Silêncio no asfalto
O asfalto liso, azul-cinza matizado
É palco de nostalgias e de dilemas
O asfalto que tem o brilho prateado
É canteiro de meus prantos e poemas.
O asfalto escuro vai perdido na curva
Onde morre o sonho e vagam os atritos
Coração dilacerado em alma turva
Na sentida dor, abalos e conflitos.
O asfalto inóspito se alonga na vista
Duas faixas douradas decoram a pista
No desafio sutil, terno e sedutor.
É um instigar e uma dúvida presente
Tétrico palco da tragédia iminente:
Calou-se a voz do poeta sonhador...
É palco de nostalgias e de dilemas
O asfalto que tem o brilho prateado
É canteiro de meus prantos e poemas.
O asfalto escuro vai perdido na curva
Onde morre o sonho e vagam os atritos
Coração dilacerado em alma turva
Na sentida dor, abalos e conflitos.
O asfalto inóspito se alonga na vista
Duas faixas douradas decoram a pista
No desafio sutil, terno e sedutor.
É um instigar e uma dúvida presente
Tétrico palco da tragédia iminente:
Calou-se a voz do poeta sonhador...
Euclides Riquetti
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