sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Como nas outonais madrugadas

 




Como nas outonais madrugadas

Com caneta e papel aberto

Escrevo meus versos

Que jogo ao vento

Que vão como meu pensamento

Sobrevoar seu coração deserto!


Em meios novos e digitais

Registro minhas alegrias e meus ais

Digito minhas crônicas e poesias

Faço isso todos os dias

Não me esqueço disso jamais!


Nas outonais madrugadas 

Tiro as palavras do nada

E vou alinhando-as com certa ordem

Antes que as pessoas acordem

Para uma nova jornada.


Às vezes tudo me vem com facilidade

Em outras, alguma dificuldade

Em que tenho que rimar adjetivos

Ou mesmo substanciar substantivos

Para falar apenas amenidades.


E é assim que eu vou mantendo acesa

Que consigo ter alguma destreza

Minha chama de poeta criador

Cuja alma já rimou dor com flor

Cuja imaginação já deu à feia a beleza.


Então, que Deus abençoe meu público leitor

Que me possibilita ser humilde escritor

Que nas madrugadas, manhãs e tardes

Vai tecendo cordas sem alardes

Para laçar um grande amor!


Euclides Riquetti

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