Hotel Joaçaba - principal ponto de descanso dos
argentinos no Meio-Oeste Catarinense
Para a grande
maioria, o ano ainda não começou. Chega no fim de fevereiro, depois do
carnaval. Bastante gente trabalhando, o índice de desemprego diminuiu, nosso
Estado de Santa Catarina vem batendo recordes nas exportações de carnes de
suínos e de frangos. A Economia catarinense vai bem, o turismo está bombando.
Na semana
anterior houve uma avalanche de turistas argentinos nas praias de nosso
litoral, principalmente em Florianópolis, Balneário Camboriú e Itapema. Os
Hermanos lotaram os hotéis aqui de Joaçaba e arredores, os localizados às
margens da BR 282, principalmente. Estão eufóricos com o resultado da Copa do
Mundo de Futebol, com a conquista da taça de campeões, mas até preocupados com
a Economia de seu país. Mas o espírito de euforia está visível nos seus
semblantes.
Tenho observado
que algumas pessoas empreendedoras com quem eu converso puxaram o freio de
arrumação, estão cautelosos em seus novos empreendimentos, esperam para ver o
que vai acontecer nos próximos meses. A iniciativa privada brasileira é
fortíssima, os produtores agropecuários vieram salvando nossa economia. Os
produtos alimentícios estão num patamar ainda elevado, embora alguns deles
buscam o reequilíbrio. As chuvas de verão voltaram em nosso estado, o vale do
Rio do Peixe e o Alto Uruguai estão verdes, teremos uma boa produtividade no
milho.
Empreendedores
experientes e com visão de negócios, aproveitam tempos de dúvida para fazerem
aquisições de equipamentos, materiais de construção, fazerem projetos, mas
seguram um pouco as rédeas. Para quem ganhou dinheiro durante a pandemia, e
soube guardar, há ótimas perspectivas de negócios. Se os juros forem baixando
gradativamente, mesmo que lentamente, as pessoas voltarão a financiar obras,
investindo na construção civil e em plantas industriais. Quando alguém me pede
opinião, digo sempre que é preciso ter cautela, que precisamos cuidar bem do
que temos, não nos endividarmos. E, principalmente, não entregar a alma para os
bancos.
A política é um
componente alto na vida dos brasileiros. Mais atrapalha do que ajuda. Mas as pessoas
sérias e que trabalham não ficam esperando por coisas que caiam do céu e nem
por milagres. Aquela história de dar o passo conforme o tamanho das pernas é muito válida para o momento. Temos
25 dias de novo governo, logo teremos 50 e depois 100. O “100” dias é um número
bem emblemático, a cobrança começa, sempre é assim para qualquer executivo que
é eleito. A nossa região espera muito de Jorginho Mello, os professores esperam
que o novo piso do magistério seja cumprido, os aposentados querem saber como
fica a questão do desconto de 14% na previdência deles. Mais de metade dos
brasileiros esperam que Lula melhore a vida deles, reclamam que a classe
política e o STF estão se dando aumentos significativos, enquanto que o
trabalhador e o aposentado do INSS não conseguirão levar, agora, nem os R$
18,00 de ganho real no salário mínimo, ficando a promessa para o mês de maio.
Represamento de
cirurgias eletivas_ Mais de 105 mil
pessoas esperam, em Santa Catarina, serem contempladas com cirurgias eletivas. Retiradas
de úteros e cirurgias de quadris são as que estão com a fila maior, serão
necessários muitos anos para que seja zerada, mantido o ritmo dos últimos anos.
Há a necessidade de grande investimento, principalmente pelo Ministério da
Saúde e pelo Governo Estadual. Jorginho, em campanha, e mesmo depois da posse,
tem mostrado preocupação com a questão. A Secretária de Saúde, Carmen Zanotto
também está bem alinhada com o novo Governador no caso. Pessoas que estão
aguardando para serem atendidas, além da dor e do desconforto, sofrem abalos
psicológicos. Todo o esforço, de todas as autoridades, precisa ser concentrado
para a solução do problema.
Euclides Riquetti – Escritor – www.blogdoriquetti.blogspot.com
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