Espera-me, mar!
Tu e tuas águas turbulentas
Tu e tuas mágoas nevoentas
Inspira-me, mar!
Trago-te meu corpo e minha mente
Serenamente!
Venho, calmamente, do Oeste
Para nadar em tuas águas agitadas
Para me banhar em tuas águas esverdeadas
Do Leste!
Trago-me para que me açoites
No brilhar do dia
Na chegada das noites...
Espera-me, mar!
Eu e meus versos estrambólicos
Para saudar teus raios simbólicos
Inspira-me, mar!
Espera-me...
Apenas espera-me...
Bem assim!
Euclides Riquetti
12-04-2017
terça-feira, 16 de julho de 2019
Um poema de inverno
Tentei compor um poema de inverno
Que se tornasse eterno...
Algo muito simples e natural
Mas fenomenal...
Tentei rabiscar as palavras no papel
Da cor do mel...
Um poema docemente doce
Que açucarado fosse...
Tentei convencer você a voltar
Voando pelo ar...
Para poder chegar até mim
Simples mente assim...
Tentei, tentei, mas não consegui!
Não consegui produzir algo convincente
Algo que a seduzisse assim, de repente
Mas não consegui!
Euclides Riquetti
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