir por medalhas, nas Paraolimpíadas de 2016. Humildade, dedicação, determinação e simpatia são características sempre presentes em nossa atleta. Seu empenho nos treinos a a leva ao sucesso. Seu companheirismo, estimulando ao Daluan e aos outros atletas, mostra que é uma grande pessoa.
Em 22 de novembro postei no meu blog: "Parabéns, Aline!. Foi quando ela ganhou duas medalhas de ouro pela cidade de São Caetano-SP. Depois ela foi para os Parajasc, em Brusque, e repetiu o feito. Agora, nos enche de orgulho e emoção, conquistando sua medalha de ouro na São Silvestre.
Tenho certeza de que os fogos saudando a chegada do Ano Novo aqui em Joaçaba estarão misturando-se ao dos amigos que comemorarão o grande feito da Aline.
Parabéns ao casal de namorados, Aline e Fernando, certamente os que mais têm a comemorar. E, muitas outras vitórias estão por vir!
Há dois anos vejo a Aline treinando na pista do Clube Comercial, aqui em Joaçaba, junto com os seus colegas paraatletas. Seu treinador/namorado, Professor Fernando Orso, muito dedicado, cobra dela rendimento e ela busca, incansavelmente, a sua superação. A bela Aline, 21 anos, sofreu um acidente e tornou-se cadeirante aos 15 anos.Há dois, começou a treinar, incentivada pelo namorado. Disse-me, dia desses, que seu sonho é participar, em condições de competir por medalhas, nas Paraolimpíadas de 2016. Humildade, dedicação, determinação e simpatia são características sempre presentes em nossa atleta. Seu empenho nos treinos a a leva ao sucesso. Seu companheirismo, estimulando ao Daluan e aos outros atletas, mostra que é uma grande pessoa.
Em 22 de novembro postei no meu blog: "Parabéns, Aline!. Foi quando ela ganhou duas medalhas de ouro pela cidade de São Caetano-SP. Depois ela foi para os Parajasc, em Brusque, e repetiu o feito. Agora, nos enche de orgulho e emoção, conquistando sua medalha de ouro na São Silvestre.
Tenho certeza de que os fogos saudando a chegada do Ano Novo aqui em Joaçaba estarão misturando-se ao dos amigos que comemorarão o grande feito da Aline.
Parabéns ao casal de namorados, Aline e Fernando, certamente os que mais têm a comemorar. E, muitas outras vitórias estão por vir!
Euclides Riquetti
31-12-2012
Por que sinto saudades?
Sinto saudades porque minha vida teve bons momentos
Sinto saudades porque eu a sinto, simplesmente
Porque tenho um passado
Porque tenho um presente.
Sinto saudades porque sou um ser humano
E, por isso mesmo, tenho sentimentos
Sinto saudades porque, na longa caminhada
Para chegar a este instante e a este lugar
Tive muita estrada a percorrer, muitos lugares por quais tive que passar.
Sinto saudades porque já sonhei demais
E porque, sonhando, realizei aquilo que almejei, que desejei
Porque, lutando, tudo o que eu queria eu conquistei
E, se houvesse sido frustrado, isso não me motivaria a sentir saudades.
Sinto saudades porque pessoas bonitas passaram em minha vida
Algumas se foram e me deixaram marcas e registros
E cada uma delas me deixou algo que me faz delas lembrar.
Sinto saudades porque tive uma infância bem vivida
Alegre, difícil, mas divertida!
Sinto saudades porque a distância existe
Uma distância abismal ou temporal, mas existe
E, se houver distância sem haver saudades
É porque faltou-nos algo na composição de nosso ser.
Sinto saudades porque eu a sinto, simplesmente...
Sinto saudades
Muitas saudades... de você!
Euclides Riquetti
Sinto saudades porque eu a sinto, simplesmente
Porque tenho um passado
Porque tenho um presente.
Sinto saudades porque sou um ser humano
E, por isso mesmo, tenho sentimentos
Sinto saudades porque, na longa caminhada
Para chegar a este instante e a este lugar
Tive muita estrada a percorrer, muitos lugares por quais tive que passar.
Sinto saudades porque já sonhei demais
E porque, sonhando, realizei aquilo que almejei, que desejei
Porque, lutando, tudo o que eu queria eu conquistei
E, se houvesse sido frustrado, isso não me motivaria a sentir saudades.
Sinto saudades porque pessoas bonitas passaram em minha vida
Algumas se foram e me deixaram marcas e registros
E cada uma delas me deixou algo que me faz delas lembrar.
Sinto saudades porque tive uma infância bem vivida
Alegre, difícil, mas divertida!
Sinto saudades porque a distância existe
Uma distância abismal ou temporal, mas existe
E, se houver distância sem haver saudades
É porque faltou-nos algo na composição de nosso ser.
Sinto saudades porque eu a sinto, simplesmente...
Sinto saudades
Muitas saudades... de você!
Euclides Riquetti
Parabéns, Aline!
Hoje e amanhã estarei reeditando crônicas que escrevi sobre a Aline Rocha, para-atleta que vai competir pela quarta vez na corrida de São Silvestre para cadeirantes. Nas três primeiras vezes, ela foi Medalha de Ouro. Vamos continuar torcendo pela nossa amiga e conterrânea. Agorinha, vi matéria dela no Globo Esporte, junto com o Fernando Orso. Muito nos honra a amizade com o casal Aline/Fernando, gente do bem, gente vencedora!
Aline Rocha é para-atleta joaçabense. Cadeirante, a jovem Aline, treinada pelo namorado e professor Fernando, conquistou duas medalhas de Ouro nos Jogos Abertos do Interior de São Paulo, na quarta-feira, 21, competindo pela cidade de São Caetano, nas provas de 100 e 400 metros. E já vem colecionando medalhas em competições há muito tempo. Ela ficou paraplégica ainda na adolescência, em razão de um acidente.
Hoje, 23, começa sua participação nos Parajasc, em Brusque, SC. E, no início de dezembro, estará na Terceira Etapa Nacional do Circuito Loterias Caixa em Fortaleza. Seu sonho é representar os Brasil nas Paraolimpíadas de 2016, aqui no Brasil. Treinou com muito afinco e determinação nas últimas semanas para conseguir seu intento. E brilhou!
Conheço a Aline há dois anos. Ela treina, com sua cadeira/bicicleta, na pista do Clube Comercial, aqui em Joaçaba. Cobra muito de si e de seu paciente treinador. Formam um belo casal, educados e atenciosos. Vários são os portadores de necessidades especiais que são treinados pelo Fernando. São muito alegres, treinam, riem, contam piadas, zoam uns dos outros. Vivem mais intensamente e alegremente do que muitas pessoas que têm tudo e não sabem valorizar o que têm.
A Aline é patrocinada pelo Laboratório Pasteur, de Joaçaba, que tem como slogan: "Tecnologia Sustentável. Socialmente Responsável". Lembro que esse Laboratório estendeu suas mãos à Aline quando ela não obtinha apoios na cidade. E a determinada atleta, com sua dedicação, simpatia e encanto, vai obtendo suas conquistas.
Parabéns, Aline e Fernando, pelas suas conquistas. Temos muito orgulho de vocês.
Euclides Riquetti
23-11-2012
Hoje, 23, começa sua participação nos Parajasc, em Brusque, SC. E, no início de dezembro, estará na Terceira Etapa Nacional do Circuito Loterias Caixa em Fortaleza. Seu sonho é representar os Brasil nas Paraolimpíadas de 2016, aqui no Brasil. Treinou com muito afinco e determinação nas últimas semanas para conseguir seu intento. E brilhou!
Conheço a Aline há dois anos. Ela treina, com sua cadeira/bicicleta, na pista do Clube Comercial, aqui em Joaçaba. Cobra muito de si e de seu paciente treinador. Formam um belo casal, educados e atenciosos. Vários são os portadores de necessidades especiais que são treinados pelo Fernando. São muito alegres, treinam, riem, contam piadas, zoam uns dos outros. Vivem mais intensamente e alegremente do que muitas pessoas que têm tudo e não sabem valorizar o que têm.
A Aline é patrocinada pelo Laboratório Pasteur, de Joaçaba, que tem como slogan: "Tecnologia Sustentável. Socialmente Responsável". Lembro que esse Laboratório estendeu suas mãos à Aline quando ela não obtinha apoios na cidade. E a determinada atleta, com sua dedicação, simpatia e encanto, vai obtendo suas conquistas.
Parabéns, Aline e Fernando, pelas suas conquistas. Temos muito orgulho de vocês.
Euclides Riquetti
23-11-2012
Se você não quer que apareça...
Sobre o "Frestão", a Ronda Policial e outras lembranças de Rio Capinzal...
Anos de 1970 e 1971. Brasil Tricampeão Mundial de Futebol no México. Vivíamos o início do "Milagre Brasileiro", tão contestado bem adiante. As pessoas tinham medo de ver seu nome exposto nos meios de comunicação e se cuidavam muito para manter uma razoável linha de conduta. Em Capinzal e Ouro, a Rádio Clube, sucessora da Rádio Sulina Ltda, que se localizava alii na Felip Schmidt, andar superior ao da Tipografia Capinzal. A "Rádio do Bonissoni", como a chamavam, utilizando uma aparelhagem simples e bem básica, prestava um grande serviço de utilidade pública.
Lembro bem da equipe que foi-se formando e se revezando na apresentação de seus noticiários: Chaves, Vilmar Pedro Maté, Márcio Rodrigues (Pimba), Dorneles Lago, Válter Bazzo, Joe Luiz Bertola, Aderbal Gaspar Meyer (Barzinho). Estes também atuavam nos programas musicais. Mas, exclusivamente nos musicais, que chamavam de "caipiras", o Tertulino Silva, conhecido como Terto, e sua equipe. Os musicais ao vivo, com gaiteiros, violeiros e violonistas. Na locução, ainda, Alda Roseli Meyer. Egídio Balduíno Bazzo, o Titi, com uma programa musical e de variedades. Seguidamente, uns comentários do advogado e diretor ~Enio Gregório Bonissoni. Na administração e atendimento, Mariza Calza.
Pois nessa época gloriosa, numa cidade geminada e provinciana, todo mundo conhecia todo mundo. E, na hora do almoço, junto ao Jornal do Meio Dia, vinha a temida, mas muito esperada, "Ronda Policial", apresentada pelo Sargento Altair, da PM, e normalmente pelo Vilmar Maté.
Era mais ou menos assim:
a- Boa tarde, ouvintes! Estamos iniciando, neste momeeeento...
b- Rooooonda policial.
a - Os fatos como acontecem, aqui nos microfones de sua Clube!
b - Apresentação do Sargento Altair......
a - E de Vilmar Pedro Matté.
b- ... e os inimigos do alheio andaram visitando a casa do Sr............. , lá na Entrada do Campo!
a- Mas os olhos da Dona Justina já estão de olho nos larápios. E, se alguém , amigo ouvinte, lhe oferecer um rádio de pilha marca Motorádio, por favor, denuncie diretamente na Delegacia de Polícia, diretamente ao o Sargento Altair, para que ele possa deter o meliante!
b- Mas um fato muito grave aconteceu na noite de ontem na Zona do Baixo Meretrício, nossa ZBM, mais conhecida como Frestão, quando o Sr. ........, armado de faca, investiu contra seu amigo, o Sr............., causando-lhe uma perfuração no abdômen. Dizem que a causa foi o desentendimento porque ambos queriam os serviços da mesma mulher!
a- Algumas senhoras que atendem no estabelecimento, fazendo uso de um táxi Opala que se encontrava no local, promoveram o transporte da vítima para o Hoispital São José, onde foi operado pelo Dr. Celso e já se encontra fora de perigo...
b- Lembre-se: Os olhos da Lei estão sermpre sobre você! Não faça nada de errado. E, se não quer que apareça... Não deixe que aconteça!!!
Era assim nossa Ronda Policial. Dona Justina era a Justiça, a Dona Justa, a Polícia. E era temida, mesmo. Nos bailecos, tínhamos que nos comportar porque, na segunda-feira, se bancássemos bobeira, nossos nomes poderiam estar na Ronda...As pessoas se cuidavam por dois motivos: tinham medo de que seu nome fosse exposto na Ronda, ou mesmo porque tinham medo de Deus, do Padre, da Freira, porque fazer "coisa errada! era pecado...
Hoje você, leitor, pode achar isso uma barbaridade. E é, pois não se pode expor o nome das pessoas ao ridículo. Mas, que as pessoas se cuidavam mais, ah como se cuidavam...
Euclides Riquetti
20-06-2013
Lembro bem da equipe que foi-se formando e se revezando na apresentação de seus noticiários: Chaves, Vilmar Pedro Maté, Márcio Rodrigues (Pimba), Dorneles Lago, Válter Bazzo, Joe Luiz Bertola, Aderbal Gaspar Meyer (Barzinho). Estes também atuavam nos programas musicais. Mas, exclusivamente nos musicais, que chamavam de "caipiras", o Tertulino Silva, conhecido como Terto, e sua equipe. Os musicais ao vivo, com gaiteiros, violeiros e violonistas. Na locução, ainda, Alda Roseli Meyer. Egídio Balduíno Bazzo, o Titi, com uma programa musical e de variedades. Seguidamente, uns comentários do advogado e diretor ~Enio Gregório Bonissoni. Na administração e atendimento, Mariza Calza.
Pois nessa época gloriosa, numa cidade geminada e provinciana, todo mundo conhecia todo mundo. E, na hora do almoço, junto ao Jornal do Meio Dia, vinha a temida, mas muito esperada, "Ronda Policial", apresentada pelo Sargento Altair, da PM, e normalmente pelo Vilmar Maté.
Era mais ou menos assim:
a- Boa tarde, ouvintes! Estamos iniciando, neste momeeeento...
b- Rooooonda policial.
a - Os fatos como acontecem, aqui nos microfones de sua Clube!
b - Apresentação do Sargento Altair......
a - E de Vilmar Pedro Matté.
b- ... e os inimigos do alheio andaram visitando a casa do Sr............. , lá na Entrada do Campo!
a- Mas os olhos da Dona Justina já estão de olho nos larápios. E, se alguém , amigo ouvinte, lhe oferecer um rádio de pilha marca Motorádio, por favor, denuncie diretamente na Delegacia de Polícia, diretamente ao o Sargento Altair, para que ele possa deter o meliante!
b- Mas um fato muito grave aconteceu na noite de ontem na Zona do Baixo Meretrício, nossa ZBM, mais conhecida como Frestão, quando o Sr. ........, armado de faca, investiu contra seu amigo, o Sr............., causando-lhe uma perfuração no abdômen. Dizem que a causa foi o desentendimento porque ambos queriam os serviços da mesma mulher!
a- Algumas senhoras que atendem no estabelecimento, fazendo uso de um táxi Opala que se encontrava no local, promoveram o transporte da vítima para o Hoispital São José, onde foi operado pelo Dr. Celso e já se encontra fora de perigo...
b- Lembre-se: Os olhos da Lei estão sermpre sobre você! Não faça nada de errado. E, se não quer que apareça... Não deixe que aconteça!!!
Era assim nossa Ronda Policial. Dona Justina era a Justiça, a Dona Justa, a Polícia. E era temida, mesmo. Nos bailecos, tínhamos que nos comportar porque, na segunda-feira, se bancássemos bobeira, nossos nomes poderiam estar na Ronda...As pessoas se cuidavam por dois motivos: tinham medo de que seu nome fosse exposto na Ronda, ou mesmo porque tinham medo de Deus, do Padre, da Freira, porque fazer "coisa errada! era pecado...
Hoje você, leitor, pode achar isso uma barbaridade. E é, pois não se pode expor o nome das pessoas ao ridículo. Mas, que as pessoas se cuidavam mais, ah como se cuidavam...
Euclides Riquetti
20-06-2013
Se um dia...
Se um dia
A gente se reencontrar
Numa estrada estreita
Ou mesmo na beira do mar
Então te pedirei perdão
Por te querer, por te amar!
Se um dia
Nosso caminho se cruzar
Onde quer que seja
Que ele se entrelaçar
É provável que me ignores
Por que já não me queres mais!
Mas se um dia
A gente quiser sonhar
Mesmo com o sonho distante
Pelo universo a navegar
Talvez a gente se entenda
E possa de novo se amar!
Euclides Riquetti
30-12-2015
A gente se reencontrar
Numa estrada estreita
Ou mesmo na beira do mar
Então te pedirei perdão
Por te querer, por te amar!
Se um dia
Nosso caminho se cruzar
Onde quer que seja
Que ele se entrelaçar
É provável que me ignores
Por que já não me queres mais!
Mas se um dia
A gente quiser sonhar
Mesmo com o sonho distante
Pelo universo a navegar
Talvez a gente se entenda
E possa de novo se amar!
Euclides Riquetti
30-12-2015
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Sorrir, cantar, sorrir, amar!
É preciso sorrir
Como é preciso beber água
E respirar o puro ar
É preciso sorrir!
Sorrir o sorriso belo
Sem angústia, sem mágoa
O sorriso no cantar
Apenas o sorriso belo!
Sorrir com os olhos
Sorrir com os lábios rosados
Sorrir os sonhos idealizados
Sorrir com os olhos!
É preciso cultivar
O sorriso prazenteiro
Nosso melhor companheiro
Aquele que nos faz cantar!
Sorrir o bem-estar
Sorrir para a vida
Sorrir a alegria sentida
Sorrir, cantar, sorrir, amar!
Euclides Riqueti
29-12-2015
Como é preciso beber água
E respirar o puro ar
É preciso sorrir!
Sorrir o sorriso belo
Sem angústia, sem mágoa
O sorriso no cantar
Apenas o sorriso belo!
Sorrir com os olhos
Sorrir com os lábios rosados
Sorrir os sonhos idealizados
Sorrir com os olhos!
É preciso cultivar
O sorriso prazenteiro
Nosso melhor companheiro
Aquele que nos faz cantar!
Sorrir o bem-estar
Sorrir para a vida
Sorrir a alegria sentida
Sorrir, cantar, sorrir, amar!
Euclides Riqueti
29-12-2015
Os Jogos Estudantis de Capinzal e Ouro (JECOs)
Reedição:
No primeiro ano da década de 1980 voltei a morar em Ouro. Tinha passado os últimos 8 fora, 5 em Porto União da Vitória e 3 no interiorzão de Campos Novos, Distrito de Duas Pontes, que mais tarde veio a emancipar-se, tornando-se o Município de Zortea. Em Ouro adquiri um lote na área urbana, onde fiz minha casa.
Uma das melhores lembranças que tenho desta cidade, é uma competição esportiva escolar que era realizada anualmente, acontecendo no Ginásio Municipal de Esportes, que mais tarde veio a chamar-se "André Colombo". Ali o esporte acontecia. De segunda a sexta-feira, todos os horários disponíveis das 19 às 23 horas estavam outorgados. Durante o dia, a Escola Básica Prefeito Sílvio Santos o utilizava para as aulas de Educação Física. Nos sábados à tarde destinava-se à EF dos alunos do CNEC e, após estas, aos professores de nossa APROC. Nos domingos pela manhã, escolinhas de futsal. Era movimentadíssimo nosso Ginásio.
No segundo semestre do ano, quando as escolas já tinham trabalhado as modalidades esportivas mais praticadas pelos estudantes, voleibol, handebol e basquetebol, aconteciam os JECOs - Jogos Estudantis de Capinzal e Ouro, que envolviam as escolas Sílvio Santos, Mater Dolorum, Cenec e Belisário Pena. CNEC e Mater levavam vantagem na categoria Juvenil, pois seus alunos eram egressos do Sílvio Santros e de Belisário e, consequentemente, tinham uma idade média maior, mais anos de treinamento. O Sílvio Santos, por ter também ensino noturno, conseguia atletas de porte razoável. Mas estes não tinham o mesmo tempo de treinamento que os do diurno.
No ano em que cheguei, lecionando o Sílvio Santos, deram-me a incumbência de ser Chefe da Torcida, juntamente com a saudosa professora e futura comadre, Ivonete Bazzo. A escola fora bicampeã em torcida e tínhamos a meta de torná-la tri. Tarefa muito difícil, mas aceita como um desafio. Incentivamos os alunos a irem ao Ginásio com roupa verde, cor da escola, criamos gritos de guerra, frases de efeito, adereços, e toda a sorte possível de acessórios. E sabíamos que era uma tarefa muito difícil conquistar o Tri, pois nosso maior rival, o Mater Dolorum estava com os alunos que haviam feito o Primeiro Grau no SS, jogavam muito bem e, na quadra, eram fortíssimos. Fora ali mesmo, naquele ginásio, que aprenderam a jogar, conheciam cada centímetro da mesma.
Soube que os idealizadores dos JECOs teriam sido os próprios alunos da CNEC e outros desportistas da cidade, os quais não eram professores com formação na área. Mas conseguiram implantar um evento que era o mais esperado pelos estudantes durante o ano. Era uma grande motivação a espera pelos JECOs.
Naquele ano, lembro bem que os professores Jerônimo Santanaa/Eluiza Andrioni(Sílvio Santos), Neivo Ceigol (Mater Dolorum e CNEC) e Antônio Carlos Ruiz (Belisário Pena), dirigiam as equipes das escolas. A professora Denize Sartori, na época Bibliotecária era da base de apoio da competição. Os JECOs nasceram pela ideia de professores e alunos da CNEC. Mário Fávero, Amarildo Boff e Renato Caldart foram também alguns dos idealizadores. A rivalidade era grande, grande a disputa na quadra, mas, ao final, distribuída a premiação, com os troféus e medalhas, a comemoração era geral, havia o respeito, as pessoas se conheciam e os abraços selavam a amizade. Mais adiante, vieram também a Escola Frei Crespin, O São Cristóvão, o Alto Alegre e até os alunos do Joaquim D ´Agostini, de Lacerdópolis.
Gastamos a voz e a alma de tanto torcer. Por diversas vezes, eu puxava o nome do jurado, bem alto, como por exemplo: "Alô Ruites Andrioooooni!!!... e os alunos faziam coro, gritando: "Aquele abraaaaaço!!!", como aquela música de sucesso. Depois, eu ia trocando o nome dos jurados e eles secundando. Não deixávamos de torce um único momento, mesmo quando os resultados estavam adversos. Ao final da competição, o sonhado troféu de melhor torcida, nosso Tri. Objetivo da escola alcançado!
Lembro com muita alegria daqueles tempos. À frente, com a mudança de professores e com a mudança de conceitos em relação à Educação Física, os JECOs foram extintos. Dizem que estava aumentando a rivalidade e por isso acabaram com a competição. Uma pena, pois reuniam toda a classe estudantil das duas cidades. Depois disso, tímidos eventos isolados, uma separação que não leva a nada, e as arquibancadas quase vazias...Cidades pequenas fazendo competições isoladas. O próprio Sete de Setembro, comemorado em conjunto, feneceu. Resta-nos lembrar também disso. Mais um elemento a compor nosso acervo saudosista. Que pena!
Euclides Riquetti
17-06-2013
Uma das melhores lembranças que tenho desta cidade, é uma competição esportiva escolar que era realizada anualmente, acontecendo no Ginásio Municipal de Esportes, que mais tarde veio a chamar-se "André Colombo". Ali o esporte acontecia. De segunda a sexta-feira, todos os horários disponíveis das 19 às 23 horas estavam outorgados. Durante o dia, a Escola Básica Prefeito Sílvio Santos o utilizava para as aulas de Educação Física. Nos sábados à tarde destinava-se à EF dos alunos do CNEC e, após estas, aos professores de nossa APROC. Nos domingos pela manhã, escolinhas de futsal. Era movimentadíssimo nosso Ginásio.
No segundo semestre do ano, quando as escolas já tinham trabalhado as modalidades esportivas mais praticadas pelos estudantes, voleibol, handebol e basquetebol, aconteciam os JECOs - Jogos Estudantis de Capinzal e Ouro, que envolviam as escolas Sílvio Santos, Mater Dolorum, Cenec e Belisário Pena. CNEC e Mater levavam vantagem na categoria Juvenil, pois seus alunos eram egressos do Sílvio Santros e de Belisário e, consequentemente, tinham uma idade média maior, mais anos de treinamento. O Sílvio Santos, por ter também ensino noturno, conseguia atletas de porte razoável. Mas estes não tinham o mesmo tempo de treinamento que os do diurno.
No ano em que cheguei, lecionando o Sílvio Santos, deram-me a incumbência de ser Chefe da Torcida, juntamente com a saudosa professora e futura comadre, Ivonete Bazzo. A escola fora bicampeã em torcida e tínhamos a meta de torná-la tri. Tarefa muito difícil, mas aceita como um desafio. Incentivamos os alunos a irem ao Ginásio com roupa verde, cor da escola, criamos gritos de guerra, frases de efeito, adereços, e toda a sorte possível de acessórios. E sabíamos que era uma tarefa muito difícil conquistar o Tri, pois nosso maior rival, o Mater Dolorum estava com os alunos que haviam feito o Primeiro Grau no SS, jogavam muito bem e, na quadra, eram fortíssimos. Fora ali mesmo, naquele ginásio, que aprenderam a jogar, conheciam cada centímetro da mesma.
Soube que os idealizadores dos JECOs teriam sido os próprios alunos da CNEC e outros desportistas da cidade, os quais não eram professores com formação na área. Mas conseguiram implantar um evento que era o mais esperado pelos estudantes durante o ano. Era uma grande motivação a espera pelos JECOs.
Naquele ano, lembro bem que os professores Jerônimo Santanaa/Eluiza Andrioni(Sílvio Santos), Neivo Ceigol (Mater Dolorum e CNEC) e Antônio Carlos Ruiz (Belisário Pena), dirigiam as equipes das escolas. A professora Denize Sartori, na época Bibliotecária era da base de apoio da competição. Os JECOs nasceram pela ideia de professores e alunos da CNEC. Mário Fávero, Amarildo Boff e Renato Caldart foram também alguns dos idealizadores. A rivalidade era grande, grande a disputa na quadra, mas, ao final, distribuída a premiação, com os troféus e medalhas, a comemoração era geral, havia o respeito, as pessoas se conheciam e os abraços selavam a amizade. Mais adiante, vieram também a Escola Frei Crespin, O São Cristóvão, o Alto Alegre e até os alunos do Joaquim D ´Agostini, de Lacerdópolis.
Gastamos a voz e a alma de tanto torcer. Por diversas vezes, eu puxava o nome do jurado, bem alto, como por exemplo: "Alô Ruites Andrioooooni!!!... e os alunos faziam coro, gritando: "Aquele abraaaaaço!!!", como aquela música de sucesso. Depois, eu ia trocando o nome dos jurados e eles secundando. Não deixávamos de torce um único momento, mesmo quando os resultados estavam adversos. Ao final da competição, o sonhado troféu de melhor torcida, nosso Tri. Objetivo da escola alcançado!
Lembro com muita alegria daqueles tempos. À frente, com a mudança de professores e com a mudança de conceitos em relação à Educação Física, os JECOs foram extintos. Dizem que estava aumentando a rivalidade e por isso acabaram com a competição. Uma pena, pois reuniam toda a classe estudantil das duas cidades. Depois disso, tímidos eventos isolados, uma separação que não leva a nada, e as arquibancadas quase vazias...Cidades pequenas fazendo competições isoladas. O próprio Sete de Setembro, comemorado em conjunto, feneceu. Resta-nos lembrar também disso. Mais um elemento a compor nosso acervo saudosista. Que pena!
Euclides Riquetti
17-06-2013
Não há estradas sem pedras
Não há estradas que não tenham pedras
Poucas das roseiras não têm espinhos
Mesmo se o céu não mostrar as estrelas
Ainda assim haverá um bom caminho.
Não há mares sem águas revoltosas
Nem calmaria durante as tempestades
Atitudes precipitadas são desastrosas
E não haverá amor sem cumplicidade.
Para os conflitos haverá sempre saídas
Para as dificuldades haverá solução
A regra é andar de cabeça erguida
E manter a mente centrada na razão.
Equilíbrio, postura e perseverança
Asas para que voe toda a imaginação
Acreditar no amanhã e ter esperança
E colher os resultados que lhe virão!
Euclides Riquetti
29-12-2015
Poucas das roseiras não têm espinhos
Mesmo se o céu não mostrar as estrelas
Ainda assim haverá um bom caminho.
Não há mares sem águas revoltosas
Nem calmaria durante as tempestades
Atitudes precipitadas são desastrosas
E não haverá amor sem cumplicidade.
Para os conflitos haverá sempre saídas
Para as dificuldades haverá solução
A regra é andar de cabeça erguida
E manter a mente centrada na razão.
Equilíbrio, postura e perseverança
Asas para que voe toda a imaginação
Acreditar no amanhã e ter esperança
E colher os resultados que lhe virão!
Euclides Riquetti
29-12-2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Me dê um motivo...
Me dê um motivo decente
Apenas um, qualquer que seja
Mas algo que me convença
Que não me quer, nem me deseja...
Me dê um motivo plausível
Uma prova incontestável
Para algo tão impossível
Que não seja refutável...
Me dê um motivo sério
Algo que possa ser aceito
Não quero nenhum mistério
Talvez seja meu defeito...
Então, apenas me dê um motivo
Um argumento bem forte
Talvez seja algo proibido
Ou apenas falta de sorte...
Apenas um..
Apenas isso...
Não é nada demais!
Euclides Riquetti
28-12-2015
Apenas um, qualquer que seja
Mas algo que me convença
Que não me quer, nem me deseja...
Me dê um motivo plausível
Uma prova incontestável
Para algo tão impossível
Que não seja refutável...
Me dê um motivo sério
Algo que possa ser aceito
Não quero nenhum mistério
Talvez seja meu defeito...
Então, apenas me dê um motivo
Um argumento bem forte
Talvez seja algo proibido
Ou apenas falta de sorte...
Apenas um..
Apenas isso...
Não é nada demais!
Euclides Riquetti
28-12-2015
domingo, 27 de dezembro de 2015
História de um Pescador muito Tchê!
Para relembrar: Tchê, o grande e talentoso pescador de Capinzal
O Tchê era uma figura muita conhecida em Ouro e Capinzal. Era um homem de tez morena, tinha como nome Laurindo, acho. Mas, conhecido mesmo, era por "O Pescador Tchê". Por que "Tchê"? você pode perguntar. Ora, porque esta era a expressão vocativa predileta dele, equivale ao tchô, ao chê, aqui do nosso Sul, que os urbanos de nosso Sudeste chamam de "cara", os britânicos e americanos de "guy". Parafraseando o Obama: O "Tchê", sim, é o Cara!
Pois nosso Tchê era uma figurinha carimbada no ambiente pesca. Conhecido nas voltas e travoltas do Peixe. Até as pedras o conheciam e respeitavam. Simplório, calmo, tinha uma bicicleta bonita, reluzente, com espelho retrovisor preso ao guidom. E uma buzininha tipo fom-fom, que usava para fonfonar para as crianças onde passasse. Andava a uns dez por hora, mas tinha muito cuidado para não atropelar ninguém. Morana na "Rua do Cemitério", em Capinzal. E sempre viveu de pesca. Dizem que foi o primeiro a obter "carteirinha de pescador". E, o forte dele, mesmo, era a linha de mão. Sabia "sentir" o peixe chegando no anzol. Farejava cardumes, não sei se pelo movimento das nuvens, do sol ou das águas. Conhecia todos os segredos do Rio do Peixe, desde o Poço dos Moresco, ali logo acima da Siap, passando pelos dos Campioni, pela Ilha, pelo da represa dos Zortéa, até chegar no do Zuchello. Conhecia cada barranco, cada sarandi, cada angico, cada guaviroveira, cada caneleira, cada pinheiro e cada cedro que houvesse numa extensão de uns oito quilômetros, em ambas das margens do Rio do Peixe.
Com o tempo, já maduro, foi morar no Parque Jardim Ouro. Era apadrinhado pelo Werner da Silva, pelo Luiz Bonissoni e outros. Mas, com o tempo, com a morte desses, foi fincar morada lá na Linha Savóia, bem na margem do rio. Tinha uma casinha, um bote, e um pequeno arsenal de pesca. E um cachorro, pra cuidar da casa. Dizem que ele ia pescar lambaris com o Armando Viecelli e, era tão amigo do mesmo, que quando este se distraía, o Tchê tirava punhados da própria sacola e jogava na vasilha do Armando, sem que ele percebesse. Quando iam embora, tinham uma quantidade parecida. Mas a proporção de fisgada era mais ou menos de cinco por um. Em favor do Tchê, é claro. Mas ele não contava isso pra ninguém, não era de contar vantagem.
Uma vez fui lá visitá-lo, convidá-lo para que fosse palestrar para estudantes, para explicar sua profissão e sua arte. Recebeu-me muito bem. Estava lá, isolado, numa curva do Rio do Peixe, mas feliz, Lá, no começo do território do Poço do Zuchello. Sabemos, todos, que era tão habilidoso e sortudo na arte de pescar, que as pessoas chegavam ali, colocavam linha ou caniço perto da dele, e nada. Mas, na dele, sempre vinham os melhores, mais bonitos. E , os seus segredos, duvido que os tenha ensinado para alguém...
Contam muitas histórias sobre ele. O Barzinho, Aderbal Meyer, era expert em inventar histórias de pescador e atribuir os feitos ao nosso Tchê. As histórias que o Barzinho contava, e que encantavam todos os que o ouvissem, eram sempre muito engraçadas. Lembro de uma delas em que relatava o esforço do nosso Tchê para retirar um serpelo de um exemplar de Dourado do Poço do Zuchello: "... e aí, não é que o bicho me judiava um monte, tchê?! Eu ia dando uma corda pra ele, depois puxava um pouquinho, despois soltava de novo, que era pra mor de fazê o bicho cansá. E, despois dele cansado, eu ia puxando até trazê ele pra cima do bote. E num é que ele vinha tudo suado, tchê?!" Suava o Laurindo, fora, e suava o peixe dentro d´água...Saía todo suado".
Pois agora temos muitos pescadores ainda por aí... Tem o Bruno Fávero, O Hilário Lemes, popular Hile, o Deonir Biavatti, conhecido como Becão, e tem muitos outros. Mas não sei se algum deles herdou a manha do Tchê! O Tchê foi como o Roberto Carlos: "Sempre imitado, mas nunca igualado"! Ele tinha a determinação de Alexandre Magno, a impulsão de nossa Natália Zílio, a habilidade do Neymar, os cabelos do Tarcísio Meira, a ginga e a energia de uma funkete, mas só ele era nosso Pelé da pesca: Laurindo, nosso Pescador, nosso Tchê, nosso Pelé das pescarias.
Euclides Riquetti
15-06-2013
Pois nosso Tchê era uma figurinha carimbada no ambiente pesca. Conhecido nas voltas e travoltas do Peixe. Até as pedras o conheciam e respeitavam. Simplório, calmo, tinha uma bicicleta bonita, reluzente, com espelho retrovisor preso ao guidom. E uma buzininha tipo fom-fom, que usava para fonfonar para as crianças onde passasse. Andava a uns dez por hora, mas tinha muito cuidado para não atropelar ninguém. Morana na "Rua do Cemitério", em Capinzal. E sempre viveu de pesca. Dizem que foi o primeiro a obter "carteirinha de pescador". E, o forte dele, mesmo, era a linha de mão. Sabia "sentir" o peixe chegando no anzol. Farejava cardumes, não sei se pelo movimento das nuvens, do sol ou das águas. Conhecia todos os segredos do Rio do Peixe, desde o Poço dos Moresco, ali logo acima da Siap, passando pelos dos Campioni, pela Ilha, pelo da represa dos Zortéa, até chegar no do Zuchello. Conhecia cada barranco, cada sarandi, cada angico, cada guaviroveira, cada caneleira, cada pinheiro e cada cedro que houvesse numa extensão de uns oito quilômetros, em ambas das margens do Rio do Peixe.
Com o tempo, já maduro, foi morar no Parque Jardim Ouro. Era apadrinhado pelo Werner da Silva, pelo Luiz Bonissoni e outros. Mas, com o tempo, com a morte desses, foi fincar morada lá na Linha Savóia, bem na margem do rio. Tinha uma casinha, um bote, e um pequeno arsenal de pesca. E um cachorro, pra cuidar da casa. Dizem que ele ia pescar lambaris com o Armando Viecelli e, era tão amigo do mesmo, que quando este se distraía, o Tchê tirava punhados da própria sacola e jogava na vasilha do Armando, sem que ele percebesse. Quando iam embora, tinham uma quantidade parecida. Mas a proporção de fisgada era mais ou menos de cinco por um. Em favor do Tchê, é claro. Mas ele não contava isso pra ninguém, não era de contar vantagem.
Uma vez fui lá visitá-lo, convidá-lo para que fosse palestrar para estudantes, para explicar sua profissão e sua arte. Recebeu-me muito bem. Estava lá, isolado, numa curva do Rio do Peixe, mas feliz, Lá, no começo do território do Poço do Zuchello. Sabemos, todos, que era tão habilidoso e sortudo na arte de pescar, que as pessoas chegavam ali, colocavam linha ou caniço perto da dele, e nada. Mas, na dele, sempre vinham os melhores, mais bonitos. E , os seus segredos, duvido que os tenha ensinado para alguém...
Contam muitas histórias sobre ele. O Barzinho, Aderbal Meyer, era expert em inventar histórias de pescador e atribuir os feitos ao nosso Tchê. As histórias que o Barzinho contava, e que encantavam todos os que o ouvissem, eram sempre muito engraçadas. Lembro de uma delas em que relatava o esforço do nosso Tchê para retirar um serpelo de um exemplar de Dourado do Poço do Zuchello: "... e aí, não é que o bicho me judiava um monte, tchê?! Eu ia dando uma corda pra ele, depois puxava um pouquinho, despois soltava de novo, que era pra mor de fazê o bicho cansá. E, despois dele cansado, eu ia puxando até trazê ele pra cima do bote. E num é que ele vinha tudo suado, tchê?!" Suava o Laurindo, fora, e suava o peixe dentro d´água...Saía todo suado".
Pois agora temos muitos pescadores ainda por aí... Tem o Bruno Fávero, O Hilário Lemes, popular Hile, o Deonir Biavatti, conhecido como Becão, e tem muitos outros. Mas não sei se algum deles herdou a manha do Tchê! O Tchê foi como o Roberto Carlos: "Sempre imitado, mas nunca igualado"! Ele tinha a determinação de Alexandre Magno, a impulsão de nossa Natália Zílio, a habilidade do Neymar, os cabelos do Tarcísio Meira, a ginga e a energia de uma funkete, mas só ele era nosso Pelé da pesca: Laurindo, nosso Pescador, nosso Tchê, nosso Pelé das pescarias.
Euclides Riquetti
15-06-2013
Como um cusco ...
Sinto-me como um cusco esquecido
Pobre, feio, maltratado
Um cusco desaparecido
Que gostaria de ser encontrado
Um velho cusco ferido
Deprimido e abandonado!
Um cusco triste e sem dono
Como guaipeca judiado
Animal já velho e nono
Pra todo o canto jogado
Neste mundo mui medonho
Um cão que foi rejeitado!
Sinto-me assim de repente
No dia em que chove demasiado
Eu deveria estar contente
Mas estou dilacerado
Se for picado por serpente
Vou morrer envenenado!
Fiz esta canção campeira
Na verdade um desagravo
Pra dizer pra companheira
Que mesmo estando chateado
Viverei uma vida faceira!
Euclides Riquetti
27-12-2015
Pobre, feio, maltratado
Um cusco desaparecido
Que gostaria de ser encontrado
Um velho cusco ferido
Deprimido e abandonado!
Um cusco triste e sem dono
Como guaipeca judiado
Animal já velho e nono
Pra todo o canto jogado
Neste mundo mui medonho
Um cão que foi rejeitado!
Sinto-me assim de repente
No dia em que chove demasiado
Eu deveria estar contente
Mas estou dilacerado
Se for picado por serpente
Vou morrer envenenado!
Fiz esta canção campeira
Na verdade um desagravo
Pra dizer pra companheira
Que mesmo estando chateado
Viverei uma vida faceira!
Euclides Riquetti
27-12-2015
Gotinhas de orvalho
Gotinhas de orvalho queimam
Quando caem na madrugada
São como princesinhas que reinam
Na terra dos sonhos e encantada.
Gotinhas de orvalho tão delicadas
Também podem causar avarias
Podem ser como pedras nas estradas
Ou como espinhos nas cercanias.
Gotinhas de orvalho também ferem
Ferem de dor, ferem uma paixão
São como flechas que se desferem
E podem machucar meu coração.
Gotinhas de orvalho, ora inofensivas
Outras vezes vorazes e impetuosas
Caíram nas relvas de minha vida
Transformadas em gotas lacrimosas!
Bem assim...
27-12-2015
Quando caem na madrugada
São como princesinhas que reinam
Na terra dos sonhos e encantada.
Gotinhas de orvalho tão delicadas
Também podem causar avarias
Podem ser como pedras nas estradas
Ou como espinhos nas cercanias.
Gotinhas de orvalho também ferem
Ferem de dor, ferem uma paixão
São como flechas que se desferem
E podem machucar meu coração.
Gotinhas de orvalho, ora inofensivas
Outras vezes vorazes e impetuosas
Caíram nas relvas de minha vida
Transformadas em gotas lacrimosas!
Bem assim...
27-12-2015
sábado, 26 de dezembro de 2015
Feridas no coração
Dores que não se acalmam
Vêm de feridas no coração
Que rapidamente se espalham
Causando angústia e aflição...
Dores vêm por algum motivo
E nos causam muita tristeza
Quando atacam um ser vivo
Trazem o sofrer e a incerteza.
Dores, é melhor nunca tê-las
São como pedras em desertos
Jamais serão luas ou estrelas
Nem me inspirarão os versos!
Dores, delas é difícil livrar-se
Pois dissabores elas nos dão.
Como de sofrimentos afastar-se
Se há dor em nosso coração?
Euclides Riquetti
27-12-2015
Vêm de feridas no coração
Que rapidamente se espalham
Causando angústia e aflição...
Dores vêm por algum motivo
E nos causam muita tristeza
Quando atacam um ser vivo
Trazem o sofrer e a incerteza.
Dores, é melhor nunca tê-las
São como pedras em desertos
Jamais serão luas ou estrelas
Nem me inspirarão os versos!
Dores, delas é difícil livrar-se
Pois dissabores elas nos dão.
Como de sofrimentos afastar-se
Se há dor em nosso coração?
Euclides Riquetti
27-12-2015
Como num deserto...
Como nos desertos
Ventos e areias me ferem os olhos
E meu coração cheio de imbróglios
Entrega-se aos rumos mais incertos...
Como se num inverno
O frio inibe meus movimentos
E fico paralisado como se os ventos
Me tornassem um corpo de gelo eterno...
Como se não houvesse luz
Escondo-me nas trevas misteriosas
Nas estradas mais longas e perigosas
Nos caminhos pelos quais você me induz...
Como se não houvesse nada
Nem um amanhã risonho a me esperar
Ou um barco com o qual navegar
Sou uma alma perturbada...
Mas espero por um novo dia
Por seu sorriso terno e cativante
Por flores perfumadas com alegria
Pelo seu abraço contagiante.
Apenas por isso, nada mais!
Euclides Riquetti
26-12-2015
Ventos e areias me ferem os olhos
E meu coração cheio de imbróglios
Entrega-se aos rumos mais incertos...
Como se num inverno
O frio inibe meus movimentos
E fico paralisado como se os ventos
Me tornassem um corpo de gelo eterno...
Como se não houvesse luz
Escondo-me nas trevas misteriosas
Nas estradas mais longas e perigosas
Nos caminhos pelos quais você me induz...
Como se não houvesse nada
Nem um amanhã risonho a me esperar
Ou um barco com o qual navegar
Sou uma alma perturbada...
Mas espero por um novo dia
Por seu sorriso terno e cativante
Por flores perfumadas com alegria
Pelo seu abraço contagiante.
Apenas por isso, nada mais!
Euclides Riquetti
26-12-2015
Uma "invenção" que ainda ninguém inventou...
De vez em quando me vejo na situação de imaginar algumas coisas que ainda não foram inventadas. A inventividade vem em razão da necessidade. Quando preciso de algo, fico imaginando se poderiam inventar algum bregueço que resolvesse isso, que me desse uma resposta. Por necessidade, ou ocasião, já inventei algumas palavras. Nem me lembro de quais, mas já inventei. Quando tenho uma ideia serpela, mas estou com o problema do inefável, como diria meu professor Francisco Filipak, acabo inventando alguma palavra...
Acho que já relatei sobre quando era jovem e fui ao Supermercado Dona Amália, dos D´Agostini, em Capinzal, e vi lá que o Tio Arlindo Baretta, açougueiro, já dispunha de uma balança que pesava e já calculava o valor da carne que era colocada na balança. Muitas vezes, antes, eu imaginara uma engenhoca que cumprisse essa função.
Ao longo dos anos, fui cuidando de coisas que foram inventando para facilitar a vida do cidadão, principalmente ferramentas utilizáveis por pedreiros, marceneiros, carpinteiros e mecânicos. Mas há algumas coisas que ainda me incomodam, senão vejamos; Há pelo menos três décadas começaram a introduzir, por aqui, restaurantes em que as pessoas se sevem num bufete. Também passaram a oferecer a opção para o pagamento pelos gramas consumidos, na modalidade "em quilo".
Mas, com relação aos restaurantes, ainda há algo que me intriga: Aqueles garçons, todos, recolhendo pratos e talheres das mesas e levando para as cozinhas. Em alguns restaurantes, principalmente nos das praças de alimentação dos shopping centers, há aquelas bancadas em que o consumidor coloca todas as tralhas, como bandeja, talheres e pratos, não precisando de gente para recolher.
Imagino uma invenção que poderia ajudar nos restaurantes e que eu me sentiria muito menos incomodado se fossem colocadas em execução: Ao centro de cada mesa, deveria haver um orifício redondo e, sob ele, uma esteira adaptada numa coluna de elevação, em que o cliente colocasse o prato e os talheres sujos e esta os conduzisse até a cozinha, onde tudo seria lavado. E poderia haver uma tampa para o orifício, sendo que, quando não em uso, o local poderia ser utilizado para colocar alguma coisa em cima. E, mais perfeito ainda, seria se houvesse um sistema virtual de solicitação em que, se precisássemos de algum utensílio ou bebida, isto viria pela esteira e chegaria até a mesa.
Você me dirá: "mas daí vai diminuir o emprego para garçons"! E Eu lhe direi: "Mas vão precisar de mais profissionais para fabricação, instalação e manutenção de todos esses equipamentos. E você dirá: "Vai consumir energia!". E eu direi: "Pois que se instalem equipamentos para o uso da energia solar ou eólica para alimentar os motores dos equipamentos", e assim por diante...
Hoje, pela manhã, minha filha Michele procurava a chave do carro. Falei: Deveriam inventar uma chave com dispositivo de localização, em que se discasse um número no telefone e a chave fizesse algum barulho onde estivesse e a gente a encontrava"! Ela achou a ideia boa...
Quando ela foi embora, disquei no google: "chave para carro com dispositivo de localização". E vi que já inventada, que está disponível no mercado um chaveiro que custa de R$ 8,95 até R$ 29,90. Que bom que já o tenham inventado! Pois que, agora, a indústria automobilística fabriquem os carros com um dispositivo na própria chave. Ou será que já estão fazendo isso também?!
E você, já inventou o que na sua vida?
Euclides Riquetti
26-12-2015
Acho que já relatei sobre quando era jovem e fui ao Supermercado Dona Amália, dos D´Agostini, em Capinzal, e vi lá que o Tio Arlindo Baretta, açougueiro, já dispunha de uma balança que pesava e já calculava o valor da carne que era colocada na balança. Muitas vezes, antes, eu imaginara uma engenhoca que cumprisse essa função.
Ao longo dos anos, fui cuidando de coisas que foram inventando para facilitar a vida do cidadão, principalmente ferramentas utilizáveis por pedreiros, marceneiros, carpinteiros e mecânicos. Mas há algumas coisas que ainda me incomodam, senão vejamos; Há pelo menos três décadas começaram a introduzir, por aqui, restaurantes em que as pessoas se sevem num bufete. Também passaram a oferecer a opção para o pagamento pelos gramas consumidos, na modalidade "em quilo".
Mas, com relação aos restaurantes, ainda há algo que me intriga: Aqueles garçons, todos, recolhendo pratos e talheres das mesas e levando para as cozinhas. Em alguns restaurantes, principalmente nos das praças de alimentação dos shopping centers, há aquelas bancadas em que o consumidor coloca todas as tralhas, como bandeja, talheres e pratos, não precisando de gente para recolher.
Imagino uma invenção que poderia ajudar nos restaurantes e que eu me sentiria muito menos incomodado se fossem colocadas em execução: Ao centro de cada mesa, deveria haver um orifício redondo e, sob ele, uma esteira adaptada numa coluna de elevação, em que o cliente colocasse o prato e os talheres sujos e esta os conduzisse até a cozinha, onde tudo seria lavado. E poderia haver uma tampa para o orifício, sendo que, quando não em uso, o local poderia ser utilizado para colocar alguma coisa em cima. E, mais perfeito ainda, seria se houvesse um sistema virtual de solicitação em que, se precisássemos de algum utensílio ou bebida, isto viria pela esteira e chegaria até a mesa.
Você me dirá: "mas daí vai diminuir o emprego para garçons"! E Eu lhe direi: "Mas vão precisar de mais profissionais para fabricação, instalação e manutenção de todos esses equipamentos. E você dirá: "Vai consumir energia!". E eu direi: "Pois que se instalem equipamentos para o uso da energia solar ou eólica para alimentar os motores dos equipamentos", e assim por diante...
Hoje, pela manhã, minha filha Michele procurava a chave do carro. Falei: Deveriam inventar uma chave com dispositivo de localização, em que se discasse um número no telefone e a chave fizesse algum barulho onde estivesse e a gente a encontrava"! Ela achou a ideia boa...
Quando ela foi embora, disquei no google: "chave para carro com dispositivo de localização". E vi que já inventada, que está disponível no mercado um chaveiro que custa de R$ 8,95 até R$ 29,90. Que bom que já o tenham inventado! Pois que, agora, a indústria automobilística fabriquem os carros com um dispositivo na própria chave. Ou será que já estão fazendo isso também?!
E você, já inventou o que na sua vida?
Euclides Riquetti
26-12-2015
Me deem notícias
Me deem notícias...
Digam-me onde a gaivota foi voar
Digam-me onde a canária foi cantar
Me deem notícias!
Informem-me simplesmente
De alguma forma muito cara
Ou mesmo me deem uma pista clara
Pois preciso saber, realmente
Onde foi parar essa ave tão bonita e rara!
Digam-se se voou sobre o oceano
Ou se foi passar o fim de ano
Em algum lugar de nosso mundo
Ou foi dormir seu sono mais profundo
Nos galhos de uma árvore de um pomar!
Informem-me, de imediato, por favor
Desejo saber seu paradeiro
Se a gaivota foi voar o céu inteiro
Ou se foi esconder-se do calor
Do verão que veio pra ficar!
Me deem notícias...
Digam-me onde a gaivota foi voar
Digam-me onde a canária foi cantar
Me deem notícias!
Euclides Riquetti
26-12-2015
Digam-me onde a gaivota foi voar
Digam-me onde a canária foi cantar
Me deem notícias!
Informem-me simplesmente
De alguma forma muito cara
Ou mesmo me deem uma pista clara
Pois preciso saber, realmente
Onde foi parar essa ave tão bonita e rara!
Digam-se se voou sobre o oceano
Ou se foi passar o fim de ano
Em algum lugar de nosso mundo
Ou foi dormir seu sono mais profundo
Nos galhos de uma árvore de um pomar!
Informem-me, de imediato, por favor
Desejo saber seu paradeiro
Se a gaivota foi voar o céu inteiro
Ou se foi esconder-se do calor
Do verão que veio pra ficar!
Me deem notícias...
Digam-me onde a gaivota foi voar
Digam-me onde a canária foi cantar
Me deem notícias!
Euclides Riquetti
26-12-2015
Papai Noel esteve aqui
Foi Natal outra vez
Veio e foi-se o Papai Noel
Sobrou presentes e papel
Tudo de bom ele fez.
Veio chegando em seu burrinho
Foi entrando pela janela
E da maneira mais singela
Deixou-nos os presentinhos.
Só ele entende de sonhos
Sabe o que queremos ganhar
Na hora de presentear
Conhece os bons e os medonhos.
No Dia do Menino Jesus
Por Deus e Maria abençoado
Nossos sonhos são realizados
Graças ao Menino de Luz.
Tenhamos muita sabedoria
Pra entender todo esse mundo
E que o amor mais profundo
Traga-nos paz e harmonia.
Vale pra mim e pra ti
Que acreditamos no Bom Velhinho
Foi agora, há um pouquinho:
Papai Noel esteve aqui!
Euclides Riquetti
Veio e foi-se o Papai Noel
Sobrou presentes e papel
Tudo de bom ele fez.
Veio chegando em seu burrinho
Foi entrando pela janela
E da maneira mais singela
Deixou-nos os presentinhos.
Só ele entende de sonhos
Sabe o que queremos ganhar
Na hora de presentear
Conhece os bons e os medonhos.
No Dia do Menino Jesus
Por Deus e Maria abençoado
Nossos sonhos são realizados
Graças ao Menino de Luz.
Tenhamos muita sabedoria
Pra entender todo esse mundo
E que o amor mais profundo
Traga-nos paz e harmonia.
Vale pra mim e pra ti
Que acreditamos no Bom Velhinho
Foi agora, há um pouquinho:
Papai Noel esteve aqui!
Euclides Riquetti
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
Caminhar ao sol
Caminhar ao sol, sorver seus raios dourados
Deliciar-se ternamente, feliz, feliz contente
Raios brilhantes, luminosos e brilhados
Bronzeando as peles, os ombros elegantes
Aquecendo a alma da pensativa caminhante.
Caminhar ao sol, a mente navegando bem distante
E perdida em pensamentos já morenos
Em pecados que guiam passos errantes
Deletando da alma todos os venenos
Que possam inpregnar-se nos espíritos serenos.
Caminhar ao sol, como se em frio intenso
Amenizá-lo, numa agradável sensação de bem-estar
Caminhar ao sol, num prazer imenso
Caminhar ao sol, embeber-se de luz e de paixão
Deixar o pensamento leve a navegar
Afagar a alma, acalentar o coração!
Euclides Riquetti
Deliciar-se ternamente, feliz, feliz contente
Raios brilhantes, luminosos e brilhados
Bronzeando as peles, os ombros elegantes
Aquecendo a alma da pensativa caminhante.
Caminhar ao sol, a mente navegando bem distante
E perdida em pensamentos já morenos
Em pecados que guiam passos errantes
Deletando da alma todos os venenos
Que possam inpregnar-se nos espíritos serenos.
Caminhar ao sol, como se em frio intenso
Amenizá-lo, numa agradável sensação de bem-estar
Caminhar ao sol, num prazer imenso
Caminhar ao sol, embeber-se de luz e de paixão
Deixar o pensamento leve a navegar
Afagar a alma, acalentar o coração!
Euclides Riquetti
Conversa de ponto de ônibus
Repeteco...
Escutar conversas através da porta ou das paredes é muito feio. Mas, quando você está num ônibus ou ponto de ônibus, cruz credo! Você escuta cada uma!...
Pois que dias desses eu estava me abrigando num desses pontos de ônibus. Desses que os malandros picham, que têm apenas a parede traseira e, com sorte, o passageiro encontra um que tem as proteções nas laterais. Mas que as pessoas se obrigam a ficar ali, muitas vezes infinitamente, à espera de um coletivo. Há, porém, uma coisa muito atraente em todos esses locais onde se reúnem pessoas, por força das circunstâncias, e acabam fazendo amizade. Assim como existem os amigos de escola, da mesma rua, do campinho, e até do facebook, existem os amigos dos pontos de ônibus.
Idosos com suas carteirinhas que lhes permitem andar sem pagar as tarifas. Mães que estão indo visitar fmiliares nas clínicas. Estudantes que voltam da aula. Diaristas que vão e voltam. E um monte de meninas penduradas nos seus celulares. No tempo em que eu pegava ônibus, ali naquela Praça no Centro de União da Vitória, para ir trabalhar na Mercedes, nem se sonhava que um dia viessem a existir os celulares, os indispensáveis aparelhinhos que se grudam nos ouvidos das pessoas, desde Xangai até a Linha Maziero, ali no Ouro. Naquele tempo eu chegava cedo e ficava lendo romances, as jóias da nossa literatura.
Então, como eu dizia, o papo vai longe, ali no ponto. O assunto da hora é a dissimulação que, traduzida na conversinha coloquial da hora, é a falsidade. E, uma jovem, com sua frente única e alguns pneuzinhos, falava das novelas, inconformada com algumas que acontecem:
"Você viu, amiga, quanto falsa é aquela Bárbara Helen, da novela das sete, na Globo! Imagine que até tá torcendo que seu filho adotivo seja desorientado só pra dizer que é uma mãe moderna e compreensiva... Quem não te conhece que te compre!"
Sua amiga de ponto: "É, ela é muito falsa, vive aprontando. Até roubou o Natan da Verônica. Coitada da Verônica! E a Amora, igualzinha à mãe!"
"Tudo bem! Só que a Amora ainda vai endireitar no fim da novela. Aposto que vai ficar com o Bento. E a Malu vai acabar ficando com o Maurício, estou torcendo por isso! O maurício é um baita menino. Mas o pai!... E, na Flor do Caribe, você já viu o Hélio? Pura ambição! Ontem ele "desconvidou" a mãe dele para a sua festa de aniversário. Falso que só ele! É pura ambição e falsidade. Até deixou o pai um tempão na cadeia, inocente. Ele era o culpado, mas deixou o pai pagar em seu lugar"
Então, um velhinho muito gente boa, aqui do Bairro Clara Adélia, se mete na conversa: "Concordo! Isso tudo é uma perdição. A Globo fica botando todos esses picaretas nas novelas e nós temos que assistir! Tanto a Bárbara Helen como o Hélio são dois falsos. Piores que a Carminha, que enganava o Tufão! Mas o Hélio, esse, é mais falso do que nota de três reais...
E você, amigo (a) leitor (a), quantas histórias parecidas você já não ouviu? Aposto uma nota de seis reais que você já ouviu também...
Euclides Riquetti
13-06-2013
Escutar conversas através da porta ou das paredes é muito feio. Mas, quando você está num ônibus ou ponto de ônibus, cruz credo! Você escuta cada uma!...
Pois que dias desses eu estava me abrigando num desses pontos de ônibus. Desses que os malandros picham, que têm apenas a parede traseira e, com sorte, o passageiro encontra um que tem as proteções nas laterais. Mas que as pessoas se obrigam a ficar ali, muitas vezes infinitamente, à espera de um coletivo. Há, porém, uma coisa muito atraente em todos esses locais onde se reúnem pessoas, por força das circunstâncias, e acabam fazendo amizade. Assim como existem os amigos de escola, da mesma rua, do campinho, e até do facebook, existem os amigos dos pontos de ônibus.
Idosos com suas carteirinhas que lhes permitem andar sem pagar as tarifas. Mães que estão indo visitar fmiliares nas clínicas. Estudantes que voltam da aula. Diaristas que vão e voltam. E um monte de meninas penduradas nos seus celulares. No tempo em que eu pegava ônibus, ali naquela Praça no Centro de União da Vitória, para ir trabalhar na Mercedes, nem se sonhava que um dia viessem a existir os celulares, os indispensáveis aparelhinhos que se grudam nos ouvidos das pessoas, desde Xangai até a Linha Maziero, ali no Ouro. Naquele tempo eu chegava cedo e ficava lendo romances, as jóias da nossa literatura.
Então, como eu dizia, o papo vai longe, ali no ponto. O assunto da hora é a dissimulação que, traduzida na conversinha coloquial da hora, é a falsidade. E, uma jovem, com sua frente única e alguns pneuzinhos, falava das novelas, inconformada com algumas que acontecem:
"Você viu, amiga, quanto falsa é aquela Bárbara Helen, da novela das sete, na Globo! Imagine que até tá torcendo que seu filho adotivo seja desorientado só pra dizer que é uma mãe moderna e compreensiva... Quem não te conhece que te compre!"
Sua amiga de ponto: "É, ela é muito falsa, vive aprontando. Até roubou o Natan da Verônica. Coitada da Verônica! E a Amora, igualzinha à mãe!"
"Tudo bem! Só que a Amora ainda vai endireitar no fim da novela. Aposto que vai ficar com o Bento. E a Malu vai acabar ficando com o Maurício, estou torcendo por isso! O maurício é um baita menino. Mas o pai!... E, na Flor do Caribe, você já viu o Hélio? Pura ambição! Ontem ele "desconvidou" a mãe dele para a sua festa de aniversário. Falso que só ele! É pura ambição e falsidade. Até deixou o pai um tempão na cadeia, inocente. Ele era o culpado, mas deixou o pai pagar em seu lugar"
Então, um velhinho muito gente boa, aqui do Bairro Clara Adélia, se mete na conversa: "Concordo! Isso tudo é uma perdição. A Globo fica botando todos esses picaretas nas novelas e nós temos que assistir! Tanto a Bárbara Helen como o Hélio são dois falsos. Piores que a Carminha, que enganava o Tufão! Mas o Hélio, esse, é mais falso do que nota de três reais...
E você, amigo (a) leitor (a), quantas histórias parecidas você já não ouviu? Aposto uma nota de seis reais que você já ouviu também...
Euclides Riquetti
13-06-2013
O tempo passa, sutilmente...passa
Passa o tempo, sutilmente passa
Passa pra mim e pra você também
Infelizmente, nosso tempo passa
Passa pra mim e pra você também
Infelizmente, nosso tempo passa
(E você não vem e não me abraça)
Rápido, mas quieto, ele vai além...
Passa pra mim e pra você o tempo
Manhã vem, tarde vai, noite vem mais uma vez
Passa o dia de sol, passa o cinzento
(E eu caminhando só, eu no relento...)
Caminhando e pensando em você!
Passa o tempo como passa a vida!
Passa e nos deixa seus sinais
Há a hora da chegada, a hora da partida!
(A hora esperada, e a que quero esquecida...)
E há aquelas que eu quero mais e mais!
Euclides Riquetti
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Só porque é Natal
Em tempo de Natal quero desejar felicidades a tanta gente que me rodeia e a quem tanto quero bem. Quero agradecer a Deus por ter-me dado saúde a mim, a minha família, a muitos de meus amigos. Também por ter ajudado meu irmão Hiroito, que passou por momentos difíceis nos últimos dois meses, mas que está-se recuperando bem.
Estimo que as pessoas se tornem sempre melhores, que seus corações se abrandem, que elas se entendam, deixando de lado coisas que pouca importância têm e valorizem mais a verdadeira amizade e os laços sentimentais e sanguíneos.
Natal é tempo de esperança, da alegria que precisa estar presente, da vida que precisa renascer em cada um de nós. Natal é tempo para se refletir sobre a vida, de começar a se preparar para chegada, em poucos dias, de um novo ano.
Desejo, com toda a sinceridade, que todos tenham muita saúde, que é o maior bem que nós temos e que precisamos preservar, pois, sem ela, pouco ou nada temos. E que os presentes que foram dados ou recebidos, tenham uma significação sentimental bem maior do que a material.
A todos os meus leitores, também, meu carinho muito especial!
Feliz Natal, só porque é Natal!
Euclides Riquetti
24-12-2015
Estimo que as pessoas se tornem sempre melhores, que seus corações se abrandem, que elas se entendam, deixando de lado coisas que pouca importância têm e valorizem mais a verdadeira amizade e os laços sentimentais e sanguíneos.
Natal é tempo de esperança, da alegria que precisa estar presente, da vida que precisa renascer em cada um de nós. Natal é tempo para se refletir sobre a vida, de começar a se preparar para chegada, em poucos dias, de um novo ano.
Desejo, com toda a sinceridade, que todos tenham muita saúde, que é o maior bem que nós temos e que precisamos preservar, pois, sem ela, pouco ou nada temos. E que os presentes que foram dados ou recebidos, tenham uma significação sentimental bem maior do que a material.
A todos os meus leitores, também, meu carinho muito especial!
Feliz Natal, só porque é Natal!
Euclides Riquetti
24-12-2015
Rio de Janeiro: A Saúde e o Estádio Engenhão... mudou algo?
"Estádio Engenhão - mais uma vergonha" - Em junho de 2013, publiquei um texto com este título. Agora, dois anos e meio depois, continuamos com muita demagogia no Rio de Janeiro, muita publicidade em torno das Olimpíadas que virão, muita politicagem , muita sem-vergonhice, muita irresponsabilidade. - Revejam parte do que publiquei e minha opinião atual:
" Aquilo que parecia ser um orgulho para o Rio de Janeiro há 6 anos atrás, quando foi inaugurado, agora se transforma numa vergonha.
Construído para tornar-se um estádio poliesportivo que pudesse abrigar os Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro em 2007 e as Olímpíadas de 2016, o Estádio Olímpico João Havelange, apelidado de Engenhão por se localizar na localidade denominada Engenho de Dentro, foi, após o uso oficial para que fora destinado, dado em arrendamento por 20 anos para o Botafogo Futebol Clube, do Rio de Janeiro. Contrato vigente até 2027, poderá ser prorrogado por mais 20, até 2047, por vontade unilateral, ou seja, desde que uma das duas partes, Prefeitura ou Clube, assim o queira.
Celebrado como o mais moderno e bonito da América do Sul em sua inauguração, começou a fazer água, literalmente, pouco tempo depois. Com problemas na cobertura, foi interditado ainda em março. E serviu de palco, não para espetáculos esportivos, mas sim para que os políticos do Rio de Janeiro, (aqueles mesmo que deixaram o Hospital Infantil de Bonsucesso, que faz transplantes em crianças ficasse fechado por alguns meses), se alfinetassem publicamente. Um denuncia e atesta a incapacidade do outro, um teatro para angariar simpatia e votos. Dizer aqui o nome deles seria estar propagando-o, e vai que algum deles ainda se candidate a Presidente e eu o teria ajudado a tornar-se conhecido...Não vou fazer isso, minha consciência recusa.
Pois não é que agora decidiram que aquele campinho de futebol, que custou há seis anos R$ 380.000,000,00 - trezentos e ointenta milhões - aos cofres da Prefeitura do Rio, vai ter que ficar fechado até 2015 para reforma? Dizem que é por causa da cobertura. E nem têm ideia ainda de quanto vão gastar para deixá-lo em condições de uso com conforto e segurança. Digo campinho porque tem as dimensões de 105x68 metros, enquanto que o nosso, do Arabutã FC, onde joguei bola dos 12 aos 50 anos, tem 120x90 metros. Foi justamente por isso que nosso Arabutã ganhou de todos os times da região que ali recebeu, pois vinham acostumados com seus campos acanhados e o nosso era um Maracanã interiorano. Os próprios Paulo César Caju, Edu Américo, tricampeões mundiais se impressionaram com o tamanho quando qui vieram jogar, em meados da década de 1980. O mesmo disseram Pedro Rocha, da Seleção Uruguaia e do São Paulo FC, e Djalma Dias, do Palmeiras.
Mas o campinho chamado de Estádio Engenhão guarda o privilégio de ter Engenheiros que desafiaram as leis da física. desafiaram, erraram nos cálculos estruturais e levaram na cabeça. Foi mais uma daquelas coisas que nos confirmam que "quem vê cara, não vê coração". "
Construído para tornar-se um estádio poliesportivo que pudesse abrigar os Jogos Panamericanos do Rio de Janeiro em 2007 e as Olímpíadas de 2016, o Estádio Olímpico João Havelange, apelidado de Engenhão por se localizar na localidade denominada Engenho de Dentro, foi, após o uso oficial para que fora destinado, dado em arrendamento por 20 anos para o Botafogo Futebol Clube, do Rio de Janeiro. Contrato vigente até 2027, poderá ser prorrogado por mais 20, até 2047, por vontade unilateral, ou seja, desde que uma das duas partes, Prefeitura ou Clube, assim o queira.
Celebrado como o mais moderno e bonito da América do Sul em sua inauguração, começou a fazer água, literalmente, pouco tempo depois. Com problemas na cobertura, foi interditado ainda em março. E serviu de palco, não para espetáculos esportivos, mas sim para que os políticos do Rio de Janeiro, (aqueles mesmo que deixaram o Hospital Infantil de Bonsucesso, que faz transplantes em crianças ficasse fechado por alguns meses), se alfinetassem publicamente. Um denuncia e atesta a incapacidade do outro, um teatro para angariar simpatia e votos. Dizer aqui o nome deles seria estar propagando-o, e vai que algum deles ainda se candidate a Presidente e eu o teria ajudado a tornar-se conhecido...Não vou fazer isso, minha consciência recusa.
Pois não é que agora decidiram que aquele campinho de futebol, que custou há seis anos R$ 380.000,000,00 - trezentos e ointenta milhões - aos cofres da Prefeitura do Rio, vai ter que ficar fechado até 2015 para reforma? Dizem que é por causa da cobertura. E nem têm ideia ainda de quanto vão gastar para deixá-lo em condições de uso com conforto e segurança. Digo campinho porque tem as dimensões de 105x68 metros, enquanto que o nosso, do Arabutã FC, onde joguei bola dos 12 aos 50 anos, tem 120x90 metros. Foi justamente por isso que nosso Arabutã ganhou de todos os times da região que ali recebeu, pois vinham acostumados com seus campos acanhados e o nosso era um Maracanã interiorano. Os próprios Paulo César Caju, Edu Américo, tricampeões mundiais se impressionaram com o tamanho quando qui vieram jogar, em meados da década de 1980. O mesmo disseram Pedro Rocha, da Seleção Uruguaia e do São Paulo FC, e Djalma Dias, do Palmeiras.
Mas o campinho chamado de Estádio Engenhão guarda o privilégio de ter Engenheiros que desafiaram as leis da física. desafiaram, erraram nos cálculos estruturais e levaram na cabeça. Foi mais uma daquelas coisas que nos confirmam que "quem vê cara, não vê coração". "
Pois bem, os noticiários, ontem e hoje, deram farto material sobre a situação do sistema público de saúde no Rio de Janeiro. Uma lástima! Continua muita politicagem e pouca solução para os problemas. E, sabemos, em muitas cidades pequenas neste Brasil afora os hospitais públicos e filantrópicos continuam a vender números de rifas para poder saldar seus compromissos. Uma calamidade pública! Enquanto isso, os PODERES levando muito dinheiro para sustentarem seus privilégios. E os vícios dos políticos eivados na corrupção, causando danos a toda a sociedade e deixando nosso País desmoralizado e com a economia combalida.
Vamos aproveitar as folgas de fim de ano para dar uma refletida nisso tudo!
Euclides Riquetti
24-12-2015
Bom dia, amore!
Bom dia, amore!
Aqui estou!
Faça de conta que sou um fiore
Que em seu jardim desabrochou!
Um fiore pequenino
Que veio bebê
Que se tornou um menino
Que gostou de você...
Mas que se manteve fiore
E que lhe deu
E que recebeu
Carinho e amore:
Um sutil e romântico fiore!
Sou apenas isso:
Um fiore que sabe amar
Que busca sempre encontrar
Uma forma poética de lhe dizer
Que é importante viver
Sorrir e não chorar!
E, sobretudo:
Amar, amar, amar...
Euclides Riquetti
24-12-2015
Aqui estou!
Faça de conta que sou um fiore
Que em seu jardim desabrochou!
Um fiore pequenino
Que veio bebê
Que se tornou um menino
Que gostou de você...
Mas que se manteve fiore
E que lhe deu
E que recebeu
Carinho e amore:
Um sutil e romântico fiore!
Sou apenas isso:
Um fiore que sabe amar
Que busca sempre encontrar
Uma forma poética de lhe dizer
Que é importante viver
Sorrir e não chorar!
E, sobretudo:
Amar, amar, amar...
Euclides Riquetti
24-12-2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
O Natal que chega, amanhã!!
Chega, de novo, o Natal das Crianças
No mundo todo, o Natal de Jesus
O Natal das canções e das belas lembranças
O Natal das noites de luz.
O Natal que aguça a tua sensibilidade
O Natal do Menino envolto em mantos
Que enseja partilha e caridade
Mas também saudades e copiosos prantos.
Vem o esperado Natal do presentes
Da Missa do Galo, das renas e dos trenós
No Norte o frio, no Sul as noites quentes
Natal do amor pleno ou dos corações sós...
Espero o Natal que chega amanhã
Dos docinhos, das uvas, peras e panetones
Das ceias com aves, pêssegos e maçãs
De "emotions, emoções e emociones".
Que venha, pois, o Papai Noel
Com a neve no Norte, ou aqui tropical
A pé, em trenó, ou num carrossel
Só pra te dizer: Feliz Natal!
Oh, oh, oh, oh!!!
Euclides Riquetti
No mundo todo, o Natal de Jesus
O Natal das canções e das belas lembranças
O Natal das noites de luz.
O Natal que aguça a tua sensibilidade
O Natal do Menino envolto em mantos
Que enseja partilha e caridade
Mas também saudades e copiosos prantos.
Vem o esperado Natal do presentes
Da Missa do Galo, das renas e dos trenós
No Norte o frio, no Sul as noites quentes
Natal do amor pleno ou dos corações sós...
Espero o Natal que chega amanhã
Dos docinhos, das uvas, peras e panetones
Das ceias com aves, pêssegos e maçãs
De "emotions, emoções e emociones".
Que venha, pois, o Papai Noel
Com a neve no Norte, ou aqui tropical
A pé, em trenó, ou num carrossel
Só pra te dizer: Feliz Natal!
Oh, oh, oh, oh!!!
Euclides Riquetti
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Abaixo do céu, em algum lugar
Por debaixo do céu, em algum lugar
É possível que você esteja
Andando na beira do mar
Ou talvez rezando numa igreja
Mas, certamente que abaixo do céu
Você deve estar!
Não sei exatamente onde
Mas eu posso imaginar
Não sei se você se esconde
Para eu não a encontrar.
Talvez eu tenha que a procurar
Na beira do mar!
Procurarei, sim, eternamente
Procurarei de modo diferente:
Escreverei um poema na areia
E, quem sabe você, vestida de sereia
Possa ler o meu recado
E, se for se seu agrado
Venha me encontrar!
Euclides Riquetti
23-12-2015
É possível que você esteja
Andando na beira do mar
Ou talvez rezando numa igreja
Mas, certamente que abaixo do céu
Você deve estar!
Não sei exatamente onde
Mas eu posso imaginar
Não sei se você se esconde
Para eu não a encontrar.
Talvez eu tenha que a procurar
Na beira do mar!
Procurarei, sim, eternamente
Procurarei de modo diferente:
Escreverei um poema na areia
E, quem sabe você, vestida de sereia
Possa ler o meu recado
E, se for se seu agrado
Venha me encontrar!
Euclides Riquetti
23-12-2015
Ainda há tempo...
É replay... mas bom para refletir em tempos de advento!
A frase "Ainda há tempo...", por si só já nos remete a uma reflexão: tempo para quê?
Num mundo de permanente correria, em que andamos não sei onde e atrás de não sei o quê, ainda há quem pare, pense, motive-se e aja. E, motivar-se com coisas muito simples, que à primeira vista parecem não ter nenhum significado, tem um valor incomensurável.
E o desconhecido? Por que temos medo do que desconhecemos? Por que preferimos andar em solo que, aparentemente, faz-nos sentirmo-nos seguros? Ao meu ver, isso é próprio da condição humana. E, muitas vezes, deixamos de colher belíssimos momentos em nossa vida porque não ousamos encarar realidades que nos são distantes apenas porque as desconhecemos.
Pois neste sábado, já à noite, saímos para ver um programa que aconteceria no nosso imponente Teatro Alfredo Sigwalt, aqui em Joaçaba. Nosso filho ligou-nos, na semana, dizendo que jovens lhe estavam oferecendo ingressos para uma peça de teatro e queria saber se tínhamos interesse. Claro que temos! Moramos numa cidade que pode orgulhar-se de ter um belo teatro, conquistado com muita luta pela comunidade cultural, é um dos orgulhos de Joaçaba. E, no sábado, fomos ver a peça. Não tínhamos
Chegamos 20 minutos antes do horário de início, muito bem recebidos pelas belas, atenciosas e simpáticas recepcionistas. Rostos diferentes dos habituais. Fomos amavelmente conduzidos para o mesanino à esquerda e nos acomodamos. Lemos um portfólio que nos foi dado na entrada, muito bem elaborado, bem diagramado e claro. Só então percebemos de que tipo de evento estávamos participando: um espetáculo cênico promovido pelo Ministério de Dança Ruach, organizado pelos jovens da Igreja Batista Liberdade, de Herval d´Oeste. Teatro lotado. O espetáculo consistia na apresentação de uma sequência de nove coreografias envolvendo três dúzias de jovens entre protagonistas e figurantes.
"Ainda há tempo..." propõe um reflexão, de forma muito sutil, sobre a presença humana na Terra, a passagem e a esperança da volta de Jesus para ela, os erros e as formas de nos redimirmos desses erros. Enfim, a restauração, pelo Oleiro, dos vasos que se quebram. Enfim, a Alegria da Salvação!
O que mais me encanta quando tenho a oportunidde de presenciar eventos desse gênero, não é a habilidade dos bailarinos. Alguns têm mais habilidades, conhecem, inclusive o ballet. Outros são coadjuvantes, mas têm seu mérito também. Nem utilizam sofisticado figurino, que poderia ser luxuoso como ocorre nas grandes produções e no próprio carnaval. Não! A simplicidade é tamanha como foi a de Jesus Cristo. Encanta-me, mesmo, é ver que jovens bonitos, dedicados e inteligentes tiram de seu tempo para Evangelizar. Usam a arte cênica para comunicar o que desejam. Mostram-nos que o mundo é mais do que as baladas das sextas e sábados à noite. Mostram-nos que é possível viver com dignidde e acreditar que há salvação para o mundo, ainda. Mostram-nos que há tempo para recuperar a estima perdida, o amor pela família, o respeito pelo próximo, cultivar o amor por Deus, que na Terra foi representado pelo Cristo Jesus. Há tempo para retomar o caminho do bem e a interação com as melhores e maiores virtudes e valors humanos.
Parabéns, jovens da Igreja Batista Liberdade, propagadores do Evangelho através de arte, integrantes dos grupos do Ministério de Dança Ruach!
Euclides Riquetti
10-06-2013
Num mundo de permanente correria, em que andamos não sei onde e atrás de não sei o quê, ainda há quem pare, pense, motive-se e aja. E, motivar-se com coisas muito simples, que à primeira vista parecem não ter nenhum significado, tem um valor incomensurável.
E o desconhecido? Por que temos medo do que desconhecemos? Por que preferimos andar em solo que, aparentemente, faz-nos sentirmo-nos seguros? Ao meu ver, isso é próprio da condição humana. E, muitas vezes, deixamos de colher belíssimos momentos em nossa vida porque não ousamos encarar realidades que nos são distantes apenas porque as desconhecemos.
Pois neste sábado, já à noite, saímos para ver um programa que aconteceria no nosso imponente Teatro Alfredo Sigwalt, aqui em Joaçaba. Nosso filho ligou-nos, na semana, dizendo que jovens lhe estavam oferecendo ingressos para uma peça de teatro e queria saber se tínhamos interesse. Claro que temos! Moramos numa cidade que pode orgulhar-se de ter um belo teatro, conquistado com muita luta pela comunidade cultural, é um dos orgulhos de Joaçaba. E, no sábado, fomos ver a peça. Não tínhamos
Chegamos 20 minutos antes do horário de início, muito bem recebidos pelas belas, atenciosas e simpáticas recepcionistas. Rostos diferentes dos habituais. Fomos amavelmente conduzidos para o mesanino à esquerda e nos acomodamos. Lemos um portfólio que nos foi dado na entrada, muito bem elaborado, bem diagramado e claro. Só então percebemos de que tipo de evento estávamos participando: um espetáculo cênico promovido pelo Ministério de Dança Ruach, organizado pelos jovens da Igreja Batista Liberdade, de Herval d´Oeste. Teatro lotado. O espetáculo consistia na apresentação de uma sequência de nove coreografias envolvendo três dúzias de jovens entre protagonistas e figurantes.
"Ainda há tempo..." propõe um reflexão, de forma muito sutil, sobre a presença humana na Terra, a passagem e a esperança da volta de Jesus para ela, os erros e as formas de nos redimirmos desses erros. Enfim, a restauração, pelo Oleiro, dos vasos que se quebram. Enfim, a Alegria da Salvação!
O que mais me encanta quando tenho a oportunidde de presenciar eventos desse gênero, não é a habilidade dos bailarinos. Alguns têm mais habilidades, conhecem, inclusive o ballet. Outros são coadjuvantes, mas têm seu mérito também. Nem utilizam sofisticado figurino, que poderia ser luxuoso como ocorre nas grandes produções e no próprio carnaval. Não! A simplicidade é tamanha como foi a de Jesus Cristo. Encanta-me, mesmo, é ver que jovens bonitos, dedicados e inteligentes tiram de seu tempo para Evangelizar. Usam a arte cênica para comunicar o que desejam. Mostram-nos que o mundo é mais do que as baladas das sextas e sábados à noite. Mostram-nos que é possível viver com dignidde e acreditar que há salvação para o mundo, ainda. Mostram-nos que há tempo para recuperar a estima perdida, o amor pela família, o respeito pelo próximo, cultivar o amor por Deus, que na Terra foi representado pelo Cristo Jesus. Há tempo para retomar o caminho do bem e a interação com as melhores e maiores virtudes e valors humanos.
Parabéns, jovens da Igreja Batista Liberdade, propagadores do Evangelho através de arte, integrantes dos grupos do Ministério de Dança Ruach!
Euclides Riquetti
10-06-2013
Brilhou, de novo, o sol
Brilhou, de novo, o sol que se ofuscara
Que se escondera ao final da Primavera
O sol fugidio que tanto me preocupara
Que me torturou pela angustiante espera.
Seu brilho pôs-me alegria no meu coração
Deu entusiasmo a este ser que se abalara
Reconduziu-o ao caminho da inspiração
Ao verso romântico que já se ausentara.
Brilhou o sol, brilharam a estrela e o luar
Fizeram com que voltasse toda a alegria
Depois que a busquei para me confortar.
Então, os últimos dias do ano se salvaram
E vi dissipar-se a dúvida que me afligia
E voltaram-me os sonhos que me faltaram.
Euclides Riquetti
22-12-2015
Que se escondera ao final da Primavera
O sol fugidio que tanto me preocupara
Que me torturou pela angustiante espera.
Seu brilho pôs-me alegria no meu coração
Deu entusiasmo a este ser que se abalara
Reconduziu-o ao caminho da inspiração
Ao verso romântico que já se ausentara.
Brilhou o sol, brilharam a estrela e o luar
Fizeram com que voltasse toda a alegria
Depois que a busquei para me confortar.
Então, os últimos dias do ano se salvaram
E vi dissipar-se a dúvida que me afligia
E voltaram-me os sonhos que me faltaram.
Euclides Riquetti
22-12-2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Natal, Natal da saudade...
Natal, Natal da saudade...
Saudade da inocência infantil
Saudade do vigor juvenil
Saudade dos tempos de mocidade
Saudade do tempo gentil!
Natal, Natal da esperança
Das lembranças de antigamente
Dos amigos queridos somente
Dos momentos vividos contente
Dos alegres tempos da infância!
Natal, Natal do amor nesse dia
Em que procuro você nos lugares
Em que o pensamento viaja nos ares
Em que os sonhos se embalam nos mares
Em que procuro em você a alegria!
Natal, apenas um simples Natal
Um Natal de grande significação
De presentes, de amor no coração
Um dia para mais uma comemoração
De viver, simplesmente, no Dia de Natal!
Euclides Riquetti
21-12-2015
Saudade da inocência infantil
Saudade do vigor juvenil
Saudade dos tempos de mocidade
Saudade do tempo gentil!
Natal, Natal da esperança
Das lembranças de antigamente
Dos amigos queridos somente
Dos momentos vividos contente
Dos alegres tempos da infância!
Natal, Natal do amor nesse dia
Em que procuro você nos lugares
Em que o pensamento viaja nos ares
Em que os sonhos se embalam nos mares
Em que procuro em você a alegria!
Natal, apenas um simples Natal
Um Natal de grande significação
De presentes, de amor no coração
Um dia para mais uma comemoração
De viver, simplesmente, no Dia de Natal!
Euclides Riquetti
21-12-2015
Caio Zortéa - agora já são 21 anos de sua partida
Escrevi este texto em 2012 para homenagear meu amigo Caio Zortéa. E estou disponibilizando-o aqui, de novo, para que possamos lembrar dele com carinho, onde quer que esteja...
Todos os anos, no dia 21 de dezembro, lembro-me do amigo Antônio Carlos Zortea Neto - o Caio. Conhecia-o da adolescência, quando perambulava pelas pacatas ruas de Capinzal, com os amigos de sua idade. Gostava de futsal nas quadras do Mater Dolorum e do Padre Anchieta, de teatrinhos, de brincadeiras ingênuas. Dizem que, em casa, ajudava a cuidar dos irmãos pequenos, sabia até dar-lhes banho e trocá-los. Tinha sempre um sorrisinho discreto, de "bom menino". Esse sorriso se conservou por toda a sua vida, abreviada num acidente ocorrido na SC 303, ali onde passo todos os dias. E, em todas as vezes, lembro-me dele. A cada ano, nessa época, a paisagem de fundo se constitui pelo mesmo paredão de rochas e, acima, um milharal verdejante. Agora, muito mais verde após dias com chuvas...
Quando voltei de União da Vitória para minha região e fui lecionar em Duas Pontes como professor, fui convidado a trabalhar também na Zortéa Brancher, fábrica de compensados e esquadrias para os mercados nacional e internacional. O Caio era o Diretor Industrial, seu irmão Hilarinho Diretor Financeiro, o Pai Hilário Diretor Presidente, o tio Guilherme Brancher Diretor Florestal, o primo Lourenço Diretor Comercial, o primo Aníbal Diretor Administrativo.
Era muito fácil lidar com o Caio, uma figura humana extraordinária. Sempre fora assim, perdera a mãe ainda criança, buscava nas pessoas a compreensão e o carinho. Tinha um Zoológico particular, com muitos animais. Não era de ostentações, tinha uma bela e elegante namorada, a Vera, que costumo chamar de "Moça Bradesco". Costumava contar algumas histórias como aquela do passarinho entre as mãos de um homem, uma metáfora possivelmente, para exemplificar e elucidar uma mensagem que quisesse passar para a gente.
Mais adiante, trabalhou em minha campanha, foi meu colaborador, quando me elegi para um cargo público em Ouro, tínhamos até umas combinações em código para lidar com algumas situações, nos entendíamos muito bem. Liderava, com a Vera, o Antônio Maria Hermes e outros, o Grupo Escoteiro Trem do Vale, do qual minhas filhas e os filhos deles e de muitos amigos faziam parte. Participava de gincanas, empenhando-se como se fosse a última batalha de sua vida. Dava o melhor possível para sua família, adorava suas belas crianças. Dócil, afetuoso, excelente pai e esposo. Cidadão honrado, honesto e exemplar. Tenho as melhores lembranças do amigo Caio. Guardo comigo, até hoje, o texto que, com emoção e dificuldade em controlar-me, li na Missa de sua despedida, na Igreja Matriz.
Na Primavera de 1994, Caio coloca uma placa num terreno dos Miqueloto, bem defronte a minha casa, com a seguinte frase: "Vera, Tibi, Deka, Manu e Greta - amo vocês mais do que ontem e menos do que amanhã!. E, no primeiro dia do Verão, o acidente.
Lembro-me que eu estava na regional de Educação, em Joaçaba, conversando com o Professor Sérgio Durigon, quando entrou um telefonema, do Valcir Moretto, dizendo-me que o Caio estava no Hospital São Miguel, ali pertinho, mas nada mais havia a fazer, tinha se acidentado e perdido a vida. Foi de cortar o coração. Ficamos muito chocados, abalados. E, em seguida, toda aquela sequência triste, com o corpo levado para sua casa e depois para o Ginásio Municipal de Esportes André Colombo, e para a definitiva morada ao lado da bela mãe, em Capinzal...
Hoje passei pelo local da tragédia às 13 horas, mais ou menos o horário em que tudo aconteceu. São dezoito anos passados. Revivi tudo, como se fosse aquele dia. E senti saudades. Saudades que só sentimos por quem muito prezamos...
Euclides Riquetti
Quando voltei de União da Vitória para minha região e fui lecionar em Duas Pontes como professor, fui convidado a trabalhar também na Zortéa Brancher, fábrica de compensados e esquadrias para os mercados nacional e internacional. O Caio era o Diretor Industrial, seu irmão Hilarinho Diretor Financeiro, o Pai Hilário Diretor Presidente, o tio Guilherme Brancher Diretor Florestal, o primo Lourenço Diretor Comercial, o primo Aníbal Diretor Administrativo.
Era muito fácil lidar com o Caio, uma figura humana extraordinária. Sempre fora assim, perdera a mãe ainda criança, buscava nas pessoas a compreensão e o carinho. Tinha um Zoológico particular, com muitos animais. Não era de ostentações, tinha uma bela e elegante namorada, a Vera, que costumo chamar de "Moça Bradesco". Costumava contar algumas histórias como aquela do passarinho entre as mãos de um homem, uma metáfora possivelmente, para exemplificar e elucidar uma mensagem que quisesse passar para a gente.
Mais adiante, trabalhou em minha campanha, foi meu colaborador, quando me elegi para um cargo público em Ouro, tínhamos até umas combinações em código para lidar com algumas situações, nos entendíamos muito bem. Liderava, com a Vera, o Antônio Maria Hermes e outros, o Grupo Escoteiro Trem do Vale, do qual minhas filhas e os filhos deles e de muitos amigos faziam parte. Participava de gincanas, empenhando-se como se fosse a última batalha de sua vida. Dava o melhor possível para sua família, adorava suas belas crianças. Dócil, afetuoso, excelente pai e esposo. Cidadão honrado, honesto e exemplar. Tenho as melhores lembranças do amigo Caio. Guardo comigo, até hoje, o texto que, com emoção e dificuldade em controlar-me, li na Missa de sua despedida, na Igreja Matriz.
Na Primavera de 1994, Caio coloca uma placa num terreno dos Miqueloto, bem defronte a minha casa, com a seguinte frase: "Vera, Tibi, Deka, Manu e Greta - amo vocês mais do que ontem e menos do que amanhã!. E, no primeiro dia do Verão, o acidente.
Lembro-me que eu estava na regional de Educação, em Joaçaba, conversando com o Professor Sérgio Durigon, quando entrou um telefonema, do Valcir Moretto, dizendo-me que o Caio estava no Hospital São Miguel, ali pertinho, mas nada mais havia a fazer, tinha se acidentado e perdido a vida. Foi de cortar o coração. Ficamos muito chocados, abalados. E, em seguida, toda aquela sequência triste, com o corpo levado para sua casa e depois para o Ginásio Municipal de Esportes André Colombo, e para a definitiva morada ao lado da bela mãe, em Capinzal...
Hoje passei pelo local da tragédia às 13 horas, mais ou menos o horário em que tudo aconteceu. São dezoito anos passados. Revivi tudo, como se fosse aquele dia. E senti saudades. Saudades que só sentimos por quem muito prezamos...
Euclides Riquetti
21-12-2012
Ganhar teu beijo...
Quero dar-te um abraço terno
Um abraço simples, mas que seja eterno
Não mais descolar-me de ti:
Um eterno e terno abraço, (em ti...)
Eterno, eterno abraço terno!
Quero levar-te o abraço do encantamento
O abraço que se perde no firmamento
E que se encontra, depois, ali depois do raio de sol
O abraço que se esconde... sob o branco lençol!
E que te percas em mim por um mágico momento...
Quero que aceites meu abraço dado
Quero que me apertes no abraço apertado
O abraço na manhã que te surpreende
O abraço no teu corpo que me acende
E que busca o teu beijo sagrado...
Enfim, não te surpreendas, não
Com as reações de teu coração!
E não te assustes com minha ousadia
Nem te incomodes com tanta rebeldia
Pois quero apenas tua atenção.
Quero dar-te um abraço terno
Quero ganhar teu beijo, quero muito, quero!
Euclides Riquetti
Um abraço simples, mas que seja eterno
Não mais descolar-me de ti:
Um eterno e terno abraço, (em ti...)
Eterno, eterno abraço terno!
Quero levar-te o abraço do encantamento
O abraço que se perde no firmamento
E que se encontra, depois, ali depois do raio de sol
O abraço que se esconde... sob o branco lençol!
E que te percas em mim por um mágico momento...
Quero que aceites meu abraço dado
Quero que me apertes no abraço apertado
O abraço na manhã que te surpreende
O abraço no teu corpo que me acende
E que busca o teu beijo sagrado...
Enfim, não te surpreendas, não
Com as reações de teu coração!
E não te assustes com minha ousadia
Nem te incomodes com tanta rebeldia
Pois quero apenas tua atenção.
Quero dar-te um abraço terno
Quero ganhar teu beijo, quero muito, quero!
Euclides Riquetti
domingo, 20 de dezembro de 2015
Aquidauana e Odimar: Parabéns, muitas felicidades!
A Aquidauana (Miqueloto) e o Odimar (Zanuzo Zanardi), tiveram celebradas suas núpcias ao final da tarde deste sábado, 19, na Matriz São Paulo Apóstolo, em Capinzal. Cerca de 300 convidados participaram das cerimônias de seu enlace, primeiro na Igreja e depois no amplo e confortável salão de eventos da comunidade católica capinzalense e ourense, da qual a família Miqueloto faz parte como membra atuante.
Pouco antes das 18 horas, os dois jovens apresentaram-se diante do celebrante Frei David (Névio David Cole), que atua em Curitiba e é originário de nossa região. Frei David acompanhou a vida da Aquidauana desde que ela nasceu, sendo amigo dos seus pais, Neri e Zanete, e de seu irmão Thiago. David foi frequentador da casa da família, o casarão da Nona Ézide, no Ouro, por quase três décadas. Os pais de Odimar, que é natural de Frederico Westphalen, RS, Edevino José Zanardi e Ilza Maria, vieram a Capinzal com cerca de 50 convidados do Noroeste do Rio Grande do Sul e Oeste de Santa Catarina. Gente muito simpática e bonita, que merece nossa maior consideração e digno respeito.
Os noivos foram anunciados com os acordes da marcha nupcial, executada por um jovem pistonista, e depois saudados pela canção da "Ave Maria", interpretada pela dupla Peterson e Suelen. A decoração da Igreja, simples mas significativa e muito harmoniosa, com flores brancas, proporcionou um clima de tranquilidade e leveza ao evento, cuja celebração presidida pelo Frei David foi impecável. Atuei como comentarista, onde citei versos de um de meus poemas românticos e ressaltei sobre a importância da união deles, jovens que buscaram formar-se em Engenharia Agronômica, na UDESC, da cidade de Lages, para depois cursarem seus mestrados e, agora, já são doutores em suas áreas, ele tendo obtido seu título de doutor em São Paulo e ela entre Viçosa, Minas Gerais, e nos Estados Unidos. Duas pessoas muito determinadas, que perseguiram conseguir seus objetivos, lutaram por seus ideais, foram exitosos e muito orgulham seus pais.
A casa de Deus, que e a casa da comunidade, recebeu os noivos, os familiares, os padrinhos e os convidados para o ato em que firmaram compromisso de convivência nos ditames de sua religião e dos bons costumes das famílias, quando dois corpos, dois corações e duas almas se propuseram a vivem unidos até o fim de suas vidas.
Após a cerimônia religiosa, o memorável SIM e os procedimentos formais de consolidação do casamento na forma da Lei da Igreja Católica, recepcionaram-nos no salão, com um jantar delicioso e um ambiente com decoração primorosa. Tanto na Igreja quanto no salão a decoração esteve a cargo da Flor de Lis, de Capinzal, que possui uma equipe de promoções muito dedicada, atenciosa e eficiente. Ali houve grande e alegre confraternização, oportunidade em que revimos muitos de nossos amigos, a maioria conhecidos desde nossa infância. É muito bom podermos nos encontrar em situações assim, onde nada há a lamentar, mas sim muito a comemorar.
A alegria do Neri e da Zanete era visível. Imagino que o mesmo se passasse pelos corações de Edevino e Ilza. E os convidados puderam compartilhar disso, efusivamente.
Parabéns, Aquidauana e Odimar, ela nossa vizinha durante todo o tempo em que residimos em Ouro. Nós também a vimos crescer, tornar-se uma jovem determinada e brava lutadora para a conquista de seus ideais. Que possam ser muitos felizes, com a proteção Divina e as bênçãos de todos os familiares e amigos!
Euclides Riquetti
20-12-2015
Pouco antes das 18 horas, os dois jovens apresentaram-se diante do celebrante Frei David (Névio David Cole), que atua em Curitiba e é originário de nossa região. Frei David acompanhou a vida da Aquidauana desde que ela nasceu, sendo amigo dos seus pais, Neri e Zanete, e de seu irmão Thiago. David foi frequentador da casa da família, o casarão da Nona Ézide, no Ouro, por quase três décadas. Os pais de Odimar, que é natural de Frederico Westphalen, RS, Edevino José Zanardi e Ilza Maria, vieram a Capinzal com cerca de 50 convidados do Noroeste do Rio Grande do Sul e Oeste de Santa Catarina. Gente muito simpática e bonita, que merece nossa maior consideração e digno respeito.
Os noivos foram anunciados com os acordes da marcha nupcial, executada por um jovem pistonista, e depois saudados pela canção da "Ave Maria", interpretada pela dupla Peterson e Suelen. A decoração da Igreja, simples mas significativa e muito harmoniosa, com flores brancas, proporcionou um clima de tranquilidade e leveza ao evento, cuja celebração presidida pelo Frei David foi impecável. Atuei como comentarista, onde citei versos de um de meus poemas românticos e ressaltei sobre a importância da união deles, jovens que buscaram formar-se em Engenharia Agronômica, na UDESC, da cidade de Lages, para depois cursarem seus mestrados e, agora, já são doutores em suas áreas, ele tendo obtido seu título de doutor em São Paulo e ela entre Viçosa, Minas Gerais, e nos Estados Unidos. Duas pessoas muito determinadas, que perseguiram conseguir seus objetivos, lutaram por seus ideais, foram exitosos e muito orgulham seus pais.
A casa de Deus, que e a casa da comunidade, recebeu os noivos, os familiares, os padrinhos e os convidados para o ato em que firmaram compromisso de convivência nos ditames de sua religião e dos bons costumes das famílias, quando dois corpos, dois corações e duas almas se propuseram a vivem unidos até o fim de suas vidas.
Após a cerimônia religiosa, o memorável SIM e os procedimentos formais de consolidação do casamento na forma da Lei da Igreja Católica, recepcionaram-nos no salão, com um jantar delicioso e um ambiente com decoração primorosa. Tanto na Igreja quanto no salão a decoração esteve a cargo da Flor de Lis, de Capinzal, que possui uma equipe de promoções muito dedicada, atenciosa e eficiente. Ali houve grande e alegre confraternização, oportunidade em que revimos muitos de nossos amigos, a maioria conhecidos desde nossa infância. É muito bom podermos nos encontrar em situações assim, onde nada há a lamentar, mas sim muito a comemorar.
A alegria do Neri e da Zanete era visível. Imagino que o mesmo se passasse pelos corações de Edevino e Ilza. E os convidados puderam compartilhar disso, efusivamente.
Parabéns, Aquidauana e Odimar, ela nossa vizinha durante todo o tempo em que residimos em Ouro. Nós também a vimos crescer, tornar-se uma jovem determinada e brava lutadora para a conquista de seus ideais. Que possam ser muitos felizes, com a proteção Divina e as bênçãos de todos os familiares e amigos!
Euclides Riquetti
20-12-2015
sábado, 19 de dezembro de 2015
O grito da sua alma
O grito de sua alma ecoa, livremente, no universo
Vem para encontrar o meu, sua ressonância
Enquanto meu pensamento jaz, ali submerso
Sob os eufemismos da matéria em substância!
O grito de sua alma, quando encontra a voz rouca
Da noite, dos lençóis de algodão, de travesseiro
Funde-se nas delícias de uma sensualidade louca
Para buscar em meus braços o afeto verdadeiro.
O grito de sua alma que me seduz afetuosamente
Move as imensidões, sobrepõe-se às montanhas
Cala em mim o desejo, que vem silenciosamente...
Vem para se juntar aos pingos da chuva fria
Vem para atiçar nossas vontades mais estranhas
Vem para me trazer amor, pra me trazer alegria!
Euclides Riquetti
20-12-2015
Vem para encontrar o meu, sua ressonância
Enquanto meu pensamento jaz, ali submerso
Sob os eufemismos da matéria em substância!
O grito de sua alma, quando encontra a voz rouca
Da noite, dos lençóis de algodão, de travesseiro
Funde-se nas delícias de uma sensualidade louca
Para buscar em meus braços o afeto verdadeiro.
O grito de sua alma que me seduz afetuosamente
Move as imensidões, sobrepõe-se às montanhas
Cala em mim o desejo, que vem silenciosamente...
Vem para se juntar aos pingos da chuva fria
Vem para atiçar nossas vontades mais estranhas
Vem para me trazer amor, pra me trazer alegria!
Euclides Riquetti
20-12-2015
Vai, Cafu!
Relembrando um pouco mais...
O Cafu era meu vizinho quando nossas meninas tinham apenas um ano de idade. Era pedreiro, trabalhava aqui e ali, em Ouro. Morava num anexo a um açougue desativado, do Benjamim Mioqueloto, há uns 8 metros de minha casa. Pois o Cafu tinha duas paixões: Uma menina e um menino, e um time de futebol: O Inter, de Porto Alegre.
Tinha bandeira do Inter, camisa vermelha do Inter, fotografias tiradas no Baira-Rio com os jogadores do Inter. Seu compadre, Dr. Vicente o levou lá para conhecer o estádio e os jogadores, e ele tirou fotos com o Capitão Figuerôa, Falcão, Batista, Caçapava e Escurinho, todos craques daquele timão que fora campeão gaúcho numa grande sequência de vezes, e ainda brasileiro. Numa das fotos tinha o Marcelo, um menino magrelinho, cabelos claros, filho do nosso médico. Até hoje esse menino, que agora já é bem adulto, posta fotos do Clube Gaúcho de seu coração na internet.
O Dr. Vicente tinha um Fordeco. Um Fordeco, na década de 1970, inspirava charme e saudosismo. Equivalia a, hoje, ter um fusquinha daquele modelo que fabricaram até 1969, com aqueles parachoques cromados, que na hora de lavar davam mais mão-de-obra do que os que fizeram a partir de 1970. Gostava de desfilar com os filhos pelas ruas calçadas com paralelepípedos de Capinzal e Ouro. E, quando o Inter ganhava um campeonato, e ganhava muitos, comemoravam andando com o F-29.
Mas, como não me propus a escrever sobre fuscas e sim sobre o Cafu, devo dizer que ele herdou o apelido graças ao de um ponteiro-direito muito veloz que jogava no Fluminense. Como ele trainava na mesma posição no Arabutã, o pessoal lá da Baixada Rubra, na antiga Siap, assim o apelidou. E, por uma acomodação da linguagem, uma corruptela da palavra, acabou se tornando o Cafu. "Cafú", pronunciado assim, mas sem acento, que a regra gramatical não permite.
O Cafu recebia muitas visitas em sua moradia acanhada. Mas a esposa dele dava um jeito de tratar todos muito bem. Dona Eva resolvia tudo, até fazia o chimarrão. E o Cafu, na boa, sentava numa das cadeiras de palha, daquelas que o Fongaro produzia lá no Alto Algre, e acomodava o visitante. E, visita bem tratada, volta sempre. Quando chovia, era visita na certa, pois pedreiro que se preza não trabalha em dia de chuva, ainda mais se tem risco de asma. E outra coisa que não falta na caixa de ferramentas é o radio de pilhas. Motorrádio, de preferência, com 4 pilhas médias. Pega de tudo. Até canarinhos, pombas, arapongas...
Acomodado o visitante, a segunda parte era a mostra do álbum de fotografias. Virava cuidadosamente cada página, mostrava, explicava. Pois tinha até uma foto do Fordeco do Dr. Vicente, uma relíquea, com bancos bonitos, lustrinho, rodas com raios cromados, até buzina tinha... E muitas dos jogadores do Inter.
E, quando seu time perdia, abaixava a cabeça e ficava emburrado. Pegava um martelo e coitado do prego que aparcesse na frente: era pancada em cima de pancada. A cerca da mangueira do açougue era o equipamento certo para suportar sua ira.
Num em dia que foi fazer uma consulta, com o Dr. Vicente, é claro, me aparece em casa com uma caixa de papelão comprida. Eu não perguntei nada, pois cada um de nós cuidava de sua própria vida. No vidro de uma das janelas, colava santinhos do candidato adversário do meu nas eleições, provocava. Mas eu não entrava na dele... Nossa amizade era uma coisa, a política era outra. E ele era do Inter e eu do Vasco...Eles tinham o Falcão e nós tínhamos o Roberto Dinamite, que ainda não virara espoleta.
No outro dia, quando volto da Escola onde lecionava, uma big de uma antena sobre o telhado. Pensei: "O Cafu comprou um televisor. Legal, agora a Eva vai ver novelas e as crianças vão ver o Balão Mágico. E ele o futebol".
Na primeira oportunidade, entabulei conversa: "TV nova, Cafu?"
"Não! É uma antena de FM. Não é de TV. Comprei um rádio FM e vou escutar a Transoeste FM, de Joaçaba. A antena é pro rádio!"
Argumentei porque ele não comprou uma geladeira, então, que ainda não tinha. (Eu devia ter ficado quieto e não me metido na vida dele...)
E ele respondeu-me: "A minha já tá chegando. Mais uma semana e você vai ver quanto frio vai fazer a partir de junho. Quem precisa de geladeira com um frio desses que vem aí?!"
Esse era o Cafu! Andei assuntando e me parece que se abriga ali pelas bandas de Herval d ´Oeste. Ainda não obtive o endereço, mas vou encontrá-lo uma hora dessas. Quero ver aquele álbum com aquelas valiosas fotos dos maiores craques que o Inter já teve. E rever o Cafu e, de repente, reencontar suas crianças, que já devem estar bem grandes!
Euclides Riquetti
02-06-2013
Tinha bandeira do Inter, camisa vermelha do Inter, fotografias tiradas no Baira-Rio com os jogadores do Inter. Seu compadre, Dr. Vicente o levou lá para conhecer o estádio e os jogadores, e ele tirou fotos com o Capitão Figuerôa, Falcão, Batista, Caçapava e Escurinho, todos craques daquele timão que fora campeão gaúcho numa grande sequência de vezes, e ainda brasileiro. Numa das fotos tinha o Marcelo, um menino magrelinho, cabelos claros, filho do nosso médico. Até hoje esse menino, que agora já é bem adulto, posta fotos do Clube Gaúcho de seu coração na internet.
O Dr. Vicente tinha um Fordeco. Um Fordeco, na década de 1970, inspirava charme e saudosismo. Equivalia a, hoje, ter um fusquinha daquele modelo que fabricaram até 1969, com aqueles parachoques cromados, que na hora de lavar davam mais mão-de-obra do que os que fizeram a partir de 1970. Gostava de desfilar com os filhos pelas ruas calçadas com paralelepípedos de Capinzal e Ouro. E, quando o Inter ganhava um campeonato, e ganhava muitos, comemoravam andando com o F-29.
Mas, como não me propus a escrever sobre fuscas e sim sobre o Cafu, devo dizer que ele herdou o apelido graças ao de um ponteiro-direito muito veloz que jogava no Fluminense. Como ele trainava na mesma posição no Arabutã, o pessoal lá da Baixada Rubra, na antiga Siap, assim o apelidou. E, por uma acomodação da linguagem, uma corruptela da palavra, acabou se tornando o Cafu. "Cafú", pronunciado assim, mas sem acento, que a regra gramatical não permite.
O Cafu recebia muitas visitas em sua moradia acanhada. Mas a esposa dele dava um jeito de tratar todos muito bem. Dona Eva resolvia tudo, até fazia o chimarrão. E o Cafu, na boa, sentava numa das cadeiras de palha, daquelas que o Fongaro produzia lá no Alto Algre, e acomodava o visitante. E, visita bem tratada, volta sempre. Quando chovia, era visita na certa, pois pedreiro que se preza não trabalha em dia de chuva, ainda mais se tem risco de asma. E outra coisa que não falta na caixa de ferramentas é o radio de pilhas. Motorrádio, de preferência, com 4 pilhas médias. Pega de tudo. Até canarinhos, pombas, arapongas...
Acomodado o visitante, a segunda parte era a mostra do álbum de fotografias. Virava cuidadosamente cada página, mostrava, explicava. Pois tinha até uma foto do Fordeco do Dr. Vicente, uma relíquea, com bancos bonitos, lustrinho, rodas com raios cromados, até buzina tinha... E muitas dos jogadores do Inter.
E, quando seu time perdia, abaixava a cabeça e ficava emburrado. Pegava um martelo e coitado do prego que aparcesse na frente: era pancada em cima de pancada. A cerca da mangueira do açougue era o equipamento certo para suportar sua ira.
Num em dia que foi fazer uma consulta, com o Dr. Vicente, é claro, me aparece em casa com uma caixa de papelão comprida. Eu não perguntei nada, pois cada um de nós cuidava de sua própria vida. No vidro de uma das janelas, colava santinhos do candidato adversário do meu nas eleições, provocava. Mas eu não entrava na dele... Nossa amizade era uma coisa, a política era outra. E ele era do Inter e eu do Vasco...Eles tinham o Falcão e nós tínhamos o Roberto Dinamite, que ainda não virara espoleta.
No outro dia, quando volto da Escola onde lecionava, uma big de uma antena sobre o telhado. Pensei: "O Cafu comprou um televisor. Legal, agora a Eva vai ver novelas e as crianças vão ver o Balão Mágico. E ele o futebol".
Na primeira oportunidade, entabulei conversa: "TV nova, Cafu?"
"Não! É uma antena de FM. Não é de TV. Comprei um rádio FM e vou escutar a Transoeste FM, de Joaçaba. A antena é pro rádio!"
Argumentei porque ele não comprou uma geladeira, então, que ainda não tinha. (Eu devia ter ficado quieto e não me metido na vida dele...)
E ele respondeu-me: "A minha já tá chegando. Mais uma semana e você vai ver quanto frio vai fazer a partir de junho. Quem precisa de geladeira com um frio desses que vem aí?!"
Esse era o Cafu! Andei assuntando e me parece que se abriga ali pelas bandas de Herval d ´Oeste. Ainda não obtive o endereço, mas vou encontrá-lo uma hora dessas. Quero ver aquele álbum com aquelas valiosas fotos dos maiores craques que o Inter já teve. E rever o Cafu e, de repente, reencontar suas crianças, que já devem estar bem grandes!
Euclides Riquetti
02-06-2013
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
O suave barulho da chuva
Há um suave barulho na chuva que cai lá fora
E que afaga suavemente meu pensamento
Enquanto o tempo segue frágil e lento
Levando meus versos jogados ao relento
Na noite fagueira que se vai embora...
Há um barulho terno na chuva que cai
E um mergulhar no mar da imaginação
Que me transporta ao porto solidão
Ao cais do oceano da grande ilusão
Na busca do sonho que vem e que vai...
Ah, chuva que molha minha saudade
Chuva que apaga as marcas da nossa vaidade
Que deixa seus cabelos úmidos e sensuais
Chuva que banha sua pele queimada
Que refresca o cair da doce madrugada
Vem curar a dor dos meus ais!!!
Euclides Riquetti
E que afaga suavemente meu pensamento
Enquanto o tempo segue frágil e lento
Levando meus versos jogados ao relento
Na noite fagueira que se vai embora...
Há um barulho terno na chuva que cai
E um mergulhar no mar da imaginação
Que me transporta ao porto solidão
Ao cais do oceano da grande ilusão
Na busca do sonho que vem e que vai...
Ah, chuva que molha minha saudade
Chuva que apaga as marcas da nossa vaidade
Que deixa seus cabelos úmidos e sensuais
Chuva que banha sua pele queimada
Que refresca o cair da doce madrugada
Vem curar a dor dos meus ais!!!
Euclides Riquetti
Rosas vermelhas também choram
Rosas vermelhas também choram
Quando não são recebidas com amor
E quando dadas nos momentos de dor
As rosas vermelhas também choram.
Choram por causa do coração incompreendido
Choram pelo amor não correspondido
Apenas choram...
Rosas vermelhas da conquista
Rosas vermelhas da comemoração
Rosas do dia dos namorados
Do pedido de perdão pelos pecados.
Choram porque existem as distâncias
Choram por causa da intolerância
Mas choram...
Choram as rosas vermelhas, choram tanto
Choram o leve e o copioso pranto
Choram a pureza, choram o mundano
Enquanto esperam, como eu, pelo novo ano.
Algumas rosas riem
Outras comemoram...
Enquanto algumas delas...
Apenas choram!
Euclides Riquetti
Quando não são recebidas com amor
E quando dadas nos momentos de dor
As rosas vermelhas também choram.
Choram por causa do coração incompreendido
Choram pelo amor não correspondido
Apenas choram...
Rosas vermelhas da conquista
Rosas vermelhas da comemoração
Rosas do dia dos namorados
Do pedido de perdão pelos pecados.
Choram porque existem as distâncias
Choram por causa da intolerância
Mas choram...
Choram as rosas vermelhas, choram tanto
Choram o leve e o copioso pranto
Choram a pureza, choram o mundano
Enquanto esperam, como eu, pelo novo ano.
Algumas rosas riem
Outras comemoram...
Enquanto algumas delas...
Apenas choram!
Euclides Riquetti
Guga Kurten - o Manezinho que nos orgulha!
Gustavo Kurten é um manezinho que muito nos orgulha. A mim e, por certo, a muitos brasileiros. Na terça, 15, nosso tenista campeão recebeu o troféu Adhemar Ferreira da Silva, no Rio de Janeiro, no evento denominado Prêmio Brasil Olímpico. Com sua peculiar fala e simplicidade, o filho do Aldo e da Dona Alice, menino bem educado na Ilha da Magia, irmão do Rafael e do saudoso Guilherme, emocionou-se e emocionou os presentes, atletas brasileiros que disputarão as Olimpíadas do Rio de Janeiro no próximo ano, ao receber de Vanderlei Cordeiro o seu troféu.
Guga é um de nossos muitos bons exemplos aqui desta terra abençoada. Na oportunidade, falou:
" Vendo o exemplo de vocês, eu posso dizer que hoje é o dia em 2015 que eu senti mais orgulho de ser brasileiro. O esporte tem essa capacidade de envolver a gente, de emocionar. Eu cresci assim. O esporte precisa ser além do resultado. Ficamos muito marcados em ter que ganhar. Esporte serve para vida, é educação, é disciplina. O esporte é muito. Nós faremos de tudo para que vocês sejam o ídolo de nossos filhos, para que vocês sejam o exemplo".
Depois, o tricampeão de Roland Garros, mirando o público, pediu o fim da corrupção no país:
"Clamo aos nossos representantes, ao governo, a todos do poder público, que olhem para dentro desta sala, que vejam as pessoas que estão aqui e se espelhem. Por favor, sejam honestos, sejam brasileiros de verdade. Esqueçam o partido, a panelinha, lutem pelo Brasil. Nosso país merece."
O Guga, torcedor avaiano que vai ao estádio da Ressacada, na capital catarinense, vestindo a camisa alvi-celeste do clube de seu coração, é assim mesmo. Um rapaz cheio de alegria e sensibilidade, que sempre enaltece os valores familiares e cívicos, que cresceu dando muitas alegrias a nós catarinenses, muito carinho ao seu irmão Guilherme, que era portador uma deficiência, mas que o aplaudia e vibrava em seus jogos, respeito ao outro irmão, Rafael, e à memória do Aldinho seu pai, bem como à mãe Alice Kurten, grande apoiadora das Apaes aqui de Santa Catarina. O desportista Guga Kurtem é minha grande personagem para as Olimpíadas de 2015!
Euclides Riquetti
18-12-2015
Guga é um de nossos muitos bons exemplos aqui desta terra abençoada. Na oportunidade, falou:
" Vendo o exemplo de vocês, eu posso dizer que hoje é o dia em 2015 que eu senti mais orgulho de ser brasileiro. O esporte tem essa capacidade de envolver a gente, de emocionar. Eu cresci assim. O esporte precisa ser além do resultado. Ficamos muito marcados em ter que ganhar. Esporte serve para vida, é educação, é disciplina. O esporte é muito. Nós faremos de tudo para que vocês sejam o ídolo de nossos filhos, para que vocês sejam o exemplo".
Depois, o tricampeão de Roland Garros, mirando o público, pediu o fim da corrupção no país:
"Clamo aos nossos representantes, ao governo, a todos do poder público, que olhem para dentro desta sala, que vejam as pessoas que estão aqui e se espelhem. Por favor, sejam honestos, sejam brasileiros de verdade. Esqueçam o partido, a panelinha, lutem pelo Brasil. Nosso país merece."
O Guga, torcedor avaiano que vai ao estádio da Ressacada, na capital catarinense, vestindo a camisa alvi-celeste do clube de seu coração, é assim mesmo. Um rapaz cheio de alegria e sensibilidade, que sempre enaltece os valores familiares e cívicos, que cresceu dando muitas alegrias a nós catarinenses, muito carinho ao seu irmão Guilherme, que era portador uma deficiência, mas que o aplaudia e vibrava em seus jogos, respeito ao outro irmão, Rafael, e à memória do Aldinho seu pai, bem como à mãe Alice Kurten, grande apoiadora das Apaes aqui de Santa Catarina. O desportista Guga Kurtem é minha grande personagem para as Olimpíadas de 2015!
Euclides Riquetti
18-12-2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Novos ventos, novos alentos
Trouxe-me o vento na morna noite novos alentos
A doce paz que meu coração há tanto procurava
Na verdade, eles amainaram meus sentimentos
Trouxeram conforto a uma alma que os buscava.
E os alentos que me revigoraram e me devolveram
Aquela energia que por dias havia desaparecido
Foram os bálsamos que de novo me fortaleceram
E me transportam a ti para novos sonhos revividos.
E, com eles, voltaram-me as esperanças ausentes
Que estavam navegando em estranhos universos
E me inspiraram a cantos românticos e repentes.
Ah, suaves alentos inebriantes que nesse novo dia
Me repõem toda a inspiração para meus versos
Obrigado por tanta paz e pela renovada alegria!
Euclides Riquetti
18-12-2015
A doce paz que meu coração há tanto procurava
Na verdade, eles amainaram meus sentimentos
Trouxeram conforto a uma alma que os buscava.
E os alentos que me revigoraram e me devolveram
Aquela energia que por dias havia desaparecido
Foram os bálsamos que de novo me fortaleceram
E me transportam a ti para novos sonhos revividos.
E, com eles, voltaram-me as esperanças ausentes
Que estavam navegando em estranhos universos
E me inspiraram a cantos românticos e repentes.
Ah, suaves alentos inebriantes que nesse novo dia
Me repõem toda a inspiração para meus versos
Obrigado por tanta paz e pela renovada alegria!
Euclides Riquetti
18-12-2015
Ponte Pênsil Padre Mathias Michelizza
Os Distritos de Ouro e Rio Capinzal, na terceira década do Século XX, pertenciam ao Município de Campos Novos, de vasto território envolvendo o Planalto Catarinense e o Vale do Rio do Peixe.
Um fator de dificultava a vida da população dos mesmos, principalmente dos moradores da margem direita do Rio do Peixe, era a falta de conexão entre os dois povoados, uma vez que apenas o serviço de balsa e botes era disponível para o transporte de pessoas e produtos de um para o outro. No lado Rio Capinzal, havia a Estrada de Ferro, inaugurada em 20 de outubro de 1910, ainda diversas indústrias, hospital, um comércio bem organizado e até hotéis. No lado de Ouro, o comércio era bem ativo e a produção agrícola muito forte, até por causa da vocação de seus colonizadores, descendentes de italianos originários da Serra Gaúcha.
Em 1932, estando em bom estágio de desenvolvimento, precisavam construir uma ligação fixa entre os dois povoados. Então as comunidades, lideradas pelo Sr. José Zortéa, uma pessoa de alto espírito empreendedor, com grande agilidade e muio criativo, fez projetar uma ponte de madeira, sustentada por cabos de aço assentados em pilastras também de madeira. Coube aos Srs. Otávio Ferro e Aníbal Ferro formarem a equipe de trabalho e executarem a obra, pois tinham grandes conhecimentos em crpintaria e marcenaria.
Para financiar a obra obtiveram, através do Município, uma pequena ajuda do Governo do Estado, mas o custos maiores foram bancados pelos moradores dos dois Distritos. Depois de quase dois anos desde a concepção do projeto, a ponte ficou pronta e teve sua inauguração em 1934, numa concorrida solenidade, quando o Padre Mathias Michelizza, um dos grandes incentivadores da obra, atravessou-a a cavalo. Na parte localizada em Rio Capinzal, havia sobre ela uma Casa de Pedágio, onde os usuários pagavam para passar de um lado a outro. À época, era considerada a terceira ponte do gênero no mundo.
Porém, por ocasião da grande enchente de 21 de junho de 1939, ela veio a ruir pela força das águas do Rio do Peixe, que atingiram, inclusive, a Rua da Praia, hoje Rua Governador Jorge Lacerda, e a Felip Schmidt. O local onde se situa a Praça Pio XII foi totalmente inundado. Fora uma enchente sem prcedentes. Também houve alagamento na área central da Rio Capinzal.
Mas nossa comunidade, muito unida e determinada, contratou um responsável técnico, o Engenheiro Austríaco Máximo Azinel, que também teve o apoio do prático, também austríaco, Antônio Holzmann, e conseguiram reconstruí-la, agora com pilastras de concreto e com um vão central de 84,50 metros e ainda a parte de extensão imóvel. Hoje, na totalidade, atinge 142 metros. A segunda ponte exigiu um investimento de Cr$ 200.000,00 (Duzentos mil cruzeiros), e houve a participação do estado com Cr$ 90.000,00. Os Cr$ 110.000,00 faltantes e ainda muitos serviços, foram bancados pelos moradores dos Distritos de Capinzal e Ouro. Foi inaugurada em 1945. Os nossos benfeitores guardam, até hoje, plaquetas metálicas em que consta serem "sócios" do emprendimento.
Cabe mencionar que tinha uma largula de 3,5 metros, o que possibilitava a passagem de carroças com tração animal e de pequenos caminhões, os quais transportavam artigos de consumo de Capinzal para o Ouro, e suínos deste para serem abatidos no Frigorífico Ouro, mas que era localizado em RioCapinzal, ali próximo da Estrada de Ferro.
Alguns anos depois da inauguração da Ponte Irineu Bornhausen, a chamada "Ponte Nova", inaugurada em 06 de janeiro de 1955, a pista da Ponte Pênsil foi estreitada, ficando na largura atual, apenas permitindo-se a passagem de pedestres.
Na enchente de 07 de julho de 1983, ela foi parcialmente destruída, sendo reconstruída pela ação dos Prefeitos de Capinzal, Celso Farina, e de Ouro, Domingos Antônio Boff. Entretanto, na segunda metade do ano de 1984, pouco tempo após a sua reconstrução, um violento vendaval seguido de ciclone atingiu a área central de Ouro, levando parte da cobertura de alumínio do Ginásio Municipal de Esportes André Colombo e derrubando a ponte.
Foi uma cena horrível: A cidade escureceu na meia tarde, virou tudo noite, vieram fortíssimas rajadas de vento, o ar frio misturava-se ao quente, formava redemoinhos, as pessoas se agarravam aos postes e mesmo aos pneus dos carros estacionados na rua Felip Schmidt para não serem levadas pela sua força. E, num dado momento, os cabos laterais de segurança foram rompidos, a plataforma de madeira foi lançada ao ar sentido Sul/Norte, até a altura do topo das colunas altas que sustentavam os cabos de aço.
Com o represamento do vento, foi tanta a força exercida, que as pilastras de concreto quebraram-se ao meio, na altura da plataforma, caindo tudo dentro do Rio do Peixe. Custou-me acreditar que isso tivesse acontecido. Presenciei a cena da janela da sala do Pré-escolar da Escola Prefeito Sílvio Santos, para onde corri quando percebi que vinha a escuridão. Preocupei-me porque esta era uma casinha de madeira, ao lado do prédio principal da Escola. Com calma incentivei as crianças da Professora Neusa Bonamigo a "brincarem de se esconder" debaixo de suas mesinhas. Formulei uma brincadeira de nos escondermos, pois tive medo de que a edificação também desabasse sobre eles. A professora logo entendeu o que eu estava fazendo e o porquê. . Eu apontava o dedo para a janela sugerindo que fosse olhar sem as crianças notarem aquele cenário desolador. Fazia sinais e ela não imaginava a cena de horror que se passava lá fora. Eu não queria que as crianças se assustassem, mas entendeu que algo se passava e alojou os pequenos sob suas mesinhas. Evitamos que as crianças percebessem o que se passava. . Felizmente, nada de mal lhes aconteceu.
Alguns minutos depois, a ocorrência de chuva. Um aluno nosso e o filho de uma professora, nossa colega, estavam sobre a ponte, mas conseguiram escapar de cair no rio ou serem atingidos pelos materiais da ponte. Caíram fora das águas. Tudo terminou bem. Mas as águas subiram e levaram todas as madeiras embora, de novo...
No ano seguinte, 1985, foi reconstruída, com o aproveitamento das bases dos pilares e a fixação dos pórticos de sustentação dos cabos de aço sobre essas. Fizeram furações verticais nas pilatras restantes e conseguiram "chumbar" as colunas sobre elas. Tudo ficou bem novamente. Houve substituição do madeiramento por duas vezes, desde então, em 1991 e em 2005, , ficando no mesmo padrão, com o objetivo de preservar seu modelo arquitetônico, uma verdadeira obra de arte. Está ali, impondo sua simplicidade historica, majestosamente, sobre o nosso Rio do Peixe!
Euclides Riquetti
24-05-2013
Um fator de dificultava a vida da população dos mesmos, principalmente dos moradores da margem direita do Rio do Peixe, era a falta de conexão entre os dois povoados, uma vez que apenas o serviço de balsa e botes era disponível para o transporte de pessoas e produtos de um para o outro. No lado Rio Capinzal, havia a Estrada de Ferro, inaugurada em 20 de outubro de 1910, ainda diversas indústrias, hospital, um comércio bem organizado e até hotéis. No lado de Ouro, o comércio era bem ativo e a produção agrícola muito forte, até por causa da vocação de seus colonizadores, descendentes de italianos originários da Serra Gaúcha.
Em 1932, estando em bom estágio de desenvolvimento, precisavam construir uma ligação fixa entre os dois povoados. Então as comunidades, lideradas pelo Sr. José Zortéa, uma pessoa de alto espírito empreendedor, com grande agilidade e muio criativo, fez projetar uma ponte de madeira, sustentada por cabos de aço assentados em pilastras também de madeira. Coube aos Srs. Otávio Ferro e Aníbal Ferro formarem a equipe de trabalho e executarem a obra, pois tinham grandes conhecimentos em crpintaria e marcenaria.
Para financiar a obra obtiveram, através do Município, uma pequena ajuda do Governo do Estado, mas o custos maiores foram bancados pelos moradores dos dois Distritos. Depois de quase dois anos desde a concepção do projeto, a ponte ficou pronta e teve sua inauguração em 1934, numa concorrida solenidade, quando o Padre Mathias Michelizza, um dos grandes incentivadores da obra, atravessou-a a cavalo. Na parte localizada em Rio Capinzal, havia sobre ela uma Casa de Pedágio, onde os usuários pagavam para passar de um lado a outro. À época, era considerada a terceira ponte do gênero no mundo.
Porém, por ocasião da grande enchente de 21 de junho de 1939, ela veio a ruir pela força das águas do Rio do Peixe, que atingiram, inclusive, a Rua da Praia, hoje Rua Governador Jorge Lacerda, e a Felip Schmidt. O local onde se situa a Praça Pio XII foi totalmente inundado. Fora uma enchente sem prcedentes. Também houve alagamento na área central da Rio Capinzal.
Mas nossa comunidade, muito unida e determinada, contratou um responsável técnico, o Engenheiro Austríaco Máximo Azinel, que também teve o apoio do prático, também austríaco, Antônio Holzmann, e conseguiram reconstruí-la, agora com pilastras de concreto e com um vão central de 84,50 metros e ainda a parte de extensão imóvel. Hoje, na totalidade, atinge 142 metros. A segunda ponte exigiu um investimento de Cr$ 200.000,00 (Duzentos mil cruzeiros), e houve a participação do estado com Cr$ 90.000,00. Os Cr$ 110.000,00 faltantes e ainda muitos serviços, foram bancados pelos moradores dos Distritos de Capinzal e Ouro. Foi inaugurada em 1945. Os nossos benfeitores guardam, até hoje, plaquetas metálicas em que consta serem "sócios" do emprendimento.
Cabe mencionar que tinha uma largula de 3,5 metros, o que possibilitava a passagem de carroças com tração animal e de pequenos caminhões, os quais transportavam artigos de consumo de Capinzal para o Ouro, e suínos deste para serem abatidos no Frigorífico Ouro, mas que era localizado em RioCapinzal, ali próximo da Estrada de Ferro.
Alguns anos depois da inauguração da Ponte Irineu Bornhausen, a chamada "Ponte Nova", inaugurada em 06 de janeiro de 1955, a pista da Ponte Pênsil foi estreitada, ficando na largura atual, apenas permitindo-se a passagem de pedestres.
Na enchente de 07 de julho de 1983, ela foi parcialmente destruída, sendo reconstruída pela ação dos Prefeitos de Capinzal, Celso Farina, e de Ouro, Domingos Antônio Boff. Entretanto, na segunda metade do ano de 1984, pouco tempo após a sua reconstrução, um violento vendaval seguido de ciclone atingiu a área central de Ouro, levando parte da cobertura de alumínio do Ginásio Municipal de Esportes André Colombo e derrubando a ponte.
Foi uma cena horrível: A cidade escureceu na meia tarde, virou tudo noite, vieram fortíssimas rajadas de vento, o ar frio misturava-se ao quente, formava redemoinhos, as pessoas se agarravam aos postes e mesmo aos pneus dos carros estacionados na rua Felip Schmidt para não serem levadas pela sua força. E, num dado momento, os cabos laterais de segurança foram rompidos, a plataforma de madeira foi lançada ao ar sentido Sul/Norte, até a altura do topo das colunas altas que sustentavam os cabos de aço.
Com o represamento do vento, foi tanta a força exercida, que as pilastras de concreto quebraram-se ao meio, na altura da plataforma, caindo tudo dentro do Rio do Peixe. Custou-me acreditar que isso tivesse acontecido. Presenciei a cena da janela da sala do Pré-escolar da Escola Prefeito Sílvio Santos, para onde corri quando percebi que vinha a escuridão. Preocupei-me porque esta era uma casinha de madeira, ao lado do prédio principal da Escola. Com calma incentivei as crianças da Professora Neusa Bonamigo a "brincarem de se esconder" debaixo de suas mesinhas. Formulei uma brincadeira de nos escondermos, pois tive medo de que a edificação também desabasse sobre eles. A professora logo entendeu o que eu estava fazendo e o porquê. . Eu apontava o dedo para a janela sugerindo que fosse olhar sem as crianças notarem aquele cenário desolador. Fazia sinais e ela não imaginava a cena de horror que se passava lá fora. Eu não queria que as crianças se assustassem, mas entendeu que algo se passava e alojou os pequenos sob suas mesinhas. Evitamos que as crianças percebessem o que se passava. . Felizmente, nada de mal lhes aconteceu.
Alguns minutos depois, a ocorrência de chuva. Um aluno nosso e o filho de uma professora, nossa colega, estavam sobre a ponte, mas conseguiram escapar de cair no rio ou serem atingidos pelos materiais da ponte. Caíram fora das águas. Tudo terminou bem. Mas as águas subiram e levaram todas as madeiras embora, de novo...
No ano seguinte, 1985, foi reconstruída, com o aproveitamento das bases dos pilares e a fixação dos pórticos de sustentação dos cabos de aço sobre essas. Fizeram furações verticais nas pilatras restantes e conseguiram "chumbar" as colunas sobre elas. Tudo ficou bem novamente. Houve substituição do madeiramento por duas vezes, desde então, em 1991 e em 2005, , ficando no mesmo padrão, com o objetivo de preservar seu modelo arquitetônico, uma verdadeira obra de arte. Está ali, impondo sua simplicidade historica, majestosamente, sobre o nosso Rio do Peixe!
Euclides Riquetti
24-05-2013
Não importa qual o perfume das flores
Não me importa qual o perfume das flores
Todas elas me atraem e me seduzem
Não importa quais sejam as suas cores
Mas sim os encantos que produzem...
Não importam quais as mãos que as plantaram
Todas o fizeram com amor e com carinho
Não importa com quais águas as regaram
Ou se tenham ramos ternos ou de espinhos...
Importa-me, sim, que sejam flores, apenas isso
Que possam deleitar-nos com sua doce singeleza
E que possam sorrir com todo o garbo e todo o viço...
Flores de todas as cores, matizes e perfumes
Flores que inspiram os poetas por sua beleza...
Flores que te entrego porque tu me seduzes...
Euclides Riquetti
Todas elas me atraem e me seduzem
Não importa quais sejam as suas cores
Mas sim os encantos que produzem...
Não importam quais as mãos que as plantaram
Todas o fizeram com amor e com carinho
Não importa com quais águas as regaram
Ou se tenham ramos ternos ou de espinhos...
Importa-me, sim, que sejam flores, apenas isso
Que possam deleitar-nos com sua doce singeleza
E que possam sorrir com todo o garbo e todo o viço...
Flores de todas as cores, matizes e perfumes
Flores que inspiram os poetas por sua beleza...
Flores que te entrego porque tu me seduzes...
Euclides Riquetti
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Há uma dor em mim...
Há uma dor em mim:
Algo inimaginável, inconcebível
Mas que me faz sofrer e me aflige
Não sei por que isso tem que ser assim
Mas há uma dor em mim!
Há um desconforto em mim:
Algo que me incomoda e preocupa
E de que não tenho nenhuma culpa
Mas há essa dor assim
É uma dor que está dentro de mim!
E, se o tempo cura as nossas feridas
As mais consistentes, as mais doloridas
Pois que este passe!
E, que nas novas jornadas a serem vividas
Venha o vento que anima e que você me abrace!
Apenas isso!
Euclides Riquetti
17-12-2015
Algo inimaginável, inconcebível
Mas que me faz sofrer e me aflige
Não sei por que isso tem que ser assim
Mas há uma dor em mim!
Há um desconforto em mim:
Algo que me incomoda e preocupa
E de que não tenho nenhuma culpa
Mas há essa dor assim
É uma dor que está dentro de mim!
E, se o tempo cura as nossas feridas
As mais consistentes, as mais doloridas
Pois que este passe!
E, que nas novas jornadas a serem vividas
Venha o vento que anima e que você me abrace!
Apenas isso!
Euclides Riquetti
17-12-2015
Pão quente!
Belas lembranças...
O dia não vira, ainda, os primeiros claros do sol que deveria vir de Leste. As pessoas já andavam pelas ruas em sua ida para o trabalho, quando a fábrica da Pagnoncelli Hachmann abria sua estrondosa buzina a vapor, anunciando à cidade e a seus funcionários a hora do início de seu trabalho. Algumas senhoras emoldurando a cabeça com uma fita vermelha ao pescoço, que pertenciam ao "Apostolado da Oração", dirigiam-se à Matriz São Paulo Apóstolo para a Missa das Seis que seria celebrada pelo Frei Gilberto. As crianças nem tinham saído de suas casas para tomarem o caminho de suas escolas.. O frio da noite inibira até os animais de emitirem seus uivos, piados, grasnados e mugidos. Apenas um ou outro galo liberava o canto na garganta. Era ainda madrugada...
O silêncio era quebrado apenas pelo toque-toque das ferraduras nos cascos de um cavalo zaino que vinha em marcha bem ritmada pela "ponte nova", tracionando uma charrete. E algumas senhoras desciam até as proximidades da ponte, ali defronte a Indústria de Bebidas Prima, portando suas cestinhas ou esportas confecionadas com palha de trigo. Objetivo: comprar pão sovado, da Padaria do Cadorim, a única existente no primeiro quarto da década de 1960.
Lembro da época como se fosse hoje. Fiz até amizade com o padeiro, que depois virou meu colega de aula na Escola Técnica de Comércio Capinzal: Artêmio Tonial, o Padeiro. Adiante, foi sucedido pelo Alcebides Soccol. A cidade se habituava a essas pessoas que traziam alegria em forma de pão quentinho...
E lembrar do pão que vinha na caixa de madeira portada pela charrete faz-me volver o pensamento para aquela cidade bucólica de nosso Vale do Rio do Peixe, com a praticamente ausência de veículos nas ruas naquelas horas da manhã. Apenas um ou outro caminhão carregado de toras de madeira para alimentar as serrarias. Quando acabava nossa fornada de pão caseiro meu pai ia, às sextas-feiras, esperar pelo pão de padeiro. Era uma alegria comer aquele "sovadinho". Depois,meu pai e eu tomávamos o mesmo rumo naquelas saudosas manhãs: o Colégio Mater Dolórum, onde eu frequentava o Terceiro Ano Primário, tendo como professora a Dona Marli Sartori. E meu pai o Normal, em nível do atual Ensino Médio, que naquela tempo chamavam de Segundo Ciclo Secundário.
E ele era o único dentre duas dezenas de mulheres. Ainda lembro de seu quadro de formatura e de algumas pessoas que tinham sua foto nele: Vanda Faggion Bazzo, Dr. Nelson de Souza Infeld e algumas freiras. E, como colegas, Luinês Soares, Inês Dalpisol, Estela Flâmia, Lourdes Eide Fronza, Doraci Infeld, dentre outras.
Os anos foram passando, as coisas mudaram muito. As cidades entopetaram-se de carros, multiplicaram-se as padarias, mercearias, mercados. Inventaram mil e uma receitas, todas muito deliciosas. A cada dia inventam maravilhosos novos produtos nas confeitarias e padarias. Mas há duas coisas insubstituíveis em minha cabeça e meu coração: O cheirinho do pão quente saído do forno a lenha que minha mãe fazia e a maciez do pão sovado do Cadorim, que o Artêmio e o Bide nos traziam na charreta do cavalo zaino. Isso é impagável...
Euclides Riquetti
22-05-2013
O dia não vira, ainda, os primeiros claros do sol que deveria vir de Leste. As pessoas já andavam pelas ruas em sua ida para o trabalho, quando a fábrica da Pagnoncelli Hachmann abria sua estrondosa buzina a vapor, anunciando à cidade e a seus funcionários a hora do início de seu trabalho. Algumas senhoras emoldurando a cabeça com uma fita vermelha ao pescoço, que pertenciam ao "Apostolado da Oração", dirigiam-se à Matriz São Paulo Apóstolo para a Missa das Seis que seria celebrada pelo Frei Gilberto. As crianças nem tinham saído de suas casas para tomarem o caminho de suas escolas.. O frio da noite inibira até os animais de emitirem seus uivos, piados, grasnados e mugidos. Apenas um ou outro galo liberava o canto na garganta. Era ainda madrugada...
O silêncio era quebrado apenas pelo toque-toque das ferraduras nos cascos de um cavalo zaino que vinha em marcha bem ritmada pela "ponte nova", tracionando uma charrete. E algumas senhoras desciam até as proximidades da ponte, ali defronte a Indústria de Bebidas Prima, portando suas cestinhas ou esportas confecionadas com palha de trigo. Objetivo: comprar pão sovado, da Padaria do Cadorim, a única existente no primeiro quarto da década de 1960.
Lembro da época como se fosse hoje. Fiz até amizade com o padeiro, que depois virou meu colega de aula na Escola Técnica de Comércio Capinzal: Artêmio Tonial, o Padeiro. Adiante, foi sucedido pelo Alcebides Soccol. A cidade se habituava a essas pessoas que traziam alegria em forma de pão quentinho...
E lembrar do pão que vinha na caixa de madeira portada pela charrete faz-me volver o pensamento para aquela cidade bucólica de nosso Vale do Rio do Peixe, com a praticamente ausência de veículos nas ruas naquelas horas da manhã. Apenas um ou outro caminhão carregado de toras de madeira para alimentar as serrarias. Quando acabava nossa fornada de pão caseiro meu pai ia, às sextas-feiras, esperar pelo pão de padeiro. Era uma alegria comer aquele "sovadinho". Depois,meu pai e eu tomávamos o mesmo rumo naquelas saudosas manhãs: o Colégio Mater Dolórum, onde eu frequentava o Terceiro Ano Primário, tendo como professora a Dona Marli Sartori. E meu pai o Normal, em nível do atual Ensino Médio, que naquela tempo chamavam de Segundo Ciclo Secundário.
E ele era o único dentre duas dezenas de mulheres. Ainda lembro de seu quadro de formatura e de algumas pessoas que tinham sua foto nele: Vanda Faggion Bazzo, Dr. Nelson de Souza Infeld e algumas freiras. E, como colegas, Luinês Soares, Inês Dalpisol, Estela Flâmia, Lourdes Eide Fronza, Doraci Infeld, dentre outras.
Os anos foram passando, as coisas mudaram muito. As cidades entopetaram-se de carros, multiplicaram-se as padarias, mercearias, mercados. Inventaram mil e uma receitas, todas muito deliciosas. A cada dia inventam maravilhosos novos produtos nas confeitarias e padarias. Mas há duas coisas insubstituíveis em minha cabeça e meu coração: O cheirinho do pão quente saído do forno a lenha que minha mãe fazia e a maciez do pão sovado do Cadorim, que o Artêmio e o Bide nos traziam na charreta do cavalo zaino. Isso é impagável...
Euclides Riquetti
22-05-2013
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