Loja da Havan inaugurada em Joaçaba - SC, EM 02-12-2017
200 empregos diretos e 7.000 m2 de área construída.
200 empregos diretos e 7.000 m2 de área construída.
Estamos
terminando mais um ano em nosso calendário civil. E, como acontece quando se
espera por outro, passa-se a imaginar o que se quer para o período seguinte.
Alguns estabelecem metas, outros imaginam-se pagando as contas velhas e fazendo
novas, programando viagens, lazer, estudos, negócios, e assim por diante. E há
aqueles que gostariam de ter, ao menos, a oportunidade de um emprego com
carteira assinada. Que, aliás, embora a propaganda governista tente ensejar
otimismo, a realidade é um pouco diferente. As ocupações têm sido informais,
cada um está se virando como pode.
O ano que se
finda foi o em que foquei meu pensamento na cultura e no turismo. E lembrei-me
do que dizia o Governador Raimundo Colombo em seu primeiro mandato, sobre
eventos: “Evento é... vento!” – Concordo com ele em gênero, número e caso. Isso
porque ouço as notícias sobre as viradas de ano em Santa Catarina. Com o
dinheiro encurtado, quem quer ganhar o dinheiro dos turistas ou simplesmente
divertir sua população, tem que ter a coragem de fazer as coisas acontecerem
com criatividade e transparência. Então, seleciono a cidade de Blumenau como um
bom exemplo: Não vai faltar dinheiro para a festa da virada, porque a
Oktoberfest apresentou um lucro de pouco mais de 4 milhões de reais. E o
dinheiro sobrado é utilizado para a promoção de todos os outros eventos da
cidade durante o ano. Um bom exemplo para nós, que temos um carnaval bem
organizado e bem promovido, mas que, em todos os anos, se corre atrás de
dinheiro para que aconteça.
Tenho minha
opinião: o carnaval é necessário para Joaçaba, pois a cidade ficaria morta no período
entre o Natal e a Páscoa se não houvesse algo que motivasse as pessoas a virem
para nossa cidade ou mesmo as nativas aqui permanecerem. Nem faço as contas do lucro, mas da perda de
auto-estima que geraria a sua falta. E
também imagino que a redução do custo da promoção passa pela construção de um
sambódromo fora da área central, sem causar transtornos à população, com
aproveitamento da estrutura durante o ano todo como atração turística e, quem
sabe, a sonhada “escola única”.
Treze Tílias e
Piratuba são cidades que têm know-how em promoção de festas. Atraem grande
público para seus domínios e lucram muito com o turismo. Cultura forte, bem definida
e bem explorada, lideranças engajadas, menos opinião em redes sociais e
falação, mais ação e resultado.
O acontecimento
do ano, em nosso Oeste, foi a volta por cima da Chapecoense, que perdeu seu
elenco e dirigentes naquele desastre aéreo, na Colômbia, em 29 de novembro do
ano passado. Engajamento das lideranças, replanejamento, recomposição do elenco
e, agora, classificada para a disputa da Libertadores da América, taça este ano
conquistada, com muito mérito, pelo Grêmio.
A construção da
mega loja da Havan, em Joaçaba, em tempo recorde, pode ser analisada da mesma
forma como a Chape se recuperou. A determinação do empresário Luciano Hang, com
capital disponível, bom projeto e boa gestão, deixou a opinião pública
embasbacada e perguntando: “Por que no serviço público as coisas não andam
assim?” - E eu faço a mesma pergunta e
eu mesmo respondo: Porque no serviço público tudo é engessado e o empenho das
pessoas não é proporcional ao salário que recebem para servir à população. E há a ideia
de que a população é que deve servir e não a de que ela é que deve ser
servida... A existência da população é que justifica a de se ter o serviço
público. Pensemos seriamente nisso!
Euclides Riquetti – escritor – membro da ALB/SC
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!