A política judicializada, a vaidade, e a velha política.
A virada da
semana teve muitos fatos relevantes no cenário político nacional. O primeiro
deles, e que mais repercutiu mundialmente, foi o da prisão do Ex-presidente
Michel Temer, de seu assessor Coronel Lima, e do seu Ex-ministro Wellington
Moreira Franco, na quinta-feira da semana anterior. Gente graúda na prisão, notícia bombástica no
mundo da política. Mas foram soltos na segunda-feira, 25, por decisão de um
desembargador garantista no Rio de Janeiro que diz que não cabe prisão
preventiva para atos ocorridos no passado. Para mim, a prisão de Temer já era aguardada
pela maioria dos brasileiros, já que, no ano passado, garantiu-se no Poder
através de decisões políticas do Congresso Nacional.
Mas o que
surpreendeu, grandemente, foi a querela entre Rodrigo Maia, presidente da
Câmara dos Deputados, e o Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Uma
briguinha feia, como aquelas que acontecem com amigas ou comadres confidentes,
e que uma delas fica magoada pela outra por alguma razão qualquer. Sabemos que
o Congresso Nacional sempre foi muito viciado, e que ainda é habitado por uma
grande maioria de reeleitos, grande parte deles, sim, adeptos da velha maneira
de fazer política, em que se trocam votos por cargos. E, sabemos, já vimos, no
que esse tipo de negócio pode resultar: corrupção e ladroagem de dinheiro
público. Ou Maia é um ardoroso em incansável defensor da Reforma
Previdenciária, ou é um menino muito mimado.
O Presidente
ainda não aprendeu que, quando se chega para ocupar um cargo do Executivo não
se é mais parlamentar, e que as palavras precisam ser medidas antes de serem
ditas. Bolsonaro não tem nenhuma habilidade em se comunicar e está levando
muitos trancos por isso. Mais do que o sucesso dele como Presidente, quero o
Brasil nos eixos, a corrupção banida, o crescimento retomado, as palavras
transformadas em ações, os resultados vindos em benefício da coletividade.
A política está
judicializada e a sua velha prática continua sendo a mesma! É muita vaidade, é
muita confusão! Antigamente, todos entendiam muito de futebol. Agora, todo
mundo entende um pouco de tudo...
Enquanto tudo
isso acontece, ouço pessoas reclamando que Joaçaba não está mostrando
resultados em termos de ações efetivas para o desenvolvimento econômico. Dizem
que a teoria está imperando e a burocracia emperrando. Concordo! Entretanto, as
pessoas esbanjam elogios ao trabalho de Vilson Sartori, que tem tido o maior
apoio do Prefeito e do Jorge Dresch, que lhe garantem os recursos para executar
suas ações. Elogios merecidos! O ano está passando rápido, em ano de eleições o
que se realiza é alcunhado como eleitoreiro e se fica em contagem regressiva...
De minha parte,
estou finalizando a edição de meu livro “Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros
lugares”, com 43 textos que escrevi ao final de 2011 e em 2012. Envolvem
pessoas muito simples, que as misturo com outras muito conhecidas. Procuro
resgatar fatos históricos e nomes de pessoas que viveram no anonimato. Os
cenários se desenvolvem em cidades onde morei e em uma que muito admiro. Assim,
Ouro, Capinzal, Zortéa, Joaçaba, Porto União, União da Vitória e Treze Tílias,
desfilam nas páginas de meu livro, que será lançado em Ouro, nas festividades
de aniversário daquela cidade, em 12 de abril, numa sexta-feira à noite, no
Clube Floresta. Tenho sentido a receptividade das pessoas que estão sendo
convidadas e isso é animador. Meus leitores estão convidados a participar.
Euclides Riquetti – Escritor – membro da ALB/SC – www.blogdoriquetti.blogspot.com
Cadê o Queiroz, o laranjal e as milicias?
ResponderExcluirCadê o Moro que prendeu o Lula sem nenhuma prova>
Por que a grande mídia não fala mais nisso?
Será que os brasileiros terão que aguentar, envergonhados, tanta subserviência, tanta incompetência, tanta brutalidade, tanta mentira...? Nem Goebbels faria tanto.
O povo não é tão bobo assim, e começa a entender todo o engodo...
Ah, ia esquecendo do principal: meus parabéns pelo teu livro de crônicas sobre a nossa região. Para mim , os teus escritos, são referência - é a nossa memória viva, (HH).
Um grande abraço!