Há exatos 42 anos hoje, perdi meu pai... Ele tinha 55 anos e foi acometido de doença muito grave. Minha mãe estava com 53. Ficamos os seis filhos sem o querido pai. Quase perdemos o rumo!
Agora, tanto tempo já passado, nossa vida mudou muito. Ele teria hoje, dez netos e 4 bisnetos. Não conheceu nenhum deles. Perdemos um ótimo pai, pessoa de muita cultura e conhecimento. Líder, nos dava bons exemplos e ensinamentos. Colocou-nos no caminho do bem e isso foi o maior legado que nos deixou.
Parece-me que tudo foi ontem. Lembro-me de cada detalhe dos últimos tempos de vida dele. Eu estava com 24 anos de idade e vivera metade deles longe da família. E isso me entristece, pois quando eu estava em condições de entender bem a vida, de buscar mais informações sobre a vida dele, eu o perdi. Por isso mesmo, quando tenho oportunidade de estar perto de meus filhos, faço-o com muita alegria. Nos últimos 5 dias, passamos perto do Fabrício e da Luana, em Curitiba, e da Michele e do Daniel, em Ponta Grossa. E ainda vamos rever a Caroline e a neta Júlia.
Amar e valorizar os familiares é dignificante e prazeroso. Mesmo tendo muitas saudades, lembro com carinho de todos os momentos que vivi com o Guerino. Fomos até contemporâneos na Fafi, em União da Vitória. . Eu cursava Letras e ele Geociências. Em 1974 parou seus estudos porque adoecera e em 1975 faleceu.
Agora, com a mesma saudade intensa e o mesmo carinho, procuro propagar sua memória. Mais do que ter virado nome de rua, de escola, de biblioteca e de museu, o professor Guerino Riquetti foi meu pai, a quem muito admirei, por quem nutri muito amor, e de quem tenho muito orgulho.
Um carinhoso beijo na testa, um abração a você, lá no céu, da mesma forma que meu filho me abraça hoje.
Carinhosamente,
Euclides
Reeditado em 18-06-2019
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