Sérgio Parisotto - nosso conterrâneo, fazendo bonito em Joaçaba!
O mês de dezembro deveria ser o mês das festas. Celebramos, em 25 de dezembro, o Natal de
Jesus. Uma semana depois, vem o ano novo. Mas esses eventos vêm precedidos de
muitos outros, pois acontecem formaturas, aniversários, casamentos,
confraternizações entre colegas de trabalho e entre patrões e empregados, e
muitas outras. Na verdade, último mês do ano é aquele em que as pessoas têm
pelo menos metade de seu décimo-terceiro salário, também conhecido como Abono
de Natal, para gastarem. Fazem, com isso, a festa do comércio, das lanchonetes,
bares e restaurantes. Os mais cautelosos pagam contas vencidas ou fazem uma
provisão para o tempo que há de vir.
Pois, em dezembro, temos os noticiários recheados de notícias da
política. O Presidente eleito, Jair Bolsonaro,
está finalizando a divulgação dos nomes dos seus ministros, que deverão
chegar a 22. Os jornalistas apontando que ele falava em 15 e já está com 22... Havia 29, deixaria com 15, ficou na média:
sete a mais do que teria e 7 a menos do que há no Governo atual. Metade deles
são secretarias e órgãos com status de Ministério. Ao meu ver, Saúde, Educação,
Agricultura, Economia, Infraestrutura, Justiça e Segurança, Ciência e Tecnologia, e Minas e Energia são
ministérios. Os demais são órgãos necessários, mas que poderiam ser secretarias
subordinadas a estes. Porém, o sistema político-administrativo brasileiro está montado para o corporativismo
funcional e político. E o novo Presidente está tentando organizar seu governo
em meio a isso. Melhor que esteja negociando com bancadas representativas do
que com partidos políticos. É uma experiência nova e torcemos para que dê
certo.
A primeira semana do último mês do ano começou com os olhos e ouvidos
brasileiros voltados, mais uma vez, ao STF, mais especificamente à Segunda
Turma deste, em que, na terça, iniciou-se mais um julgamento de um pedido de
habeas-corpus em favor da liberdade de Lula.
Mais uma vez nossos ministros usando seu tempo para cuidar dos
interesses de um cidadão e de um partido, enquanto pacotes de processos
aguardam a vez para terem solução. E, como dessa turma tudo se pode esperar,
após os votos de Edison Fachin e Carmen Lúcia votarem contra o pedido da defesa
de Lula, Gilmar Mendes pediu vista do processo. Acho que a decisão vai ficar
para o ano que vem... E o resultado pode não ser o que a maioria dos
brasileiros quer!
Algo de muito positivo que foi divulgado no site de uma emissora de
rádio local teve boa repercussão na região: o empresário, meu conterrâneo,
Sérgio Parisotto, com um de seus filhos, veio plantando hortênsias durante três
anos na rua que nos leva ao Monumento de Frei Bruno. Conheço muito bem o
Sérgio, sei de seu dinamismo e capacidade de liderança. Gosta de política, é
educado e respeitoso. Enquanto alguns falam, ele faz. E há outras pessoas que
fazem trabalho parecido com o dele. Apenas nos falta que uma liderança forte
encampe a ideia e que também o Poder Público exerça o papel de animador da
sociedade. A força do trabalho comunitário é muito grande, basta que se
aproveite a boa vontade das pessoas de bem!
Euclides Riquetti – Escritor – membro
da ALB-SC www.blogdoriquetti.blogspot.com
Minha coluna jo Jornal Cidadela - Joaçaba - SC - 07-12-2018
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