No prateado do luar
Anônimo andante da noite confusa
Dos pensamentos embaralhados
Noite dos sonhos desacalentados
Das mentes mutiladas e obtusas.
Caminhante triste das ruas escuras
Das vielas lúgubres e acinzentadas
Das praças desertas, desarrumadas
Das almas pecaminosas e impuras.
Contador das estrelas acanhadas
Observador dos astros semoventes
Perde-se, com instintos indecentes
Nas mais ignotas das estradas.
Vai, em busca de cândidos alentos
De conforto para sua alma inquieta
Propagando seus escritos de poeta
No prateado do luar, no firmamento.
Euclides Riquetti
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