O Presidente Jair Bolsonaro chegou ao
Poder alçado pelos eleitores que queriam uma mudança radical na administração e
na política em nível nacional. Embates ferrenhos entre esquerda e direita e a
consagração nas urnas, em favor da direita, levando a Brasília pessoas que
demonstravam ser idealistas e que tinham os melhores propósitos em relação ao
Brasil. Agora, nem tanto tempo depois, o Presidente nem precisa da oposição
para incomodá-lo, pois seu próprio partido, o PSL, já facilita o trabalho dela.
Uma briga entre o Deputado Federal
Luciano Bivar, Presidente do PSL, e Jair Bolsonaro, se tornou pública nos
últimos dias. Além de todas as denúncias de apresentarem candidatas a deputadas
“laranjas”, há muita nebulosidade nas entranhas daquele Partido, que já se
encontra “bem partido”. E, na terça, 15, a PF buscou documentos em endereços do
Deputado em Pernambuco, evento que passou a ocupar as manchetes dos principais
noticiários brasileiros. Bivar controla os milionários recursos do PSL e já se
tornou dono dele. Tenho uma opinião sobre isso tudo: Quando fazem a junção de
um monte de gente reacionária e rebelde, tudo se torna em polêmica nas suas
ações. Mais do que uma fogueira de vaidades, observa-se que figuras
egocêntricas mostram suas garras e o seu destino é imprevisível. O céu de
brigadeiro, está muito distante de voltar.
Os três filhos do Presidente Jair
Bolsonaro, como diz o Major Olímpio, Senador Federal, Líder do PSL no Senado, comportam-se como príncipes. São
príncipes de um reino sempre em conflito, cujo mandatário maior, pela
inabilidade de sua capacidade de falar e a sua instabilidade temperamental,
está atrasando a retomada do crescimento econômico tão esperado e a geração de
empregos possa melhorar. Causa muita confusão e desordem, que torna com pouco
efeito todos os seus bons projetos já aprovados ou em andamento no Congresso
Nacional. Bolsonaro pensa que ainda é deputado federal e age como tal.
Aqui em Joaçaba, volto a ressaltar a
importância de medidas no trânsito e na estrutura da cidade para que a segurança
e a fluidez do trânsito possa acontecer. Na quinta-feira, ao descer pela Rua da
Gruta, deparei-me com um caminhão trucado subindo no sentido Bairro Joviva,
andando muito lentamente e com desempenho sofrível, com uma carga incompatível
com a tamanha do veículo e este transitando em local proibido. No sábado, bem
cedo, uma carreta baú, muito longa e com três eixos, veio pela Rua Albino
Sganzerla e foi parar nas proximidades da APAE, tendo que voltar a ré até a
Incoplastic, para que pudesse retomar o rumo da empresa Scherer, para onde
estava levando equipamento a serem expostos no encontro de carros antigos, nos
pátios da mesma. Em ambos os casos, traídos pelo GPS.
A melhoria da sinalização das vias, bem
como a colocação de placas com o nome das ruas, é relevante e faz tempo que
está sendo reclamada pela população. Portais com a recomendação de não
utilização de alguns logradouros por veículos longos e pesados, podem reduzir a
confusão e evitar que acidentes venha a acontecer. Ações efetivas precisam
acontecer antes que tenhamos alguma experiência muito danosa. E o projeto do
CONTORNO VIÁRIO, ALGUÉM VAI RETOMAR A BANDEIRA? Conversei com o Prefeito Nilvo
Dorini há poucos dias e senti o entusiasmo dele com o Contorno Viário de
Capinzal e Ouro. Um “estradão”, uma rodovia muito bem planejada e executada,
que melhorou muito o fluxo de trânsito naquelas duas cidades, e que retirou a
trânsito pesado da área central, e permitiu a redução do tempo e a segurança
dos caminhões que por aquelas cidades transitam.
Por outro lado, o público está
aplaudindo a iniciativa da Superintendência Municipal de Cultura, que realizou,
na tarde do último domingo, mais uma feira do artesanato no espaço do Parque
Central de Joaçaba. É preciso insistir no projeto que, à medida que as pessoas
tomem conhecimento de sua existência, passarão a prestigiar com expositores com
a aquisição de seus produtos, que são de excelente qualidade. E os
frequentadores do Parque aguardam o plantio das árvores no barranco onde se
situava a arquibancada do estádio municipal desativado. Um educador até sugeriu
que fossem instaladas choupanas com cobertura em folhas de palmeiras ou fibras
naturais, para que as pessoas possam desfrutar da estrutura do belo parque
mesmo nos momentos de sol forte. Não precisamos de um projeto fantástico e sim
de que muitas plantas sejam colocadas ali. Passaram-se pelo menos uns cinco
invernos a nada do plantio de árvores. Quem se habilita a defender isso?
Euclides
Riquetti – Autor de “Crônicas do vale do Rio do Peixe e outros lugares”
Minha coluna no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC - 18-10-2019
Onde fomos parar? Em que buraco nos metemos? Quem imaginava, pouco tempo atrás, toda essa sujeira alojada no planalto? Realmente é um desastre com todas as letras.
ResponderExcluirMas, como diz a grande mídia, papagaio de pirata do império: a culpa é do PT, do Lula, da Dilma,,,
Há muitos, responsáveis por essa tragédia, que estão publicamente envergonhados. Há os convictos também, principalmente os eleitores mais meridionais, de São Paulo para baixo, os de barriga cheia. Até quando?
É bom começar a pensar - miremo-nos no exemplo do Chile - a "competência" de Guedes e Bolsonaro acabarão nos conduzindo até lá. .