O amanhecer silencioso do primeiro dia
Do ano novo que se inicia
Trouxe-me apenas o cantar do passaredo
Que se aloja no verde arvoredo.
Nada de carros barulhentos na rua
Nem mesmo uma voz parecida com a sua
Sem perfume adocicado de romã
Nem os odores ácidos da rubra maçã.
Um novo ano que nos devolva a esperança
Dos velhos dias de alegria e de bonança
Tempos de descobertas e de redescobertas
A procura por estradas mais seguras e certas.
Que possamos, então de novo brindar
Colocar os pés nas frescas águas do mar
E envolver-nos em jornadas alvissareiras
Nas areias das praias de Canasvieiras.
Euclides Riquetti
Feliz ano novo.
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