Na madrugada silente
Perco-me, em pensamentos, na madrugada silente
Nas profundezas insólitas da meditação
Os redemoinhos fazem girar minha mente
E mergulho nas indefinições de minha imaginação.
Atiçam-me os pensares de minhas lembranças
Voltam-me ao radar tantas coisas já vividas
Da maturidade, juventude, adolescência e infância
Uma ampla e confusa dimensão a ser compreendida.
Papel, lápis e caneta, ou o insensível computador
Instrumentos de meus registros poéticos constantes
Também são meios de cantar a vida, cantar o amor.
Corpos, almas, abraços, beijos ou ruas bucólicas
Jamais haverá um depois, se não tiver havido o antes
Não haveria asfaltos sem antes obras melancólicas...
Euclides Riquetti
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