Aspiro o doce amargo da arruda
Que me seduz e que me inspira
É como o aroma que você aspira
Que vem da folha verde desnuda.
É como perfume antigo exalado
Algo diferente e muito natural
É como o bem refutando o mal
Um amargo frescor adocicado.
Os perfumes me fazem lembrar
De seu sorriso que brilha tanto
Do rosto pelo qual me encanto
E que me faz acordado sonhar.
Pois que a arruda doce amarga
Em toda a sua singela doçura
Contagia a alma branca e pura
Com o perfume terno que exala.
Euclides Riquetti
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