Quando doerem em nossos braços
As dores dos anos que passaram
Tomados de fadiga e de cansaço
Por tudo aquilo que já suportaram...
Quando doer nossa alma nevoenta
Que perdeu o branco por pecados
A beleza da manhã estiver cinzenta
E sonhos forem marcas do passado...
Quando o horizonte se encurtar
E se alongar a história já vivida
E não tivermos por quem esperar
Porque já foi passado a nossa vida...
Quando os olhos não verem beleza
Nas paisagens antes coloridas
E o frio só nos trazer a tristeza
Nas madrugadas antes divertidas...
Precisaremos relembrar dos anos
Em que vivemos tudo intensamente
Dos momentos sacros e profanos
Que fizeram nossa alma tão contente.
Precisamos ver que valeu a pena
E que a vida nos fez muito bem
Que vivemos glórias e dilemas
E que me fez feliz como ninguém!
Euclides Riquetti
Olá Euclides, belos poemas! As dores dos anos não é para qualquer um. Penso que somos privilegiados com uma dorzinha cá outra lá. Faz parte das construções das nossas historias nas caminhadas da vida. Longas jornadas, boas histórias para contar... Abraços, Miriam
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