Já durante as
apurações dos votos aos candidatos a Presidente da República, Governos
Estaduais, Senadores, Deputados Federais e Estaduais, no início da noite de
domingo, 02, era perceptível a discrepância entre os números anunciados por boa
parte dos Institutos de Pesquisa e os percentuais de votos que vinham sendo
obtido por candidatos, principalmente aos cargos de Presidente da República,
Governador e Senador. As críticas, principalmente ao IPEC (ex IBOPE), e ao
Datafolha, foram-se avolumando e acabaram vindo de todos os lados. Erraram
feio!
O Ipec,
principalmente, errou em pelo menos 24 dos 27 estados em que pesquisou. Precisar
o tamanho da merda, depende da opinião de cada um. Acertou com afinco apenas em
Minhas Gerais. E os erros foram os mais absurdos, ultrapassando muito a margem
de erro. Pesquisas influenciam boa parte dos eleitores, que gostam de votar em
quem está na frente. E isso pode afetar os candidatos, que perdem votos.
Para os comandos
de campanhas e militantes, podem acontecer duas situações: A euforia faz com
que as pessoas migrem sua preferência para os que estão na dianteira; ou a acomodação pelo senso de vitória faz com
que a militância pare de agir, enquanto os adversários trabalham mais e obtêm
melhores resultados.
O segundo turno da eleição presidencial –
Lula e Bolsonaro chegaram ao segundo turno. O comando de campanha do petista
trabalhava para o convencimento do eleitor para que votasse em Lula e o
processo eleitoral acabasse já no domingo. Isso crendo nos números das
pesquisas de pelo menos 4 institutos de pesquisa. O resultado não foi o
pretendido, deu segundo turno e a eleição fica em aberto. Agora, os dois
finalistas estão buscando apoios. Lula cerca o MDB de Tebet e o PDT de Lula.
Ciro diz que obedecerá as determinações de seu partido, que apoia Lula, mas é
certo que não fará muita força. O MDB deixará os diretórios estaduais decidirem
o que fazer, pois em casa estado há uma situação particular.
Nacionalizar a
decisão pode causar grandes cisões no meio emedebista. E Bolsonaro obteve o
apoio de Romeu Zema, governador reeleito de Minas Gerais pelo Novo, e Rodrigo
Garcia, do PSDB, que ficou fora do segundo torno em São Paulo. Naquele estado,
o PSDB é o mais tradicional rival do PT. PSDB, PSD e MDB serão partidos “bem
partidos” neste segundo turno. Haddad, em São Paulo, bateu forte em Rodrigo
Garcia e acabou por jogá-lo para o lado de Bolsonaro neste segundo turno. No
Rio de Janeiro, Bolsonaro tem o apoio do
governador eleito no Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
As experiências
me mostram que uma grande parte dos índios não seguem os caciques. Os mais
pragmáticos têm duas orientações: os fisiológigos, pensam nos cargos que podem
conseguir para seus apaniguados. Os idealistas, pensam no futuro, não agem com
a emoção ou o interesse imediato, mas pensam o futuro. Ainda, os mais
habilidosos, já vão imaginando o que podem fazer, em suas cidades, nas eleições
daqui a dois anos, em nível municipal. Na política, prosperam mais os equilibrados,
os que não se queimam por pouco motivo. Sem esquecerem que, aliado de hoje,
pode ser adversário amanhã.
Jorginho e Décio
no segundo turno em Santa Catarina – Os candidatos Jorginho Melo, do PL,
partido de Jair Bolsonaro, e Décio Lima, do PT, partido de Luiz Inácio Lula da
Silva, estão no segundo turno em nosso Estado. Décio fez um punhado de votos a
mais que o Governador Carlos Moises e passou para a final. A diferença em
número de votos é grande e os catarinenses têm grande preferência por Jair
Bolsonaro. Ambos estão costurando apoios mas Jorginho é o favorito para a
vitória. Só algum fato novo importante pode alterar o curso das coisas.
Euclides
Riquetti, cidadão honorário de Capinzal- O escritor Euclides Celito Riquetti
foi agraciado com o título de Cidadão Honorário de Capinzal, com sessão solene
do dia 28 de outubro, à noite, na sala de sessões da Câmara Municipal de
Capinzal. O projeto de lei de concessão da honraria foi de autoria do
presidente do Legislativo local, Rafael Edgar Tonial, sendo aprovado pela
unanimidade dos vereadores. Riquetti, três anos antes, já recebera a horaria em
Ouro, onde foi prefeito municipal de 1989 a 1992. É o único cidadão que teve
atuação comunitária nas duas cidades e foi, por isso, homenageado com aquele
título, nos dois municípios. Riquetti é
autor dos livros “Crônicas do Vale do Rio do Peixe e outros lugares”, e
“Crônicas dos antigos Rio Capinzal e Abelardo Luz-Ouro e arredores”. Em ambos,
personagens da história dos municípios resultantes de Cruzeiro e Campos Novos
são eternizados.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogoriquetti.blogspot.com
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