A garça voa o voo leve da alma
Voa a garça
Voa como a branca pluma, com graça
Voa a garça.
E no voo breve, voa lenta, calma
Voa com toda a graça a garça.
Voa o infinito, voa por instinto
Voa sobre o monte a a garça...
E pousa na torre da igreja
Ou na árvore da praça
Voa a pousa a garça.
E seu voo atrai o disperso
O menino, o esperto
O velhinho, o passante
E voa de novo a garça.
Vai, seguindo os trilhos dos raios de sol
Cortando o azul, a garça.
E pousa suavemente sobre a nuvem
Uma nuvem feita branco lençol...
E descansa outra vez a garça!
(A garça povoa os meus sonhos, orienta minha vida.
A garça é meu ser, é você, sou eu...
A garça é meu norte seguro, é minha inspiração...
É minha emoção transmitida no papel...
Euclides Riquetti
Com este poema, que compus há duas décadas e pouco, fiquei entre os
10 melhores no concurso nacional de poesias promovido pela Academia
de Letras do Brasil - com sede em Brasília - DF , no ano de 2010, tendo
recebido o prêmio Mário Carabajal de Literatura. Está entre os de que eu
mais gosto. Minha filha Michele leu-o, na Igreja Matriz de Capinzal-SC,
em 05-05-1998, na missa de despedida de meu saudoso e querido irmão
Ironi Vítor Riquetti.
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