Vale soberano... (do Rio do Peixe)
A névoa alva nivela os montes no vale soberano
Torna-se uma imensidão de algodão desfiado
Como se Deus o tivesse num sopro criado
Para que os anjos pudessem caminhar sobre o plano.
O Rio do Peixe se oculta calmo e sinuoso
Até o ruído das aves some , esconde-se nas plantas
As mães protegem seus filhotes com as asas santas
A natureza repousa seu concerto mudo, silencioso.
Vale encantado de nosso Rio do Peixe, que orgulho!
Venho do planalto e te contemplo em todas as manhãs
Mergulham em ti os vindos das paisagens chãs
E eu também mergulho, nesta tenra manhã de julho.
Euclides Riquetti
Torna-se uma imensidão de algodão desfiado
Como se Deus o tivesse num sopro criado
Para que os anjos pudessem caminhar sobre o plano.
O Rio do Peixe se oculta calmo e sinuoso
Até o ruído das aves some , esconde-se nas plantas
As mães protegem seus filhotes com as asas santas
A natureza repousa seu concerto mudo, silencioso.
Vale encantado de nosso Rio do Peixe, que orgulho!
Venho do planalto e te contemplo em todas as manhãs
Mergulham em ti os vindos das paisagens chãs
E eu também mergulho, nesta tenra manhã de julho.
Euclides Riquetti
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