O Estado de Santa Catarina é um dos que mais mal paga os seus professores. E, em seus quadros, conta com professores de alto nível de formação acadêmica. Esforçados, têm o mérito de buscar escolaridade em nível superior e pós-graduação. Teríamos um elevado percentual de mestres e doutores se tivessem condições financeiras para bancar isso.
O Secretário de Estado da Educação faz seu trabalho de "colaborador do governador", assim como já o fez um anterior que, apesar de sacanear o magistério, conseguiu eleger-se para um alto cargo. Mas perdeu para o atual governador nas eleições de 2014... E, de sacanagem em sacanagem, vamos levando fumo!
Agora, dá entrevista (o Secretário atual...), dando metas para serem atingidas até 2024, quando se deverá atingir 99,9 por cento das crianças em idade escolar obrigatória ( 6 a 14 anos), frequentando as escolas. E chegar a 10% da receita em investimentos na Educação. Isso para 2024!
Ora, num estado diferenciado como o nosso, o Governo está devendo aos professores. Aos professores e à Educação. E muito. Estamos sendo enganados há muito tempo. Um governador investiu bastante nos cargos em comissão e no empreguismo. Ficou hegemônico na política, mas deixou uma herança horrível para seu sucessor que, beneficiado que foi, não tem do que reclamar. Vamos continuar pagando o pato.
E aguardando que cumpram a obrigatoriedade de pagamento do Piso Nacional Mínimo aos professores como ponto de partida para o exercício da profissão. E a possibilidade de ascensão na carreira, como deve ser, segundo a Lei.
Então, Sr. Governador?! Vossa Excelência, que dizia que iria acabar com os cabides de emprego e não acabou, vai alegar que a arrecadação não permite pagar aos professores o que deve ser pago? Ainda há tempo de corrigir seu equívoco.
Euclides Riquetti
16-06-2015
Parabéns... Professor!
ResponderExcluirPublica no Cidadela, bela matéria... abraço
Ass:Maria Inês
Olá professor! Concordo plenamente leitora. Os jornais ainda são vistos por muita gente. Abraço, Maria de Lurdes.
Excluir