Vivemos num país
de incertezas, nunca sabemos como estaremos amanhã. Impossível, assim, imaginar
como estaremos daqui a um ano, uma década! E o principal componente do cenário
incerto é a política, o comportamento dos poderes Legislativo e Executivo, não
escapando nem o Judiciário. Exemplo disso é de que este é desafiado, a toda a
hora, pelo Partido dos Trabalhadores, em sua inglória e inútil tarefa de querer
tornar Lula Presidente da República.
Presenciamos, na
noite de domingo, o incêndio que destruiu a maior parte do acervo do
bicentenário Museu Nacional do Rio de Janeiro, onde estavam depositados cerca
de 20 milhões de itens. Não faz muito, vimos aquele incêndio no centro de São
Paulo, onde um prédio público transformado em cortiço, virou um monte de
escombros e cinzas, com vítimas fatais. No caso do Museu, um prédio muito
antigo que não vinha recebendo a devida e reclamada manutenção...
A partir do ano
que vem, vamos ser todos felizes novamente, segundo os candidatos a Presidente
da República, a maioria grudados em coligações de partidos que nem deveriam
existir.
O dia-a-dia dos
candidatos nos é mostrado sempre, eles estão participando de debates, há as
redes sociais dizendo onde estão e em parte mostrando o que estão fazendo e
falando, o que estão prometendo. Por outro lado, a imprensa e alguns institutos
estão observando, avaliando, e mostrando a inconsistência dos discursos deles,
analisando e nos mostrando as derrapadas nos dados que costumam apresentar.
Mas, mais desolador
do que seus discursos, é se constatar que mais de 7.000 obras de
responsabilidade do Governo Federal foram começas e não concluídas. Apenas se
elas tivessem continuidade, em 4 anos estaríamos a pleno emprego, pois a
construção civil, de qualquer ordem, gera empregos imediatos. Um exemplo
péssimo, é o abandono da construção da Rodovia Transamazônica, mas a TV, nos
canais abertos, nos tem mostrado obras abandonadas em tudo o que é lugar. E os
estados não fogem dessa regra, nem muitos de nossos municípios, mais no Norte e
no Nordeste do que aqui no Sul. Torraram dinheiro construindo o complexo
esportivo para as Olimpíadas no Rio de Janeiro e para os estádios da Copa do
Mundo aqui disputada em 2014, abandonaram as obras dos seus entornos e ainda
roubaram um monte do dinheiro destinado às mesmas.
Agora, temos a
oportunidade de escolhermos aquele que julgamos que nos enganará menos. Tenho
meu candidato, procuro não influenciar eleitores deixando-os escolher o
Presidente que julgam ser o melhor, pois não quero ajudar ninguém a escolher
mal. Se minha escolha for ruim, será apenas a mim o ônus de ter errado. Enquanto
isso, as incertezas ocasionam turbulências em nossa economia, com o dólar alto,
os preços dos combustíveis altos, os serviços com custo alto, e a maioria da
população fazendo muitas contas para ver como pode fazer para pagar suas contas
ao final de cada mês.
Euclides Riquetti – Escritor – membro da ALB/SC www.blogdoriquetti.blogspot.com
Minha coluna no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC - 07-09-2018
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