Vidas que se perdem – Acidentes – Violência – Negligência?
É assustador o
número de pessoas que são vitimadas por acidentes de trabalho, ou de qualquer
outra forma, principalmente na atividade agropecuária, aqui em nossa
microrregião. A toda hora vemos ou lemos notícias sobre tragédias que envolvem
pessoas, muitas vezes nossas conhecidas, que levam a vida dos seres e deixam no
desespero os familiares que ficam.
É comum saber-se
sobre pessoas que se acidentam operando máquinas agrícolas ou industriais,
quedas de telhados, choques elétricos, intoxicação por uso inadequado de
venenos, tombamento de tratores agrícolas, quedas de árvores, quedas em
árvores, ferramentas perigosas como motosserras, e outras causas letais.
Infelizmente, perdem-se vidas preciosas, são as famílias que choram as perdas
de seus entes queridos. Some-se a isso toda a violência contra as mulheres, as
crianças e os velhos, mais os acidentes do trânsito, e se têm números
alarmantes.
Na semana
anterior, um jovem de 25 anos, morador de Ouro, foi pego por uma máquina
agrícola que operava, ao realizar a retirada de cipós que atrapalhavam o seu
funcionamento, estando ela com o motor ligado. Imaginei o sofrimento de seu
pai, de sua mãe, de seus irmãos, esposa e filho pequeno. Rezei por eles, nada
mais haveria que pudesse ser feito. Há um mês, encontrando com uma autoridade
daquele município, sugeri que quando da realização de sua Festa do Colono, em
julho, durante seminário técnico que sempre acontece, fossem realizadas
palestras ministradas por pessoas que conhecem a área, do corpo de bombeiros,
ou de algum instituto que tenha pessoal qualificado, quando fossem relatados os
casos costumeiros aqui em Santa Catarina, e mostrados os modos adequados de se
trabalhar nas mais variadas situações, quando as fatalidades podem acontecer. E
isso vale para todas as cidades, pois em todos os lugares infelizmente, coisas
assim podem acontecer. Deus proteja todas as pessoas!
IPTU caro –
aluguel caro! - De vez em quando ouço pessoas comentarem
sobre a quantia de salas comerciais fechadas em prédios, lojas com acesso
direto às ruas, apartamentos, casas, residências uno-familiares, barracões,
pátios, terrenos, etc. Não vou relatar os números porque não tenho comprovação,
mas tomo conhecimento das causas: valor dos aluguéis muito altos, UPTU com valor
estratosférico, legislação impeditiva, queda no poder aquisitivo das pessoas e
no faturamento das empresas, teimosia de proprietários não adequarem seus
imóveis à realidade legal e às condições de acessibilidade.
Joaçaba é uma
boa cidade, temos orgulho dela, mas está difícil para as classes pobre e média
darem conta de seus compromissos. Bem que nossos vereadores poderiam propor a
realização de levantamentos junto aos órgãos competentes para mostrar os
números, para as pessoas exporem o seu pensamento, melhorarem a visão da
realidade presente e, quem sabe, encararmos melhor os problemas. Sobre a
famigerada LEI do IPTU de 2014, em que meteram a faca nos joaçabenses, muito se
explica, mas pouco se justifica! A realidade é que pagamos impostos em elevada
monta e aqui em meu bairro, por exemplo, ainda estamos aguardando que nossas
ruas sejam pavimentadas e melhoradas. O discurso de que o dinheiro está sendo
bem arrecadado é válido para quem tem os benefícios. Mas, para quem aguarda há
anos pelas melhorias, fica sem nenhuma consistência.
Brasil, país do
mimimi, da política forte e da população fraca – Dá muito nojo ver como a
política é enaltecida, como os políticos ganham tanto espaço na mídia, como os
comentaristas emitem suas opiniões tendenciosas, como dão importância ao
desimportante, como se deixa de cuidar do real para se alavancar o virtual e o
fantasioso. Nossa realidade presente é
que pessoas estão perdendo o emprego, empreendedores estão cautelosos em
investir e não vêm perspectivas positivas. O cenário pintado é um, mas o real é
bem outro. Vendemos um país maravilhoso lá fora, mas aqui dentro sabemos muito
bem das dificuldades que as pessoas têm para manterem sua família. Enquanto
isso, há duas décadas estamos incentivando quem não trabalha a continuar
acomodado, enquanto que quem produz é explorado e pouco considerado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!