Gérson, em comercial do cigarro Vila Rica
A situação política no Brasil nos mostra um quadro horrível. Há uma ciranda noticiosa que não leva ninguém a nada e a lugar nenhum. Há atitudes que nos envergonham. Somos motivo de chacota no mundo todo onde há quem compreenda a língua portuguesa e possa decifrar as baboseiras que são ditas, desde pelas autoridades até o mais metidos a intelectuais ou pretensos formadores de opinião.
A oposição, em nível federal, vocifera, enche o saco, mas não sai do chão e é capenga. Provoca confusão e não obtém nenhum resultado. A situação, tentando enfileirar-se na direita, está mais preocupada em confrontar-se com a esquerda. Sua postura é torta, não pela sua conduta, mas pela influência do presidente Bolsonaro, seus filhos, um guru metido a besta e uns puxa-sacos de primeira hora. E um grupo maior do que os dois lados confrontantes, que é classificado como Centrão, é o que, guardando todos os seus interesses, dita as regras do jogo. São, na sua maioria, eternos aproveitadores e oportunistas, que levam vantagens para seus guetos, seus protetores e seus protegidos. São adeptos da Lei de Gérson, aquela originada de um comercial de cigarros antigo, em que o “Canhotinha de Ouro”, fazia apologia a fumar uma marca desses.
Muita água vai rolar por debaixo da ponte antes de vermos uma situação de estabilidade em nosso País. O Governo ainda não aprendeu a comportar-se como tal. Temperamental, Bolsonaro não consegue controlar seus ímpetos e verboraja algumas insanidades. Dá munição para a imprensa e perde muito tempo reexplicando o que diz. Deveria usar mais seu porta voz e falar menos, postar menos nas redes sociais. Todas as coisas boas que tem feito e as suas iniciativas positivas acabam cobertas pelas notícias ruins.
O desemprego é de fazer chorar. Quando há seleção de pessoas para cobrir vagas, nas grandes cidades, elas fazem filas para poder disputar uma delas. A qualificação das pessoas é insuficiente, boa parte fugiu da escola, as escolas não estão preparando bem os jovens para o mercado de trabalho. Não há, sequer, clareza sobre as linhas de formação que se deseja. Há um confronto de ideias entre os que desejam realçar as ciências humanas e os que desejam formar cidadãos com perfil técnico. Enquanto isso, o tempo passa...
Notícia ruim é a de que a Rodovia Ouro/Jaborá está com suas obras paradas e que o convênio de Santa Catarina com o BID teria sido suspenso. O Estado teria que concluí-la com seus próprios recursos e isso é muito preocupante. No sábado, moradores lindeiros e autoridades fizeram um protesto, com bloqueio da rodovia, em Encruzilhada Ouro.
Carla Bohn, minha sobrinha, Secretária Adjunta de Estado da Educação, pronunciando-se
no Simpósio Pedagógico do Mater Dolorum, em Capinzal.
De bom, aconteceu, na semana, em Capinzal, o Simpósio Pedagógico, um projeto que vi sendo desenvolvido por professores e direção da Escola Mater Dolorum e que agora é liderado por Giana Martins e Sérgio Durigon, com apoio dos municípios de Ouro, Capinzal e Zortéa. Mais de 1.000 pessoas passaram pelo evento, que foi muito elogiado pela Professora e Doutora em Engenharia de Gestão do Conhecimento, Carla Bohn, Secretária Adjunta de Estado da Educação, que representou a SED na ocasião. De Joaçaba, houve a participação de Fátima Leite e sua equipe da GERED, totalmente técnica, e que está bem engajada para a melhoria da qualidade em nossa Educação. Destaque para a participação do educador e pensador Moacir Gadotti.
Euclides Riquetti – Autor do livro “Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares”
www.blogdoriquetti.blogspot.com
em 17-05-2019
Desse desgoverno do capitão só podemos admitir uma verdade: seu projeto é destruir o Brasil, primeiro a indústria, suas empresas e os empregos, os direitos dos cidadãos, a saúde, a educação, a soberania nacional... Querem mais?
ResponderExcluirReclamar da oposição é brincadeira, de 2006 para cá os donos do poder, a mídia venal e a ignorante classe média martelaram sem cessar, não deixaram governar, armaram, primeiro o Mensalão, depois a lava Jato, demonizaram e destruíram as principais lideranças, muitas vezes sem nenhuma prova. O exemplo emblemático é Luiz Inácio Lula da Silva, preso vergonhosamente pela turma do Moro, que ao fim, como prêmio, ganhou um super ministério e ainda deve ganhar uma vaguinha no STF.
Pode negociar dessa maneira com as coisas da República? Isso sim é vergonhoso!
No meu entender a humanidade está doente, o mundo inteiro aderiu ao American way of life e o consumo desenfreado gera o caos. Se isso não bastasse há uma concentração de renda obscena que, no Brasil, deve aumentar brutalmente se as reformas propostas pelo Xi cago boy, Guedes, forem realizadas
A humanidade, para se salvar, precisa acima de tudo, como diz o Para Francisco, de fraternidade.
Não adianta só equalizar tecnicamente a população se não há vaga para todos. A solução é bem mais complexa, daí o apelo à fraternidade. Há que manter os direitos, há que investir mais na manutenção social. Esse desmonte, com a destruição do bem esta social, começou no início da década de 1970 acentuou-se nas décadas seguintes com Ronald Reagan e Margaret Thatcher e todos os colonizados da América latina. É só lembrar de Pinochet no Chile, Salinas de Gortari no México, de Menem na Argentina, de Fujimori no Peru e do Príncipe da Privataria, Fernando Henrique Cardoso no Brasil... Foi uma festa que desgraçadamente continua aqui com Bolsonaro, Guedes, Moro e todos os Lorenzonis...
Enquanto não entendermos isso não se resolvem os nossos problemas... O neoliberalismo se apropriou do Estado - Privatiza os lucros e socializa os prejuízos - só isso!