Não dá pra
culpar as autoridades pelo aumento de casos de infecção pelo coronavírus em
Santa Catarina e mesmo em nossa microrregião. É muito provável que vamos fechar
o mês de junho com cerca de 30.000 casos e cerca de 300 óbitos. E isso é muito
preocupante!
Há poucos dias,
saí de carro pela BR 282 para buscar um material de obra. Fui com todas as
precauções possíveis e quem me atendeu, em local amplo e aberto, também estava
cumprindo com as orientações sanitárias indispensáveis à população. Na rodovia,
um intenso movimento de caminhões e automóveis, mostrando que a economia catarinense
está andando, em especial aqui no Oeste, onde a produção de nossa agroindústria
busca os portos de embarque no Atlântico e os principais mercados consumidores
do País. Animei-me em ver isso acontecendo, pois a produção e o consumo estando
regulares, é possível que a população mantenha seu padrão de vida costumeiro.
Já na segunda
metade da semana passada, porém, começaram a vir notícias preocupantes
originadas pelo sistema de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde, que
trabalha com os dados fornecidos pelos municípios. Aumento expressivo no número
de casos de infecção e de óbitos. Não foi diferente o início desta semana.
Então, comecei a ligar para amigos das cidades vizinhas e acompanhar as
informações dos sites dos canais de comunicação de nossa microrregião.
Preocupação aumentando...
Tenho ficado em
casa e evitado sair, pois tenho muito medo do coronavírus, que tem espalhado a
letalidade pelo mundo. Mas aqui em meu Bairro, no alto da cidade de Joaçaba, é
visível o número de pessoas que andam nas ruas sem a utilização de máscaras,
inclusive com pessoas idosas desafiando o inimigo invisível. A juventude,
principalmente os masculinos, pouca preocupação com o proteger e o proteger-se.
Então, é só cuidar bem das informações divulgadas nas cidades e ver-se-á que há
mais casos de contaminação entre pessoas de 20 a 50 anos do que em pessoas
idosas. E, os óbitos que ocorrem no estado, atingem pessoas em sua maioria com
idade avançada ou com comorbidades. Claro que estão recebendo o vírus das
pessoas mais jovens, que se acham acima dos demais seres, que se acham
valentões, que se consideram muito saudáveis e não respeitam sequer seus
familiares.
O número de
festas com aglomerações que foram dissipadas pela polícia, de pessoas que se
reúnem para jogar bola, beber, comemorar não sei o quê, comer churrascos, e
assim por diante, certamente que é o que está promovendo o alastramento do
vírus. Tenho muita pena das pessoas que precisam trabalhar, que ficam expostas,
mas que precisam dar alimento para sua família, pagar suas contas, pagar
aluguéis, despesas médicas e farmacêuticas,
e outras despesas. E muito mais
daquelas pessoas que, na madrugada, recolhem os lixos que são produzidos e mal
dispostos nas lixeiras, por juma população que se acha culta e sabichona.
E tenho muita
raiva de o quanto os meios de comunicação no Brasil fazem de futrica na
política, sensacionalismo pelas perdas, LAMENTÁVEIS, de vidas humanas. Tenho
ouvido as manchetes do início dos jornais televisivos e depois mudo de canal.
Dias desses, em nove manchetes, todas elas eram chamada para notícias ruins. Tem muita coisa boa que pode ser vista no
aparelho de TV, principalmente pelos que conseguem ter, de alguma forma, acesso
a canais e sistemas que não sejam da TV aberta. A sugestão que tenho dado a
muitos amigos pé a de que vem quanta coisa boa pode ser vista na NETFLIX.
Aliás, sugiro verem a série “Crisálida”, que foi filmada em Florianópolis e
envolve, em suja maioria, pessoas surdas que se comunicam através da linguagem
de libras. E, uma das principais personagens da série, minha conterrânea, Joana
Bruna Tiepo, natural do Distrito de
Santa Lúcia, em Ouro, que fez seus estudos básicos na Escola de Educação Básica
Frei Crespin, e aos 17 anos foi cursar Letras-Libras na UFSC. Formada, atua
como intérprete de Libras, já participou de duas séries e um filme. Interpreta
a personagem Paola em “Crisálida”, revelando habilidade e talento. É uma série
que deveria ser vista pela sociedade em geral, principalmente por professores e
alunos. Enquanto alguns pregam o catastrofismo e outros são péssimos exemplos a
serem nos mostrado no dia-a-dia, temos muita gente agindo em favor dos outros,
com manifestações solidárias e propostos à permanente generosidade.
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