Afaguei-te, rosa clara, na madrugada
Tão logo como a chuva começou a cair
Não há nenhum castelo de pedra para ruir
Apenas a mansão dos sonhos imaginada...
Desafiei-te a desafiar-me, bem agora!
Joguei-te palavras soltas, desconexas
Fizeste com elas frases tão complexas
Como relógio quebrado, dia sem horas!
Cortejei-te com coragem, corajosamente
Só para fazer-te este soneto desarrumado
Importa-me que o leias amadamente...
E, por fim, em teu corpo eu me deliciei
Eu, com meu coração já acalmado
Quis dormir e, mesmo tarde, te degustei!
Euclides Riquetti
06-10-2022
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