O Presidente
Jair Bolsonaro tem tido muitas baixas em sua equipe de Governo. Seu primeiro
semestre deverá fechar com quase duas dezenas de exonerados ou demitidos, quer
por solicitação espontânea, quer por vontade do próprio Presidente. Na virada
de semana, foi a vez do Presidente do BNDES, Joaquim Levy pedir demissão, após
ter sido ameaçado de exoneração pelo próprio presidente. Diz-se que livrar-se
de Levy era algo que já vinha sendo articulado juntamente com o Ministro da
Economia, Paulo Guedes. Para seu substituto foi escolhido o Engenheiro e
Economista Gustavo Montezano, sócio do Banco Pactual, que já fazia parte da
equipe do Governo Bolsonaro.
Na noite de
domingo, os comentaristas da principal rede de televisão do Brasil especulavam
sobre como seria o comportamento da Economia na segunda-feira. Imaginavam que
haveria alta no valor do dólar e baixa nas operações da Bolsa de Valores. No
entanto, o que se viu, e se repetiu já na terça, foi exatamente o contrário:
houve oscilação do dólar para baixo e da bolsa para cima, esta chegando a quase
100.000 pontos. Mesmo com a torcida para que a coisa piorasse, isso não
aconteceu.
Por outro lado,
o Presidente tem editado Decretos e Medidas Provisórias frequentemente. Os que
facilitam o porte de armas têm encontrado rejeição popular e, por consequência,
pelos parlamentares. A facilitação de internamento de viciados em drogas, sem a
necessidade de autorização judicial, é um avanço. Alguns pontos que serão
atualizados na Legislação do Trânsito, também. Rodovias esburacadas e sem
sinalização colocam em risco a vida dos condutores de veículos e a indústria de
multas nas estradas foi muito próspera nos últimos anos. A maior discussão tem
acontecido na questão do porte de armas, com os parlamentares divididos. Há
muito a ser revisado na Legislação Brasileira, em especial pontos de burocracia
que entravam o desenvolvimento do País e a tranquilidade das pessoas é
constantemente ameaçada.
Fato que chamou
a atenção dos catarinenses, na terça-feira, foi a prisão de sete pessoas, pela
Polícia Federal, com a realização da Operação Chabu. Gean Loureiro, Prefeito de
Florianópolis, foi preso e solto no
mesmo dia. Ao que se vê, foi envolvido por espertalhões que o colocaram numa
fria. Um grupo de pessoas ofereceu milagres ao Município da Capital e ele,
ingenuamente, caiu no golpe. Não existe nenhuma forma de dinheiro chegar a uma
cidade, licitamente, de maneira fácil. Se estivesse atolado na “confusão”,
certamente que teria ficado preso, mas não o foi. Todos esses exemplos devem
servir de alerta para quem ocupa cargo público, pois sempre há quem queira
tirar proveito de incautos, vaidosos, ou ambiciosos.
Na terça, a
Seleção Brasileira de Futebol empatou com a da Venezuela, em jogo da Copa
América, com o placar não saindo do zero. Nenhuma surpresa para mim. Não tenho
conseguido ficar acordado durante seus jogos. Temos um grupo de astros da
mídia, bailarinos em campo, mas que não conseguem passar pelos adversários ou
chutar, eficientemente, em gol. A gestão do futebol brasileiro não evoluiu no
tempo, enquanto que a dos demais países buscou acompanhar o exemplo europeu.
Nisso também precisamos mudar!
Euclides Riquetti – Autor de “Crônicas do Vale do Rio do
Peixe e outros lugares’ www.blogdoriquetti.blogspot.com
Publicado no Jornal Cidadela - Joaçaba - SCEm 21-06-2019
Na medida em que o povo entende o tamanho da besteira que fez elegendo essa quadrilha para desgraçar o Brasil, o entusiasmo vai arrefecendo igual a bola espetada pelo espinho da laranjeira.
ResponderExcluirTeus artigos políticos trazem essa marca, no princípio eram de grande entusiasmado, agora são anêmicos e desalentadores.
Errar é o princípio para acertar, sem o erro não há o acerto.
A vida é assim.
Para corrigirmos esse erro cometido precisaremos ter a humildade necessária dizendo com todas as letras: eu errei apoiando essa mentira e para salvar o que ainda resta o caminho é outro.
Ainda dá tempo...