Frequentemente,
recebo informações e reclamações severas de pessoas que passam horas na espera
de atendimento em salas de estabelecimentos de saúde. Nos últimos tempos, têm
sido muitas as reclamações de clientes do Hospital Universitário Santa
Terezinha, aqui de Joaçaba. Pessoas daqui que são atendidas em Concórdia,
Capinzal e Videira me relatam sobre a diferença destes com relação ao nosso
Hust. Praticamente, todos os estabelecimentos seguem os mesmos protocolos na
recepção para os atendimentos emergenciais e a triagem. Isso tem muita validade
se considerarmos as diferentes condições dos que chegam para serem atendidos.
Porém, a situação em que as pessoas ficam, desde o atendimento na triagem até o
momento de receberem efetivo atendimento médico, é que tem sido contestada.
O cidadão,
quando chega a uma emergência hospitalar, já está com uma condição de abalo
emocional, pela dor que sente e pelo desconhecimento (ou não) de seu problema.
Seu estado de ânimo não é o de uma pessoa em situação de normalidade. A espera
pelo atendimento, por vezes de até três horas ou mais, faz com que as pessoas
fiquem emocionalmente debilitadas. Pessoas que foram atendidas na semana
anterior me relataram sobre a ansiedade e dores sentidas. Em muitos casos, no
tempo de espera, a situação clínica se agrava e não são poucos os relatos que
me foram feitos. Em outros hospitais, há profissionais que se fazem presentes
nesses ambientes, avaliam a evolução dos quadros e, percebendo qualquer
alteração, ensejam o imediato atendimento. Em estabelecimentos dirigidos por
religiosas, como o Hospital Nossa Senhora das Dores, de Capinzal, por exemplo,
a presença de irmãs é constante em todos os ambientes, criando um clima de
confiança (e esperança) no ser que ali está. O atendimento mais humanizado, a
partir do momento em que o cidadão adentra as portas de um estabelecimento de
saúde, é um direito assistido a quem, além de ser um contribuinte com seus
impostos, precisa de especial atenção. E dever de quem presta os serviços!
Índices do IDEB
– quem é quem – A Escola de Educação Básica Frei Crespim, do Distrito de Santa
Lúcia, em Ouro, tem oferecido uma educação positivamente diferenciada aos seus
alunos. A dedicação de sua Direção e Professores promove o crescimento e o
desenvolvimento cognitivo e humano de todos. Crescem os alunos e crescem os
mestres. A Escola está comemorando a classificação, em sétimo lugar, nos
índices do IDEB do seu curso de Ensino Médio em Santa Catarina. Parabéns ao
verdadeiro líder, Professor Claudemir Bonamigo, pela habilidade e dedicação
para com sua equipe e a comunidade escolar.
A Educação e a Saúde são o tema preferido dos políticos nos seus
discursos de campanha eleitoral. Pura falácia! Depois de eleitos, os
executivos, principalmente, narram seus feitos e falam dos números positivos em
alguns programas. Mas não analisam o todo e, se o fizessem, veriam o quanto há
de falhas.
Os dirigentes
das escolas precisam ser escolhidos dentre os melhores, e não dentre os que
supõem terem algum quinhão político ou os padrinhos fortes. Hoje, as facilidades que são oferecidas ao
trabalho são muito maiores e melhores do que eram nos tempos do quadro de giz. Mas
o aproveitamento dos alunos é inversamente proporcional. A presença dos pais em
algumas ações educativas nos educandários ajudavam a criar um clima mais
favorável para o ambiente de aprendizagem. Nos novos tempos, espera-se tudo das
prefeituras ou dos governos, e falta a liderança necessária e importante
nos dirigentes nas unidades escolares,
para promover o envolvimento e engajamento da comunidade escolar em
programas e ações que precisam acontecer.
Eleições
chegando, indefinições no horizonte – Em nível federal, as campanhas continuam
com os mesmos métodos, a exposição ridícula dos defeitos dos adversários e as
propostas mirabolantes. No ano que vem, mais uma vez, teremos rios de leite e
mel. As bondades em curso e as prometidas para os próximos anos serão pagas por
você que trabalha e paga impostos elevados. Não vejo nenhum candidato a
presidente apresentando propostas consistentes para que melhore a vida dos
brasileiros de uma maneira geral. E, os que sofrem pelo abuso da tabela de
Imposto de Renda Defasada, que fiquem à espera de algum milagre ou lampejo de
lucidez de quem for eleito.
Lembranças da
política – Nas eleições de 1988, quando em minha campanha para Prefeito em
Ouro, era bem recebido por todos. Em minhas falas, não mencionava os
adversários e apenas mostrava as ideias que eu tinha para resolver os problemas
daquele município. Mas, algumas vezes, me aconteciam coisas inusitadas. Um dia,
tendo ido pedir votos na casa de uma família, todos disseram que eram meus fãs,
meus eleitores, e que iam votar em mim. Pedi licença para passar por um
corredor estreito ao lado da casa, para ter acesso a outra dos fundos. Uma grande
janela aberta me mostrava uma parede, lá dentro, propagandas de meus
adversários. Fiz de conta que nada vira, que acreditava neles e saí
distribuindo sorrisos...
Euclides Riquetti – Escritor – Autor no novo livro “Crônicas
dos Antigos Rio Capinzal, Abelardo Luz-Ouro e Arredores - www.blogdoriquetti.blogspot.com
Minha coluna no Jornal Cidadela - Joaçaba - SC
Dia 23-09-2022
Richetti, me permita fazer alguns contrapontos em relação aos teus comentários:
ResponderExcluirNão adianta só comentar sobre os efeitos negativos, disso ou daquilo, é preciso fazer como o filósofo, perguntar, perguntar, perguntar... e daí tentar fazer um diagnóstico, o melhor possível.
1. Saúde - descontentamento, desânimo, espera em filas de atendido...
Se perguntarmos os motivos a primeira resposta que obtemos é que as políticas públicas foram praticamente eliminadas por esse neoliberalismo que aí está.
Destruíram o SUS.. Só não vê quem não quer.
Collor, FHC, temer, bolsonaro fizeram e fazem tudo para destruir "o bien vivir", como dizem os andinos. guedes ex-Pinochet, é o comandante. Vai querer o quê?
2, Índice IDEB
Sofre dos mesmos males que a saúde. O desmonte das políticas públicas, visando favorecer os privatistas, é a principal causa dos maus resultados coletivos na educação..
Você deve saber disso, como diz no teu blog:: educador, gestor, cidadão político...
3. Sobre as eleições e os métodos,
Aqui discordo frontalmente das tuas afirmações.
Dizer que todos estão utilizando os mesmos métodos é no mínimo falacioso, é replicar a mídia corporativa - (CNN, Band, Correio do Povo, Gazeta do Povo, Jovem Pan...
Temos que dizer a verdade: o bolsonarismo, desde 2018, copia os métodos de Steve Bannon/Trump onde predomina o ódio aos adversários e as fake news.;
Eles pregam a morte aos adversários (Marielle, petralhas..), a desobediência institucional.; roubam a rodo e acusam, principalmente, o PT e Lula sem provas (compra de mais de150 imóveis sem declarar a origem do dinheiro, rachadinhas, orçamento secreto, sigiloi de 100 amos...), armar e treinar seus cupinchas para tentar se manter no poder, sequestrar datas tipo 7 de setembro e transformá-la em palanque político, ir ao funeral da rainha Elizabeth II, na Grã Bretanha, fazer comício sapateando sobre seu caixão, envergonhando a -todos nós brasileiros, ir a ONU e debulhar um rosário de fakes em sua retórica....
Eu vejo assim, não dá para generalizar certos métodos, eles são quase exclusivos desse (des)governo.
Como disse a filósofa e professora Márcia Tiburi "O senso comum é um território de confusão mental e cognitiva".
É isso que precisamos evitar para colaborar positivamente com a sociedade...
No comentário acima, leia-se, ecoar e não replicar.
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