Após os
registros das candidaturas, começam a aparecer as primeiras pesquisas sobre as
preferências do eleitor aos cargos de Presidente da República, Governador e
Senador. Para estes, duas vagas neste pleito.
As pesquisas
mostram que Lula, que se auto-vitimizou, é o favorito a vencer para Presidente.
Em cenários sem ele, aparece Bolsonaro liderando, mas sem muita vantagem sobre
os concorrentes. A estratégia do PT está dando certo. Bolsonaro tem sido desgastado
com balas vindas de todos os lados, centro, direita e esquerda. Mas tem uma
legião importante de fieis, principalmente na juventude que domina as redes
sociais.
Nesta eleição,
saem os marqueteiros tradicionais e entram os analistas do comportamento dos
internautas, que já nos dizem que Lula seria imbatível. Sem ele, seria
Bolsonaro o eleito. Em minha opinião, a disputa se dará entre o trio PT,
Bolsonaro e Alckmin, com Marina vindo de perto, ficando bem favorecida se Lula,
como é esperado, ficar de fora. O tempo de TV de Alckmin é respeitável...
Todos os
candidatos que aparecem bem, à exceção de Álvaro Dias, sofrem grande rejeição,
por pesquisas divulgadas nos últimos dias. Para o Governo de Santa Catarina,
Décio Lima aparece em primeiro, seguido por Mauro Mariani e este, por Gelson
Merísio que tem rejeição menor do que os dois primeiros e, pela força de sua
coligação, deverá disputar o segundo turno com Mariani. A história das eleições
no Milênio nos mostram que este deverá ser o comportamento do eleitor
catarinense. Para o Senado, o Ex-governador Raimundo Colombo vem em primeiro,
seguido do Deputado federal Esperidião Amin e este por Paulo Roberto Bauer. O
Deputado Jorginho Melo vem em quarto, com percentual ainda pequeno, mas que,
tem Ivete da Silveira, viúva de Luiz Henrique como suplente e isso pode fazer
com que os emedebistas alavanquem sua candidatura. É um partido com muita
capilaridade e isso pode resultar em votos para Jorginho.
Não nos
surpreende o número elevado de candidatos a deputado estadual. Alguns deles que
nem têm votos suficientes para se elegerem vereadores em suas cidades. Não!
Milagres não acontecem na política. Acontecem vitórias ou derrotas, mas não
milagres. A não ser que venha o “milagre do dinheiro”, muito presente nas
últimas eleições, coisa em que não acredito.
Em todos os
níveis, vejo muita falação em melhorar a saúde, a educação, a segurança pública
e a infra-estrutura. Mas quero lembrar que a população brasileira está
envelhecendo, que a cada vez mais as pessoas estarão com limitações pela
degeneração física, mental e econômica. E que é preciso propor formas e ações
institucionais de protegê-las. Os candidatos deveriam expor aos eleitores,
claramente, o que pretendem fazer para essa questão.
Euclides Riquetti – Escritor – Membro da ALB/SC www.blogdoriquetti.blogspot.com
Muito interessante o texto que dedicas à política. Entendo que o questionamento é fundamental para que tentemos melhorar nossa participação em outubro visando, se nos deixarem, fazer as melhores escolhas para o Brasil.
ResponderExcluirSe me permite eu gostaria de fazer o contraponto sobre algumas afirmações suas:
- LULA SE AUTO VITIMOU...
Eu entendo o contrário. Lula é a principal vítima desse golpe Jurídico-parlamentar-midiático, que ao colocar uma quadrilha no Planalto, jogou a Nação no abismo. O golpe desmontou tudo aquilo que imaginávamos ter conquistado de forma permanente, desde a CLT de Getúlio, os programas de inclusão social através do congelamento de gastos por vinte anos, a entrega do pré-sal, verdadeiro passaporte para as gerações futuras...
Dá vontade de chorar diante do quadro que vivemos! Então entendo que lula não se auto vitimou, ele é vítima e seu principal carrasco chama-se Sergio Moro, um juizinho de primeiro piso que pelo que fez, atropelando nossa constituição, estaria preso em qualquer país sério. Mas aqui...
- O TEMPO DE TV DE ALCKMIN É RESPEITÁVEL...
Eu diria, parafraseando Jânio de Freitas, que a distribuição do tempo dos candidatos na TV é acima de tudo uma aberração antidemocrática e que o tempo de Alckmin é produto de transações espúrias. Bom para o Bolsonaro que com o pouco tempo que terá dirá menos asneiras.
Mas enfim, o jogo está posto pelo TSE/MÌDIA, bem ao gosto do deus mercado, de um lado aqueles que querem a recolonização do Brasil transformando-o num Porto Rico e de outro os que querem uma nação verdadeira com respeito internacional e autoestima do seu povo.
Chega de ter vergonha de ser brasileiro...Se nos deixarem votar, coisa que, às vezes, não acredito, será possível fazer a diferença...