domingo, 23 de abril de 2023

Crônica de Domingo: Amigos desde sempre - alegria de reencontrar!

 

                             Domingos Dassi - Euclides Riquetti - Severino Dambrós - Vilmar Adami

       Na terça, 18, encontrei, no Supermercado Passarela, em Herval d´Oeste, amigos de longa data. É sempre motivo de muita alegria, para mim, reencontrar pessoas com quem convivi ao longo de meus anos de vida. Já na terça anterior, havia encontrado, no mesmo local, o Engenheiro Dirlei Contessoto e sua esposa, a Psicóloga Alana (Dal ´Orsoleta) e sua filhinha. No mesmo dia, até demos uma caminhada de mais de duas horas aqui pelo meu Bairro, eu e o Dirlei (meu antigo aluno de Inglês na Escola Prefeito Sílvio Santos, em Ouro, mas agora morador de Joaçaba), conversando e fazendo observações sobre o seu desenvolvimento e o potencial do mesmo para residências, comércio e indústrias. 
 
       O Vilmar Adami veio de Soledade, Rio Grande do Sul, e morou perto de nossa casa, em Ouro, na área central. Estudamos juntos no Primário, no Mater Dolorum, em Capinzal, trabalhamos juntos no Posto Dambrós, em Ouro, e foi ele que me deu dicas para aprender a dirigir carro. Numa ida a uma festa em Marcelino Ramos, em 1970, ele caiu do trem, esfolou-se todo, mas nada de grave, além dos rasgos em sua camisa vermelha.

       Depois, cada um tomou seu rumo, ele formou-se em Técnico Agrícola e eu fui para União da Vitória. Poucos dias depois de eu ter-me casado, ele e sua namorada, hoje esposa, Maria de Lourdes,  apareceram em minha casa, no Bairro São Bernardo, vieram trazer-me um presente de casamento que um convidado mandou por ele desde Ouro. Adiante, acabamos morando nas cidades gêmeas, eu em Ouro e ele em Capinzal. É aposentado como funcionário da BRF. Eu o havia visto há poucos meses, no encontro havido na AABB, em Ouro, por ocasião da  reunião dos Abrigueiros de Rio Capinzal. 
 
       O Severino Dambrós eu conhecia desde que era adolescente e ele jogava no Arabutã, em Capinzal, quando ainda jogavam no campo da Rede Ferroviária. Também atuou pela Associação Esportiva Vasco da Gama, daquela cidade, e disputou um estadual com o Comercial, aqui de Joaçaba, num campeonato em nível de profissional. Quando voltei a morar em Ouro, em 1980, ele ainda jogava no Arabutã, tinha muita vitalidade e energia. Logo depois tornou-se Diretor de Futebol e até Presidente daquele Clube. Jogamos juntos na categoria de masters do Arabutã por mais de 20 anos. Era um médio volante audacioso, sabia proteger a bola como ninguém, tinha chute portentoso e ótima qualidade no passe. 

       O Severino, além de granjeiro produtor de soja e outros grãos, trabalhou como motorista da Santos Almeida, era homem de confiança de Sílvio Santos. Uma vez, na primeira metade da década de 1970, encontrei-o ali em União da Vitória, ele fora levar Dona Lides Empinotti Santos para visitar os familiares naquela cidade. Estavam naquele Landau de cor bordô, com teto de vinil preto. 
  
        No dia que nos reencontramos, ele estava com a esposa Marília (Calza), sua companheira de todas as horas, que tem uma história bonita e importante legado deixado na APAE daquela cidade. Recentemente, comemoramos, com o Gringo, o Encontro de Gerações, com ex-atletas do Arabutã, no  estádio da Baixada Rubra, em Ouro. 

       O Domingos Dassi conheço há nove anos, fomos colegas no cursinho de informática do SESC, aqui em Joaçaba. Sua saudosa esposa, Judit Barea Dassi, era professora de música, proprietária de um  Conservatório Musical, nesta cidade. A simpatia do Domingos é tanta, que até se pode encontrar alguém tão afável e agradável quanto ele, mas jamais um que supere o nível de empatia desse cidadão que foi funcionário do INSS e está aposentado. É natural de Getúlio Vargas, onde estudou em Colégio Marista, fez o serviço militar no Batalhão de Cavaçaria, de Alegrete, RS, e veio para Joaçaba aos 19 anos, onde trabalhou e conheceu a esposa, a saudosa Judit. 

       O Domingos e a filha, Leila, são meus amigos muito confiáveis, inclusive foram comigo em excursões que eu  costumava organizar, para Bituruna, Faxinal do Céu e Porto União da Vitória, e na região de Nova Bassano, Nova Prata, Veranópolis, Serafina Correa e Paraí, no Rio Grande do Sul. Ele sempre tem uma nova piada, uma nova brincadeira, algo para animar grupos quando se reúne. 
 
        Aos amigos mencionados, todos eles, um grande e carinhoso abraço, desejando saúde, felicidades e vida longa para todos nós!

Euclides Riquetti
23-04-2023



       

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Amigos, peço-lhes a gentileza de assinar os comentários que fazem. Isso me permite saber a quem dirigir as respostas, ok? Obrigado!