Manhãs de outono, frescas aragens do mês de maio
Cinza espalhado no céu, pássaros acanhados
Folhas inseguras, despreendendo-se dos galhos
O sol querendo nos saudar com seus tímidos raios...
Manhãs dos poetas como são as outras todas
Da caneta e do papel, das palavras nele jogadas
Dos versos escritos, dos bonitos, e dos rejeitados
Das mulheres meninas, das já moças e das lobas.
Manhãs de outono, das goiabas e das laranjeiras
Dos odores que vêm das plantas que vicejam
Das cores das rosas, dos espinhos das roseiras.
Manhãs dos poetas, dos enamorados e dos sonhadores
Das mentes que criam, dos pensamentos que navegam
Dos que, na noite, foram amantes, anjos ou pecadores...
Euclides Riquetti
Cinza espalhado no céu, pássaros acanhados
Folhas inseguras, despreendendo-se dos galhos
O sol querendo nos saudar com seus tímidos raios...
Manhãs dos poetas como são as outras todas
Da caneta e do papel, das palavras nele jogadas
Dos versos escritos, dos bonitos, e dos rejeitados
Das mulheres meninas, das já moças e das lobas.
Manhãs de outono, das goiabas e das laranjeiras
Dos odores que vêm das plantas que vicejam
Das cores das rosas, dos espinhos das roseiras.
Manhãs dos poetas, dos enamorados e dos sonhadores
Das mentes que criam, dos pensamentos que navegam
Dos que, na noite, foram amantes, anjos ou pecadores...
Euclides Riquetti
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