Quatro
Institutos de Pesquisa detectaram sensível perda de popularidade do Presidente
Lula, com a consequente piora na avaliação do desempenho do Governo no terceiro
mandato do Presidente. Mas a que mais impactou nas hostes governistas foi a do
Datafolha, instituto que muito ajudou-o na reeleição, quando vinha divulgando
resultados diferentes do que os auferidos no pleito de 2022. A pesquisa foi
muito abrangente e avaliou os três Poderes da República. Até a Câmara dos
Deputados melhorou sua avaliação. STF continua desacreditado. Como consequência
da perda de popularidade, Lula cobrou mais “publicidade” dos ministros. O que
ele precisa fazer é avaliar sua conduta pessoal, e da sua esposa, que estão longe da realidade de a
maioria dos brasileiros.
A vinda do
Presidente francês Macron ao Brasil, com “passeio” pela Amazônia, deveria
servir para aquele mandatário ver que nós temos mais áreas com florestas
naturais do que ele e os outros cheios de razão da Europa acham que temos. Lá
eles detonaram com o Meio Ambiente, cometeram graves crimes, e agora ele vem
aqui para dizer o que temos que fazer.
As defesas que são
feitas das áreas da reserva Yanomâmi são risíveis. São 9.000 indígenas que
detêm um território do tamanho do estado de Pernambuco ou dois territórios da
Suíça. As ongs dizem o que eles têm que fazer, como devem comportar-se, etc
cetera e tal. Enquanto isso, os aviões da
Força Aérea Brasileira e os soldados do Exército ficam lá lançando
paraquedas com cestas de alimentos. E os soldados fazendo a distribuição. O
volume é grande, ao que parece e pode ser constatado. A ação é tão grave quanto
dar as esmolas das bolsas disso-e-aquilo para que muitos não precisem trabalhar
e nem se esforcem para evoluir, quer indo para a escola, quer buscando emprego,
ou realizando alguma atividade produtiva. Vergonha nacional, demagogia,
oportunismo e zombaria da cara de quem trabalha, produz e paga impostos.
Posição (e
exposição) pública dos ministros do STF - Qualquer ser que se ache racional
sabe que juízes não deveriam se manifestar sobre julgamentos de forma
antecipada. Nem opinar sobre as condutas da classe política, mesmo porque eles
precisam ser imparciais. Embora nas instâncias inferiores os juízes tenham
comportamento exemplar e aplaudível, os altamente togados de Brasília não
conseguem “segurar-se”. A maioria deles se manifesta publicamente sobre
assuntos relacionados a ações que estão tramitando, o que não ajuda em nada.
Julgamento de
Sérgio Moro - No Paraná, está em curso o destino político do Senador Sérgio
Moro, o ex-juiz da Lava Jato. O juiz relator do caso fez seu trabalho propondo
a absolvição de Moro. As especulações estão sinalizando de que, de sete, há
dois contrários e dois favoráveis ao Senador, que está sendo acusado de abuso
de Poder Econômico, em ações propostas de um lado pela turma da esquerda e de
outro pelo PL, o Partido do ex-Presidente Jair Bolsonaro. Os dois lados já
estão com pretendentes a disputar os votos dos paranaenses numa eventual eleição
para se escolher um substituto para Moro. O ex-endeusado, agora consegue ter
como inimigos direita e esquerda. Porém, não nos esqueçamos que ele foi eleito
com excelente votação e que os paranaenses o reconhecem como seu legítimo
representante no Senado. Então, a vontade do eleitor pouco conta?
Candidatos a
Vereador : Ilusão, despreparo, decepção!
– Tenho buscado informações sobre os possíveis candidatos a cadeiras nas
Câmaras Municipais nas eleições deste ano. Pouca coisa mudou! Os partidos estão
com muitas dificuldades em encontrar candidatas em suficiência para cumprir
com o que determina a Legislação Eleitoral. Sou contra cotas de qualquer
espécie, para qualquer fim. Todos devem ter suas conquistas pelo mérito e não
pela proteção.
Nas eleições de
2020, muitas vereadoras e prefeitas foram eleitas. Nossa microrregião teve
candidatas que deram “um vareio” nos homens. Dezenas de eleitas, representando
bem seus eleitores no Poder Legislativo. Me parece que as mulheres são mais
determinadas e têm maior clareza do que buscam. Os partidos procuram inscrever o maior número de candidatos
possível para que somem na legenda e ajudem a eleger o desejável número de
vereadores. Pura ilusão! Pessoas que não conseguem se bancar, não exerceram
liderança comunitária, não têm capacidade de defender uma ideia, só dão
trabalho aos partidos e poucos votos rendem. Melhor cinco candidatos que
possam angariar votos do que dez que não têm condições de sair do chão e são
apenas uns iludidos. A preparação política precisa vir da vida toda, o
candidato ou candidata precisa ter credibilidade para que o eleitor possa
sentir-se bem representado pelo candidato em que vota.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
Publicado no Jornal Cidadela - Joaçaba SC
Em 04-04-2024
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