Tudo se
encaminha para que as eleições de 2022, principalmente em nível e cargo de
Presidente da República, nos apresentem grandes contendas. Claro que, com as
definições sobre as coligações, quem coliga com quem, o campo ficará restrito a
uns quatro nomes, e os demais serão apenas coadjuvantes, apenas figurantes num
cenário quase que de guerra. Lula, Bolsonaro, Sérgio Moro e Ciro Gomes serão os
nomes que mais aparecerão, que serão os protagonistas dos debates, que pegarão
o maior número de votos dos eleitores.
A maioria dos
articulistas de política, não os “comentaristas das merda-news”, jornalistas
experientes e com conhecimento da história do comportamento político, que agem
como jornalistas e não como cabo eleitorais, têm como certo que os quatro nomes
acima mencionados serão os mais votados. Concordo com eles, pois não se
vislumbra o aparecimento de alguma novidade na parada. O que poderia surgir,
Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, foi sufocado por João Dória, que
o derrotou nas prévias do PSDB. O espertalhão Dória me lembra de quando o Paulo
Maluf venceu o Coronel Mário David Andreazza para ir à disputa da eleição
indireta e perdeu a mesma. A máquina malufista realizou uma grande convenção,
teve o nome aprovado, mas ocasionou uma grande dissidência, que levou a dupla
Tancredo Neves/José Sarney à vitória. Depois deu no que deu!
Há uma
preocupação importante e compreensível dos principais partidos, que é eleger
grande número de parlamentares à Câmara e ao Senado. Nesse ponto, os que
acabarem como nomes fortes na ponta da linha, elegerão bancadas fortes.
Lembrando que Lula vinha elegendo muitos deputados e senadores, e depois
Bolsonaro carregou um grande contingente a serem eleitos, mesmo em nível
estadual.
Uma realidade da
qual não fugiremos é que, elegendo-se Lula, os bolsonaristas irão infernizar a
vida dele. Elegendo-se Bolsonaro, a esquerda é que vai miná-lo. Elegendo-se
Moro, levará chumbo de bolsonaristas e lulistas. Então, precisaremos que uma nova
figura, um líder autêntico e popular (não populista), chegue uma hora à
Presidência e seja um habilidoso conciliador, pacificando o País. Isso lá por
2026 ou 2030, e olha lá!
Como ficam as festas de fim de ano? – A descoberta de uma
nova cepa, que saiu da África e já
atingiu mais de 20 países da Europa, e já chegou por aqui, causou um rebuliço
no planejamento de fim de ano das grandes cidades turísticas do Brasil,
principalmente nas litorâneas, onde são realizados espetáculos de fogos de
artifício. Muitos interesses em jogo, de ordem econômica e de ordem política.
Redemoinhos giraram nos cérebros de prefeitos e governadores. A última polêmica
veio em relação ao tal passaporte da vacina. Vivem inventando nomes!... Festas acontecerão, o povo vai sair pra rua,
com shows ou sem shows. Tenho observado os jogos de futebol com os estádios
lotados, todos os torcedores amontoados, sem máscara, abraçando-se, copo de
plástico na mão com a cerveja, mais de 50.000 pessoas em cada arena.
Saia por aí,
leitor, e veja como anda a junção de gente nos campos de futebol, nos clubes,
nos bares, na rua. Só o tempo nos dará as respostas certas a nossas dúvidas.
Pessoalmente, sou a favor da obrigação de se comprovar que se tenha tomado a
vacina, em duas doses ou até com o reforço, para que as pessoas possam
frequentar os lugares fechados e até em eventos onde houver junção de gente ao
ar livre. Faço minha parte: Uso máscara, sigo as recomendações de higiene,
evito ficar no meio de pessoas. Já me habituei, mesmo depois da pandemia terei
maiores cuidados. Entendi que alguns deles nos protegem não apenas do
coronavírus, mas de diversas outras doenças possíveis. Os casos de transmissão
e de óbitos estão caindo, os municípios, em sua maioria, estão fazendo sua
parte com campanhas para que todos se vacinem, não está faltando o imunizante.
Então, siga sua consciência, não dê muita bola por aquilo que dizem na
televisão, procure ver qual o interesse de quem tem na mão os meios de
comunicação que você não tem. Cuide-se!
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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