Roubaram-me os versos e minha alegria
Na noite docemente enluarada
Roubaram-me as estrofes, o poema inteiro
Em que eu falava, com nostalgia
De minha doce amada...
Roubaram-me os versos das redondilhas
Também os de meus alexandrinos
Do último ao primeiro
E minhas declamações ficaram maltrapilhas
Empobrecidos meus instintos libertinos...
Roubaram-me a expressão de meu lirismo
Tiraram-me a tela, a tinta e o pincel
Jogaram os meus clássicos num abismo.
Só não conseguiram me tirar o pensamento
Que mesmo sem caneta e sem papel
Permite-me expressar meus sentimentos.
Euclides Celito Riquetti
Na noite docemente enluarada
Roubaram-me as estrofes, o poema inteiro
Em que eu falava, com nostalgia
De minha doce amada...
Roubaram-me os versos das redondilhas
Também os de meus alexandrinos
Do último ao primeiro
E minhas declamações ficaram maltrapilhas
Empobrecidos meus instintos libertinos...
Roubaram-me a expressão de meu lirismo
Tiraram-me a tela, a tinta e o pincel
Jogaram os meus clássicos num abismo.
Só não conseguiram me tirar o pensamento
Que mesmo sem caneta e sem papel
Permite-me expressar meus sentimentos.
Euclides Celito Riquetti
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