O perfume da chuva que cai, transparente
Que perfuma o ar que entra pela janela
Me envolve em devaneios e me revela
Uma doce nostalgia a me tomar de repente.
Os odores que por ela são aqui trazidos
Exalados das brancas orquídeas tropicais
Misturam-se em meus sonhos irreais
E desnudam sentimentos nunca sentidos.
E, se por te amar eu sofro muito e tanto
Por te querer eu te quero e tanto te procuro
Seja no dia ensolarado ou naquele escuro
Eu me seguro pra conter meu pranto.
E, se por teimosia ou por obstinação
Eu continuar esperando pela perfumada
Aguardarei por ela durante a madrugada
Quero que volte ao seio de meu coração.
Euclides Riquetti
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