As garças brancas do Pantanal
Sobrevoam os campos aguados
Onde pantaneiros abençoados
Protegem o imenso manancial.
Pousam, leves, nos alagados
Fogem dos bichos predadores
Riscam seus céus protetores
É o branco a riscar o azulado.
Voam as garças sobre as casas
Entre o Amazonas e o Cerrado
No bioma do Porto Carcado
Lá se vão elas batendo as asas.
E, sob telhados enegrecidos
Entre as paredes, sobre leitos
Dormem virtudes ou defeitos
Enquanto eu sonho contigo!
Euclides Riquetti
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