Minha vida foi sempre cercada de desafios. Um ano, um mês, vinte e um dias. Nasceu minha irmã, Iradi Lourdes Riquetti (Ghidini). Já tínhamos um irmão mais velho, Ironi, quase sete anos. Vivíamos ali, no mesmo prédio escolar, uma casa de madeira, onde meu pai lecionava na Escola Isolada Santa Catarina, em Linha Leãozinho, Distrito de Ouro, município de Capinzal. Tínhamos, os três, o amor de nossos pais, Guerino (Richetti) Riquetti e Dorvalina Adélia Baretta (Riquetti). Então, fui levado para a casa de meus padrinhos, João e Rachele (Vetorazzi) Frank.
Primeiro desafio: Suportar a saudade de viver longe de meus pais e irmãos. Eu nem estava na casa deles quando nasceu meu irmão Hiroito, em Linha Bonita, para onde a família foi morar.
De lá para cá foi um caminho de desafios. Aquilo que hoje classificam como bullying eu vivi na pele e no coração. Ao ir para a escola, aos oito anos, aprendi tudo rapidamente, queimei etapas e tive muito êxito. As pessoas diziam que eu era inteligente. Acredito que sim. Mas sempre havia os que queriam tirar onda com a minha cara. Primeiro, por causa de meu corte de cabelo, bem curto, mantendo um topeta na frente, acima da testa. Era assim que o Stefenito Frank, filho de meu padrinho, cortava. Depois, eu falava muito com o sotaque e o jeito do Talian, um linguajar de origem vêneta.
No antigo colegial, equivalente ao Segundo Grau Técnico, hoje Ensino Médio, fiz Contabilidade. Eu tinha muitos amigos. Então, quando no terceiro ano, um colega, para gozar de minha cara, insinuou que eu deveria ser o orador da turma. Estava apenas "tirando onda de mim". Mas eu sabia que, embora tivesse minhas qualidades e a boa capacidade para aprender as matérias, alguns me consideravam um ninguém. Isso aconteceu com outras pessoas que conheço, e que não receberam o devido e merecido valor. E hoje são pessoas vencedoras. Na faculdade, cursei da FAFI, em União da Vitória, PR, e sempre tive muito apoio dos meus colegas. Obrigado a vocês!
Constituí minha família, todos os meus familiares são exitosos!
Alguns dos que me subjugavam tentaram o êxito na política, mas não foram longe. Eu, aos 35 anos, fui eleito prefeito de minha cidade, Ouro, com 57 por cento dos votos válidos. Sem gastar nada!
Fiz carreira no magistério público de Santa Catarina, aposentei-me como professor de Inglês e Português. Tive empresa e sítio rural, escrevi dois livros de crônicas e tenho poesias publicadas em algumas coletâneas em Santa Catarina, no Paraná e São Paulo. Sou colunista do Jornal Cidadela, de Joaçaba, onde discorro sobre os assuntos que mais me agradam: Política, Economia, Cultura, Turismo e variedades. Tenho poemas postados em diversas páginas nacionais e tenho meu blog. Tenho leitores em todos os continentes do mundo.
Hoje, por volta do meio dia, o Blog do Riquetti (www.blogdoriquetti.blogspot.com) atingiu 1.200.000 (um milhão e duzentas mil) páginas visualizadas. Tenho, como mencionei, muita propagação também em redes sociais. Tudo isso é motivo para satisfação. Sem vaidades, mas com alegria. E você, caro leitor, leitora, é um dos responsáveis pelo meu êxito como escritor virtual, blogueiro. Não sou "influencer", mas sim uma pessoa que lê muito, tem sensibilidade e gosta de escrever.
Grande e carinhoso abraço e obrigado por me apoiar. A satisfação e o êxito de cada escritor dependem de ter leitores.
Euclides Celito Riquetti
Joaçaba - SC
23-07-2021
Boa noite, professor Euclides, parabéns de todo o meu coração. Meu orientador literário, sempre presente para com seus amores, e confiante nos seus sonhos. Vai e faz com o entusiasmo de um nobre homem e escritor de muito sucesso. Vamos ler muito seu belos e sensíveis textos. Amamos seu precioso trabalho. Grande e carinhoso abraço. Miriam Carmignan. "Blog, Buscando o Sol".
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