domingo, 17 de setembro de 2023

Nossa cultura raiz em perigo! Quem vai resgatá-la?

 

                                           Coral Pìccola Itàlia del ´Oro - Ouro - SC RC


     Especificamente referindo-me a Joaçaba, nossa cultura raiz está em perigo. A decadência é notável. Por algumas razões, o convencional foi sendo deixado de lado para dar m lugar ao pretensamente moderno. Vale mais o tecnológico do que o tradicional, que compõe cenários de cultura raiz, de história, de costumes, de vivências, de lutas para se ter o que se quer. Temos um capital  humano incomensurável, temos um patrimônio arquitetônico fabuloso, um potencial de ação intelectual e cultural extraordinário. Mas...

       A sociedade genuinamente joaçabense, as pessoas cujas famílias edificaram o desenvolvimento da antiga “Capital do Oeste Catarinense” reclamam e estão cobertas de razão. Descendentes de alemães, italianos e austríacos e outros, foram magnificamente empreendedores, deram a estrutura econômica para que Joaçaba crescesse forte. Os neo-joaçabenses vieram e deram sua contribuição, com sua ação determinada e a criatividade conseguiram fortalecer nossa urb. Nos meios educacionais, médicos, jurídicos e imobiliários, tivemos uma evolução invejável. Mas não podemos perder de vista a história de quem protagonizou nossa solidez lá atrás, no século passado.

       Temos dezenas de pessoas em nossa cidade, os legítimos construtores do desenvolvimento, que ganharam idade e experiência, mas que foram olimpicamente relegados a um plano secundário. Temos líderes capazes de trazer essas pessoas à pauta, para darem sua contribuição, ajudarem a resgatar e preservar nossa cultura, nossa história. Precisamos somar a energia e a disposição dos mais jovens ao conhecimento e experiências dos mais velhos e tirar o melhor disso. As eleições do próximo ano não podem ser apenas o palco do deslumbramento dos candidatos a prefeito, mas precisam mostrar a consistência dos candidatos, o discurso firme e forte, que possa nos dar segurança de que vamos ter nossa cultura realmente valorizada. As pessoas que conhecem não precisam de cargos, são bem sucedidas. Precisam, sim, de quem as lidere e as coordene!

       Tragédia no Sul – o drama que se repete – As ocorrências climáticas adversas, com um desastre natural que abala o humano, o ecológico e o econômico, no Rio Grande do Sul, nos mostra que o mundo precisa ter mais do que reuniões, fotografias, discursos e conversa fiada. A realidade é bem mais triste e séria do que os metidos a salvadores do mundo, principalmente da Europa, se referem ao aquecimento global e ao comportamento climático. Fabricaram carros e máquinas, alimentaram chaminés, jogaram monóxido de carbono e todas as substâncias tóxicas possíveis no planeta Terra e ainda ficam querendo dizer ao Brasil o que nós devemos fazer. E podemos incluir no time dos merdas alguns jornalistas e ativistas de ONGs.

       Diante do quadro catastrófico, com a perda de vidas humanas, vimos um bosta da Globo News fazer críticas à ação das autoridades do Rio Grande do Sul que, segundo ele, deveriam ter informado a população, com previsão, sobre o que iria acontecer. O Governador Eduardo Leite, com seu conhecimento e postura de governante que conhece seu estado, numa entrevista, confrontou-se com o dito “comentarista”, dizendo que este não passa de um jornalista de “ar condicionado”, que fala sem conhecimento de causa, que a previsão e os alertas foram emitidos pela Defesa Civil, mas que não se previa, e isso é praticamente impossível de se fazer, que as chuvas se concentrassem em determinados pontos, com alta concentração na sua precipitação. Eduardo Leite tem o apoio de quem sabe distinguir o que é realidade do que é opinião de gente despreparada, seres abrigados em ambientes de “ar condicionado”.

       Apenas para reativar a memória – Quando houve uma calamidade no Nordeste, Lula passou por lá antes de uma viagem ao velho mundo. Bolsonaro, diante de uma tragédia na Bahia, ficou em suas férias em Santa Catarina. Agora, Lula foi buscar brilho em viagem internacional, mas não passou antes pelo Rio Grande do Sul. Muito parecidos: um não gosta de lá, outro não gosta de cá!

       O cumprimento das promessas de Jorginho Melo para com o funcionalismo  - Jorginho anunciou um pacote em favor da Educação e dos aposentados. Vai reduzir, gradativa e parcialmente, os prejuízos dos servidores aposentados, que no Governo anterior passaram a ter descontos previdenciários de 14% em seus recebimentos. Anuncia um concurso público para a educação, o que garante que o servidor tenha previsibilidade. Também comunicou que a descompactação da tabela dos vencimentos não será possível agora, mas garantiu que o assunto voltará à analise mais adiante. Melhor ser sincerão e resolver do que enganar, como já o fizeram alguns dos governadores do passado. Pelo jeito, herdou a habilidade de Jorge Konder Bornhausen no lidar com o funcionalismo.

Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com

 

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