Mesmo com a sedução comercial, que enseja presentes a serem dados ( e esperados), precisamos ver o Dia das Mães como uma das maiores (e para muitos, melhores), comemorações de nosso calendário civil. Por ser no segundo domingo de maio, não é um feriado, mas, se fosse uma data fixa, e ocorresse em dia útil, mereceria sê-lo, muito mais que o 21 de abril ou o 7 de setembro. E, a condição ecumênica, nos coloca dúvidas quanto a feriados oficiais comemorativos a datas como, por exemplo, o Dia de Corpus Christi, que ocorre numa quinta-feira do mês de junho. Mas, com relação às mães, há quase que uma unanimidade: todos somos filhos de uma!
Então, oportunamente, quero lembrar e agradecer minha mãe, nascida Dorvalina Adélia Baretta, que cuidou de todos nós, 6 filhos, e que muito chorou quando perdeu meu pai, Guerino, com 55 anos (1976), e meu irmão Ironi, com 51 anos (1998). Ela lavou muitas roupas de outras famílias de para nos ajudar e, quando fui para a Faculdade, mandava-me blusas bonitas e gorros de lã, para que eu não passasse muito frio no nevoento inverno de União da Vitória.
E também à Dona Anita, que virou minha sogra, e que me dava um prato de sopa bem quente, nas tardes/noites muito frias, quando ia para a casa dela. Ainda à Mirian, mãe de nossos filhos, Michele, Caroline, Fabrício, que sempre me compreendeu e apoiou. À mamãe Caroline, minha filha, que tanto ama a filhinha Júlia, nossa Jujubinha. À Dona Maria Fagundes dos Passos, mãe da querida nora Luana e à Dona Teresinha Poletto Tesser, sogra da filha Michele, que nos presentearam com pessoas tão boas para nossa família.
Uma homenagem especial às mães que, por alguma razão, estão longe dos filhos, que os amam, mas que não poderão estar com elas neste domingo. E às que foram pai e mãe, e que até hoje se rodeiam deles, têm o seu reconhecimento e o seu inestimável carinho, porque o fizeram por merecer.
Mas há também aquelas outras mães que todos nós temos e que as outras pessoas têm. A Doutora Zilda Arns, que morreu no Haiti, e pode ser considerada a "Mãe das Crianças Carentes do Brasil", que tive o prazer de conhecer e conversar com ela pessoalmente, e isso é um dos maiores orgulhos que eu tenho. Foi uma "mãe" engajada, médica, bonita, simpática, bondosa, caridosa, orgulho não só meu, mas de todos os brasileiros.
Também à Comadre Vitória, que nos apoiou muito quando morávamos em Zortea, e nos apoiou e ajudou na orientação de como lidar com nossas gêmeas. Ainda à Dona Ézide, nossa vizinha, que com seu olhar protetor ajudáva-nos a cuidar de nossos filhos.
E vou escolher outra mãe, para que represente, em meu íntimo, todas as outras mães, a quem considero dever e devo devotar o maior respeito: A "Vó Preta", mãe da Ilerene, , que, com seu Noninho Valduga, sempre foi muito simpática, afetiva, querida por todos.
Não me esqueço de ti, ainda, que não tem filhos biológicos, mas que também te tornas mãe de sobrinhos, afilhados ou outras muitas crianças: teus gestos te dignificam e te tornam uma verdadeira mãe.
E, num dia em que todas as mães choram, algumas de alegria por poderem abraçar ou receber o telefonema dos filhos ( e-mail e similares não valem muito nesse caso...), e outras de tristeza, porque o mundo violento e desajustado levou seus filhos, rezo algumas orações e volto meu pensamento para a imagem de minha mãe, que era minha fã, que chorou e que vibrou comigo em muitos momentos de minha vida.
Euclides Riquetti
Reeditado, após atualização,
em 09-05-2019
Então, oportunamente, quero lembrar e agradecer minha mãe, nascida Dorvalina Adélia Baretta, que cuidou de todos nós, 6 filhos, e que muito chorou quando perdeu meu pai, Guerino, com 55 anos (1976), e meu irmão Ironi, com 51 anos (1998). Ela lavou muitas roupas de outras famílias de para nos ajudar e, quando fui para a Faculdade, mandava-me blusas bonitas e gorros de lã, para que eu não passasse muito frio no nevoento inverno de União da Vitória.
E também à Dona Anita, que virou minha sogra, e que me dava um prato de sopa bem quente, nas tardes/noites muito frias, quando ia para a casa dela. Ainda à Mirian, mãe de nossos filhos, Michele, Caroline, Fabrício, que sempre me compreendeu e apoiou. À mamãe Caroline, minha filha, que tanto ama a filhinha Júlia, nossa Jujubinha. À Dona Maria Fagundes dos Passos, mãe da querida nora Luana e à Dona Teresinha Poletto Tesser, sogra da filha Michele, que nos presentearam com pessoas tão boas para nossa família.
Uma homenagem especial às mães que, por alguma razão, estão longe dos filhos, que os amam, mas que não poderão estar com elas neste domingo. E às que foram pai e mãe, e que até hoje se rodeiam deles, têm o seu reconhecimento e o seu inestimável carinho, porque o fizeram por merecer.
Mas há também aquelas outras mães que todos nós temos e que as outras pessoas têm. A Doutora Zilda Arns, que morreu no Haiti, e pode ser considerada a "Mãe das Crianças Carentes do Brasil", que tive o prazer de conhecer e conversar com ela pessoalmente, e isso é um dos maiores orgulhos que eu tenho. Foi uma "mãe" engajada, médica, bonita, simpática, bondosa, caridosa, orgulho não só meu, mas de todos os brasileiros.
Também à Comadre Vitória, que nos apoiou muito quando morávamos em Zortea, e nos apoiou e ajudou na orientação de como lidar com nossas gêmeas. Ainda à Dona Ézide, nossa vizinha, que com seu olhar protetor ajudáva-nos a cuidar de nossos filhos.
E vou escolher outra mãe, para que represente, em meu íntimo, todas as outras mães, a quem considero dever e devo devotar o maior respeito: A "Vó Preta", mãe da Ilerene, , que, com seu Noninho Valduga, sempre foi muito simpática, afetiva, querida por todos.
Não me esqueço de ti, ainda, que não tem filhos biológicos, mas que também te tornas mãe de sobrinhos, afilhados ou outras muitas crianças: teus gestos te dignificam e te tornam uma verdadeira mãe.
E, num dia em que todas as mães choram, algumas de alegria por poderem abraçar ou receber o telefonema dos filhos ( e-mail e similares não valem muito nesse caso...), e outras de tristeza, porque o mundo violento e desajustado levou seus filhos, rezo algumas orações e volto meu pensamento para a imagem de minha mãe, que era minha fã, que chorou e que vibrou comigo em muitos momentos de minha vida.
Euclides Riquetti
Reeditado, após atualização,
em 09-05-2019
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