Os quatro candidatos melhor colocados nas pesquisas eleitorais 2022
Dizer que a
campanha eleitoral para as eleições de Presidente da República foram
antecipadas por alguns meses, é pouco. Na verdade, a campanha começou tão logo
veio a Pandemia da Covid 19, quando João Dória e Jair Bolsonaro começaram uma
contenda com relação à compra e produção de vacinas. Dória, com sérios
problemas com os funcionários públicos do estado de comandava, em especial
aposentados e professores, acabou sufocado e seu partido, o PSDB, bateu em
retirada e foi tomar banho de sol em Paris. O espaço que achava deter foi
ocupado por Luiz Inácio Lula da Silva, ex-Presidente, representando o Partido
dos Trabalhadores, que terá o maior tempo disponível para propaganda na TV,
pois sua coligação envolve partidos que têm uma representação, somada, de 140
deputados na Câmara Federal. Lula vem dividindo a preferência do eleitor com
Jair Bolsonaro, que terá o segundo maior tempo de TV, que lhe será conferido
por contar com 101 parlamentares no seu apoio. Um terceiro, Ciro Gomes, do PDT, vem ocupando
o terceiro lugar nas pesquisas, mas seu partido tem apenas 28 deputados
federais, o que o deixará em quinto lugar no tempo de TV. É desenvolvo em suas entrevistas, tem
raciocínio rápido e lógico, consegue posicionar-se bem. Nem precisa de muito
tempo para propagar suas ideias, pois é rápido no gatilho em sua fala. Atira
para a direita e para a esquerda!
O PSDB ainda teve
a sorte de colocar uma candidata e Vice-Presidente, a Senadora Mara Gabrilli,
na chapa de Simone Tebet, do MDB. A coligação delas tem 82 deputados federais,
o que lhe dá o terceiro maior tempo de TV. Se o eleitorado feminino quebrar sua tradição
de votar nos homens, elas poderão sair-se bem nas eleições e, mesmo não indo
para o segundo turno, carregarão muitos parlamentares para ocuparem cargos em
Brasília. Mas o MDB está rachado e grande parte de seus parlamentares estarão
apoiando Lula para Presidente. A candidata Soraya Thornicke, do União Brasil,
com 81 parlamentares, terá o quarto tempo na TV. Outros candidatos de partidos
ou coligações menores, também aquinhoados dom o Fundo Partidário, uns mais e
outros menos, também estão disponíveis aos nossos olhos e ouvidos. Outros
partidos terão horário muito ínfimo e deverão usar outros meios para se
comunicarem com o eleitor.
Há uma
percepção, analisando diversas pesquisas qualitativas, de que está ocorrendo
uma redução, lenta, na diferença das preferências entre Lula e Bolsonaro. E
estamos acostumados com duas possibilidades: a) A de que uma pessoa que esteja
fora da polarização comece a aparecer e ganhar a simpatia popular e, b) A de
que algum candidato possa ser derretido. Só no decorrer da campanha saberemos o
que acontecerá!
Em nível
estadual, teremos a eleição mais disputada de nossa História, pois há 9
candidatos querendo o cargo de Governador. Alguns analistas estão classificando
como 5 muito fortes e equivalentes, Carlos Moisés (Republicanos), Jorginho MelLo
(PL), Esperidião Amin (PP), Gean Loureiro (União Brasil) e Décio Lima (PT). Os
outros quatro situam-se, dois deles, numa categoria com possibilidades de
crescerem em sua campanha e outros dois praticamente sem chances. Para o
Senado, Kennedy Nunes (PTB), Raimundo Colombo (PSD), Jorge Seif (PL), Afrânio
Boppré (PSOL), Caroline Sant´anna (PCO), Celso Maldaner (MDB), Dário Berger
(PSB), Gilmar Salgado (PSTU), Hilda Deola (PDT), Luiz Barboza Neto (Novo).
Virar político
tornou-se um bom negócio. Alguns têm ideais a defenderem, outros querem
realizar projetos pessoais, outros representam setores da sociedade. Mas todo o
processo envolve o ato de filiar-se a um partido político, submeter o nome à
aprovação em convenção partidária, efetuar os registros no Tribunal Regional
Eleitoral, ter a candidatura homologada e cumprir um severo rito burocrático. O
trâmite burocrático, a execução financeira, as prestações de contas e o
comportamento dentro de normas previstas em Lei dão muito trabalho. Então,
partir para uma aventura, cujos resultados podem ser bem diferentes do que o
candidato espera, é uma decisão a ser bem pensada antes de consumada. E, na
difícil condição de eleito, não deixa de atender às expectativas dos seus
eleitores.
O que a população espera dos candidatos? Seriedade,
honestidade, trabalho, geração de empregos, desenvolvimento para o crescimento
econômico, segurança, educação, saúde, Justiça social e reajuste da tabela do
Imposto de Renda!
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
Richetti, quanta mentira, nunca se enganou tanto!
ResponderExcluirbolsonaro cansou de brincar nas motociatas pelo Brasil afora, zombou do povo, cooptou forças armadas, polícia, igrejas...enchendo essa gente de dinheiro público. Agora, assustado com as pesquisas, fez a pec do desespero, maior compra de votos da história, uma afronta à Constituição federal e à lei 9504/97 que rege as eleições.
Com os combustíveis é outra história parecida - primeiro elevou os preços ás alturas (atendeu os acionistas que encheram o bolso), depois fez mágica para baixar os preços (agora precisa dos votos).
O bom governo não precisa de mágicas, tem projetos e os executa em benefício de seu povo. Isso o genocida nunca fez e nunca fartá porque seu oportunismo maroto o impede.
Pelo andar da carruagem vemos que o povo não se vende, ele sabe como funciona esse desgoverno que está ai.
Melhor assim: ganhar a eleição, assumir o comando e aplicar a lei, só isso..
DEMOCRACIA SEMPRE!