Tome meu chima com carinho de poeta
Segure a cuia com seus dedos delicados
Enfeite-a com as unhas da cor predileta
Sorva-o com seus lábios caramelados.
Tome meu chimarrão com erva nativa
Água quente, límpida, ali mergulhada...
Na cuia por suas mãos já tanto curtida
Desce pela garganta morna e embalada.
Tome nosso chimarrão quente e amargo
Na bomba de mate com liga de alpaca
Nativa bebida nos campos de meu pago.
Tome nosso chima pensando em mim
Num poeta postado às luzes da ribalta
O amor que vale tem começo e não fim.
Euclides Riquetti
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