Nova Ponte sobre o Rio do Peixe liga Ouro
a Capinzal - foto de Michel Teixeira
a Capinzal - foto de Michel Teixeira
No serviço
público, ações que numa empresa acontecem normalmente, demoram muito mais a
acontecer. A burocracia é muito maior, há ritos demorados a serem cumpridos.
Por outro lado, na campanha eleitoral de 2016, os candidatos a prefeito das
cidades criaram muitas expectativas nos eleitores, promessas que não vão ser
cumpridas. Mesmo políticos experientes acabaram decepcionando seus eleitores.
Logo chegará o
período eleitoral e as obras oriundas de convênios que não tiverem sido
comprovadamente iniciadas e com medição da execução antes dos referidos, não
serão pagas. Havendo segundo turno, tanto para Presidente quanto para
Governador, nada mais acontece, até mesmo porque os que estarão deixando os
cargos não correrão o risco de deixarem de cumprir com a Lei de
Responsabilidade Fiscal. E, a partir da 2019, com novos administradores nas
esferas estadual e federal, certamente que no primeiro ano de sua administração
puxarão o freio de arrumação, deixando de liberar recursos de emendas que não
forem liberadas no exercício de 2018. A experiência que temos no serviço
público nos diz isso.
Ainda, após as
eleições em nível federal e estadual, os políticos começam a se movimentar
visando à participação no pleito seguinte. E, quando abrirem os olhos, os
prefeitos perceberão que seu mandato terá terminado e que não fizeram nem
metade do que imaginavam que fizessem em quatro anos de seu governo.
Todo esse
introito faço para dizer que Ouro e Capinzal estão com a execução de seu
contorno viário indo de vento em popa. Na terça, 13, estive lá e verifiquei que
a ponte sobre o Rio Leãozinho está concluída e a sobre o Rio do Peixe está em
fase de acabamento na obra civil. E, coincidentemente, encontrei lá o
Engenheiro Euclides Albuquerque, do DEINFRA, com quem participamos da escolha
do traçado daquele contorno, há mais de uma década, juntamente com o então
prefeito de Ouro, José Camilo Pastore, e o Diretor de Trânsito Eloir Zeferino
de Oliveira, o Baixinho. Relembramos daquela tarde em que percorremos o trecho,
a partir de Linha Caravággio, em Ouro, passando depois para a parte da margem
esquerda do Rio do Peixe, indo pelas linhas Galdina , Residência e São Roque,
em Capinzal, até chegarmos às proximidades da Unoesc. O Engenheiro Euclides
desenhou o traçado da via e a localização das pontes, eu mesmo redigi a
documentação de solicitação de projeto e execução ao Governo do Estado de Santa
Catarina, ajudei a organizar as necessárias audiências públicas, acompanhei
todo o processo de reivindicação, que compreendeu a administração de José
Camilo Pastore e depois de Neri Luiz Miqueloto, em Ouro, e de Nilvo Dorini e
Leonir Boaretto em Capinzal.
Restam algumas
indenizações de propriedades e “antes do período eleitoral”, a obra estará
concluída. E o trecho da Rodovia Ouro a Jaborá, na avaliação dos moradores
lindeiros, ficará concluída ainda neste ano.
Foram três décadas de espera pela pavimentação da Rodovia e uma dúzia de
anos pela implantação do contorno viário. Então, continuamos aguardando que
Joaçaba, Herval e Luzerna também produzam seu projeto, tão esperado pela
população dos três municípios.
Euclides Riquetti – Escritor – Membro da ALB/SC
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