domingo, 26 de dezembro de 2021

Morrem Célio da Cunha Tavares e Maria Casara Poyer - dois amigos!

 


       Tomei conhecimento, hoje, da perda de duas pessoas que sempre prezei muito: Célio da Cunha Tavares, de  Zortéa, e Maria Casara Poyer, prima em terceirio grau, moradora da área rural de Lacerdópolis. Às famílias enlutadas, minhas mais sentidas condolências. 

       Nos primeiros dias de março de 1977 fui morar em Duas Pontes, interior de Campos Novos, na divisa com Capinzal. Duas Pontes originou o município de Zortéa. Viemos de União da Vitória, onde morávamos na Avenida Manoel Ribas, número mil. Em Zortéa, em razão de a casa que deveríamos morar ainda não estar disponível, descarregamos a mudança do caminhão da Transiguaçu nas dependências da Escola Básica Major Cipriano Rodrigues Almeida. Duas semanas depois, foi-nos concedida  uma casa para morar. Éramos vizinhos das famílias Gonçalves e  Mantovani, à frente. À esquerda, o colega Antônio Vilmar Varella, conhecido como "Professor". À  direita, nossso vizinho mais próximo, o Célio da Cunha Tavares e a esposa Tereza. O casal tinha uma filhinha pequena. A Tereza deu muito apoio à Miriam, que era muito jovem, trazia bolachas, cucas, bolos, repartia conosco as coisas que preparava em casa, com muito esmero e capricho. Célio também foi motorista d ônibus da Manfredi e atuou na Prefeitura de Zortéa. 

       Tão logo chegamos, vieram dar-nos boas vindas. Tomávamos água do poço deles, que era perfeitamente potável. Adiante, o Célio se tornou meu aluno na escola. Trabalhava na sessão de esquadrias de madeiras, na Zortéa Brancher S/A. Era um profissional de alto nível, muito competente e prestativo. Dividimos com ele várias funções comuntárias, tanto na Capela de Santa Catarina quanto na Escola. Era uma pessoa reservada um cidadão extremamente educado. No dia 24, véspera de Natal, foi morar no céu...



       Nas minhas andanças pelas comunidades rurais, no território que compreeendeu no passado, sucessivamente, Cruzeiro (Joaçaba), Capinzal, Ouro, e hoje Lacerdópolis, pouco antes da pandemia,  passei pela propriedade da família Poyer, em Pato Roxo. Ali fui recebido pela Mariazinha, a Maria Casara Poeyr. Coversamos muito sobre o passado, ela era originária da Linha Caçador. Era minha parente en grau relativamente distante. Respeito e tenho afeto pelos meus parentes, independentemente do grau. Faleceu no HUST, em Joaçaba, dia 23. 


Euclides Celito Riquetti

26-12-2021


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