Enquanto a chuva não vem
Minha imaginação voa
Meu cérebro se movimenta
Não quer nenhuma tormenta
Para quando ela vier
Seja em forma de chuva fina
Seja em forma de mulher...
A chuva é assim tão feminina
Que meu corpo a acolhe
Que minha alma peregrina
Busca encontrá-la nesta tarde
Em que as palavras me fogem...
A chuva minha, em particular
Quando vem do céu e me molha
Molha também as plantinhas
Que saem com viço da terra
Que buscam sempre na primavera
Me darem as mais singelas florinhas.
Então, enquanto ela não cai
Reúno as palavras que me restam
No meu secreto glossário
Donde as tiro para compor
E, se a habilidade não me trai
Eu e meu imaginário
As alinhamos de forma discreta.
E, então, livremente
Faço pra você, sutilmente
Este novo poema!
Euclides Riquetti
02-05-2021
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