Público presente na FECACI - Joaçaba - SC
Tenho tentado,
arduamente, não ser chato! Mas, de repente, numa escorregada, acabo sendo um
deles. Tento evitar a mesmice dos assuntos a escrever nas minhas crônicas e em
meus artigos. E, muito mais, em meus poemas. Certamente que sou autor de mais de
10 mil deles, a maioria sonetos. (Lembro que nosso maior sonetista foi, sem
nenhuma dúvida, o Doutor Miguel Russowsky, que veio de Capinzal, onde já atuava
como médico, para consolidar sua carreira aqui em Joaçaba. A de médico
atencioso e humano, a de contista e sonetista e, por que não, dramaturgo.)
Costumo ler toda
a sorte de papeis que aparecem em minha frente. Agora, mais recentemente, os
sites regionais e os brasileiros. E, quando há uma querela internacional, busco
informações em sites dos diversos continentes, as publicações em Inglês. Mas,
de tudo isso, o que mais me chateia é ver que pessoas costumam tomar uma
posição e nunca mudam, não apresentam nenhuma versatilidade. Já Dizia meu caro
Professor Francisco Filipak, eminente em sua capacidade criativa e capital
intelectual, que a vida é bela e que precisamos propagar o belo e o bem em
todos os universos. E, dizia-me o não menos iminente professor Nelson Antônio
Sicuro: “A comunicação é o processo de influenciar os outros!”- Não era dele a assertiva,
mas era muito difundida no início da década de 1970.
É chato todo o
jornalista esportivo que declara por qual clube torce. A opinião dele pode ser
a mais isenta possível, mas eu não acredito nela. Como não acredito em quem
toma as dores da esquerda ou da direita exacerbadamente, quem usa dos meios de
que dispõe para influenciar os outros tentando doutrina-los. Sim, torna-se
chato, repetitivo, e intolerável!
Posso dizer o
mesmo dos comentaristas de TV aberta, por assinatura, ou mesmo que têm canal no
YouTube. Não consigo ver nada de bom em quem manifesta sua tendência política exageradamente,
e tem nas mãos um canal de comunicação. O cidadão comum, este sim tem todo o
direito de dizer o que acha certo, na opinião dele, mas mesmo discordo de que
possa dizer tudo o que quer. Se não quer respeitar o outro, então respeite ao
menos os seus familiares, as pessoas mais próximas. Dentro de uma mesma família
podem haver antagonistas na política, no futebol, em diversos campos da
atividade humana. Mas, pessoas deixarem de se falar por causa de divergência de
opinião, é extremamente preocupante.
O êxito da
FECACI em Joaçaba –
Depois de uma dúzia e meia de anos de espera, novamente um evento de
significativa importância para Joaçaba. Gestado e realizado em curto espaço de
tempo, pode-se dizer que atendeu às expectativas da grande maioria. A exposição
bem organizada, os estandes bem dispostos, a qualidade e a diversidade do que
foi mostrado aprovada. Os shows também tiveram apoio popular, mesmo com o frio
que reinou durante o evento. Uma forma de as pessoas que estão desacostumadas
com feiras modernas conhecerem o que existe no mundo real e no virtual.
As reclamações,
e com muita razão, se deram por conta do alto valor cobrado pelo
estacionamento, R$ 30,00 por veículo. O acesso ao mesmo, por ser numa rodovia
movimentada, também precisa ser melhor, mais seguro, melhor desenhado.
Lembrando que, no aeroporto de Chapecó pagam-se diárias a partir de R$ 7,00. Em
Navegantes, de R$ 15,00. Em Curitiba, a partir de R$ 18,00, com transfer ao
terminal. E Em locais bem próximos ao
centro da Capital Ecológica do Brasil, R$ 30,00 por um pernoite do carro. De
qualquer forma, aplausos aos organizadores e, em especial, aos expositores.
Eleições em
Joaçaba – As
especulações sobre as candidaturas em Joaçaba às eleições majoritárias em 2024
são muitas. Além de alguns joaçabenses que fazem parte do staff de Jorginho
Melo, todos os vereadores atuais alguns
ex podem ser candidatos, reúnem perfis adequados ou satisfatórios. Para
Prefeito ou Vice, cada um de na proporção de sua força política, de seu
partido, ou de sua condição pessoal. Também há uma força de alguns meios de
comunicação por uma candidatura do time do Bigode. Mas há dois nomes muito respeitados no meio
empresarial e no comunitário: Hipólito Kremer e Sérgio Bucco. O alemão e o
italiano são muito fortes, dinâmicos, têm boa biografia pessoal respeitável e a
aprovação da grande maioria do empresariado. A briga, que precisa ser saudável,
será muito boa.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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