No dia do jogo
de futebol do Brasil contra a Croácia, quando perdemos na decisão por
penalidades, não vi o primeiro tempo do jogo e, no segundo, só a partir dos 30
minutos. Gosto muito de futebol, mora em mim a paixão vascaína, mas aprendi a
dosar emoções e ser mais realistas com algumas coisas, dentre elas a política e
o esporte. Preocupo-me mais com a economia do meu País, com a realidade das
pessoas que precisam dos serviços de saúde e de terem moradia dignam com casa
própria, e boa alimentação, do que com futilidades. Hoje para mim, o futebol é
uma futilidade e a política nos mostra uma realidade fora do eixo. No futebol,
vamos e precisamos aprender muito, na política, cada vez compreenderemos menos,
na economia, cada vez mais seremos capazes de perceber a sua realidade.
Durante todo o
primeiro tempo do jogo, trabalhei pesado num sítio de um familiar aqui em
Ibicaré. Saí de lá quando este estava a terminar e vim ouvindo o jogo pelo
rádio. Como gosto dos números nas estatísticas, passei a contar os carros que
eu encontrava na estrada. No trecho da saída de Luzerna até a antiga Rodoviária
de Joaçaba, foram 60 automóveis, duas motocicletas, nenhum outro veículo. Talvez
que eu tenha levado até 10 minutos para percorrer o trecho, pois eu vinha calmo,
não estava ansioso por ver o jogo de nossa seleção. Vim concluindo que já não
há mais aquele fanatismo pelo futebol da seleção brasileira, que sempre tem
mais de 90 por cento dos jogadores convocados morando e ganhando muito dinheiro
na Europa. Cabelos com cortes exóticos ou coloridos, chuteiras bem desenhadas e
multicores, tatuagens espalhadas pelo corpo... Assim como eu, já há milhões de
brasileiros que caíram na realidade, faz tempo. Ainda precisamos ser mais
realistas na política, diminuir a paixão, melhorar o nível de razão!
Do que ouvi ou
vi do nosso jogo, pude concluir, como muitos de vocês, leitores, que o
treinador foi mal na convocação e na escalação do time. As teorias de Tite,
criticadas por uns e aplaudidas por outros, não funcionaram. E, você, leitor,
leitora, se costuma acompanhar futebol, se tiver algum interesse, buscará saber
sore as razões do fracasso de 2022. Enquanto isso, a diplomação de Lula e
Geraldo Alckmin, os que não aceitam protestando, algumas velhas e manjadas
caras voltando ao cenário nacional em razão da mudança de Governo.
Mais um ano nos dando adeus! – Dois mil e vinte dois acabando, continuam os assassinatos, os feminicídios, os acidentes nas estradas, afogamentos em rios, desastres climáticos vitimando pessoas, política fervilhando, frustração por não termos levado a Copa do Mundo de futebol, divergências de todas as espécies entre os seres humanos. De bom é que os preços internacionais do petróleo brent já estão atrás dos que vinham sendo praticados antes da Guerra da Rússia contra a Ucrânia. Comércio bem movimentado, pessoas se divertindo, gente viajando, amigos e familiares se reencontrando. Agora o foco político já passa a ser o das eleições em nível municipal, quando se escolherão prefeitos e vereadores em 2024. O tempo corre célere. Vivamos, então, nossa vida com sabedoria, equilíbrio e sensatez. Pois que venha nosso 2022.
Euclides Riquetti - Minha coluna no Jornal Cidadela - Joaçaba SC
Em 16-12-2022
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