Coral Pìccola Itàlia del ´Oro - Ouro - SC RC
Especificamente
referindo-me a Joaçaba, nossa cultura raiz está em perigo. A decadência é
notável. Por algumas razões, o convencional foi sendo deixado de lado para dar
m lugar ao pretensamente moderno. Vale mais o tecnológico do que o tradicional,
que compõe cenários de cultura raiz, de história, de costumes, de vivências, de
lutas para se ter o que se quer. Temos um capital humano incomensurável, temos um patrimônio
arquitetônico fabuloso, um potencial de ação intelectual e cultural
extraordinário. Mas...
A sociedade
genuinamente joaçabense, as pessoas cujas famílias edificaram o desenvolvimento
da antiga “Capital do Oeste Catarinense” reclamam e estão cobertas de razão.
Descendentes de alemães, italianos e austríacos e outros, foram magnificamente
empreendedores, deram a estrutura econômica para que Joaçaba crescesse forte.
Os neo-joaçabenses vieram e deram sua contribuição, com sua ação determinada e
a criatividade conseguiram fortalecer nossa urb. Nos meios educacionais, médicos,
jurídicos e imobiliários, tivemos uma evolução invejável. Mas não podemos
perder de vista a história de quem protagonizou nossa solidez lá atrás, no
século passado.
Temos dezenas de
pessoas em nossa cidade, os legítimos construtores do desenvolvimento, que
ganharam idade e experiência, mas que foram olimpicamente relegados a um plano
secundário. Temos líderes capazes de trazer essas pessoas à pauta, para darem
sua contribuição, ajudarem a resgatar e preservar nossa cultura, nossa
história. Precisamos somar a energia e a disposição dos mais jovens ao
conhecimento e experiências dos mais velhos e tirar o melhor disso. As eleições
do próximo ano não podem ser apenas o palco do deslumbramento dos candidatos a
prefeito, mas precisam mostrar a consistência dos candidatos, o discurso firme
e forte, que possa nos dar segurança de que vamos ter nossa cultura realmente
valorizada. As pessoas que conhecem não precisam de cargos, são bem sucedidas.
Precisam, sim, de quem as lidere e as coordene!
Tragédia no Sul
– o drama que se repete – As ocorrências climáticas adversas, com um desastre
natural que abala o humano, o ecológico e o econômico, no Rio Grande do Sul,
nos mostra que o mundo precisa ter mais do que reuniões, fotografias, discursos
e conversa fiada. A realidade é bem mais triste e séria do que os metidos a
salvadores do mundo, principalmente da Europa, se referem ao aquecimento global
e ao comportamento climático. Fabricaram carros e máquinas, alimentaram
chaminés, jogaram monóxido de carbono e todas as substâncias tóxicas possíveis
no planeta Terra e ainda ficam querendo dizer ao Brasil o que nós devemos
fazer. E podemos incluir no time dos merdas alguns jornalistas e ativistas de
ONGs.
Diante do quadro
catastrófico, com a perda de vidas humanas, vimos um bosta da Globo News fazer
críticas à ação das autoridades do Rio Grande do Sul que, segundo ele, deveriam
ter informado a população, com previsão, sobre o que iria acontecer. O
Governador Eduardo Leite, com seu conhecimento e postura de governante que
conhece seu estado, numa entrevista, confrontou-se com o dito “comentarista”,
dizendo que este não passa de um jornalista de “ar condicionado”, que fala sem
conhecimento de causa, que a previsão e os alertas foram emitidos pela Defesa
Civil, mas que não se previa, e isso é praticamente impossível de se fazer, que
as chuvas se concentrassem em determinados pontos, com alta concentração na sua
precipitação. Eduardo Leite tem o apoio de quem sabe distinguir o que é
realidade do que é opinião de gente despreparada, seres abrigados em ambientes
de “ar condicionado”.
Apenas para
reativar a memória – Quando houve uma calamidade no Nordeste, Lula passou por
lá antes de uma viagem ao velho mundo. Bolsonaro, diante de uma tragédia na
Bahia, ficou em suas férias em Santa Catarina. Agora, Lula foi buscar brilho em
viagem internacional, mas não passou antes pelo Rio Grande do Sul. Muito
parecidos: um não gosta de lá, outro não gosta de cá!
O cumprimento
das promessas de Jorginho Melo para com o funcionalismo - Jorginho anunciou um pacote em favor da
Educação e dos aposentados. Vai reduzir, gradativa e parcialmente, os prejuízos
dos servidores aposentados, que no Governo anterior passaram a ter descontos
previdenciários de 14% em seus recebimentos. Anuncia um concurso público para a
educação, o que garante que o servidor tenha previsibilidade. Também comunicou
que a descompactação da tabela dos vencimentos não será possível agora, mas garantiu
que o assunto voltará à analise mais adiante. Melhor ser sincerão e resolver do
que enganar, como já o fizeram alguns dos governadores do passado. Pelo jeito,
herdou a habilidade de Jorge Konder Bornhausen no lidar com o funcionalismo.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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