Verdes folhas
Do ramo da rosaFlutuam solitárias
Sobre as incertezas.
Pequenas bolhas
Na água inodora
Emergem crisálidas
Em sua leveza.
Nuvens densas
Confundem o dia
Mudam o céu
Escondem o sol.
Tardes imensas
Nos dão nostalgia
Da noite, do véu
Do céu arrebol.
Pequenas lembranças
As folhas nos trazem
Do tempo passado
Do longo caminho.
A vida balança
Na verde ramagem
No ramo quebrado
Na ponta do espinho.
E eu
Que sou eu
Que sou teu
Quero o amor que foi meu
E que nunca morreu.
Euclides Riquetti
Republicação do poema que consta no livro:
"Santa Catarina Meu Amor"-
Da ALB-SC em 2010.
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